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O Talmude Babilônico – A lei oral de Israel


Esta é a segunda edição de sua tradução, que surgiu pela primeira vez em 1896, pois ele acreditou em seu potencial e conseguiu despertar os olhares dos curiosos e dos eruditos do mundo, para uma  obra considerada como uma  das melhores literária do judaísmo desde das eras mais  remotas.  

Todos professores, estudantes e exploradores do judaísmo podem finalmente aproveitarem essa valiosa oportunidade de olhar para um livro era considerado selado, para o resto do mundo. 

Certamente ele passou a ser um encorajador para que vãs das leis de Deus e da história judaica, procurem melhorar também seus conhecimentos sobre as tradições, costumes e vida dos judeus.

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Livro O Período Interbíblico - 400 Anos de Silêncio Profético


Será que houve 400 anos, de silencio divino quanto a "Figueira Verdadeira? Esse é o tempo que decorre entre o fim do Antigo Testamento e os acontecimentos do Novo Testamento. Esse tempo é conhecido como Período Interbíblico, que marca o silêncio profético de Malaquias até a pregação de João Batista.

Durante muito tempo, esse período de silêncio recebeu muita atenção. Contudo, por meio deste livro, o respeitado pastor e professor Enéas Tognini mostra-nos a importância deste período para a compreensão do Novo Testamento, sobretudo os evangelhos.

Além de conduzir o leitor a uma viagem de Abraão e Malaquias, O período Interbíblico revela as transformações pelas quais o judaísmo passou entre os persas, os gregos e os romanos até se tornar o que nos dias de Jesus.

Também como surgiram as principais seitas dentro do judaísmo, como os saduceus, os fariseus e os enigmáticos essênios. E o mais importante: explica como Deus agiu na preparação social e espiritual do mundo para a vinda do Messias.

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Porque judeus e cristãos fazem ações de graças nas refeições?

Esse sempre foi um costume tradicional entre os judeus, e prosélitos que se convertiam ao judaísmo, e consequentemente essa tradição passou ser praticada pelos cristãos primitivos.

A motivação desse tipo ação, é agradecer a Deus pelo alimento que Ele concedeu para o sustente da família, ou da vida em si.

Normalmente, na casa de um judeu, era costumeiro nas horas de refeições ele agradecer ao Criador com graças de graças por todas Bênçãos recebidas de suas mãos, representadas pela comida, o pão, e a bebida, representada pelo vinho.

Uma das leituras teológicas que dão base para essa tradição judaica, encontra-se no Salmo capítulo 24.1, que diz: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”.

Já os cristãos no Novo Testamento, começaram a praticar esse costume, porque viam Jesus orar em forma de ações de graças antes dEle distribuir o alimento para as multidões. Os textos que informam esse costume de Jesus, foi registrado pelo apóstolo Mateus (Mt 14.19; Mt 15.36). Houve também um reforço para essa prática, porque os apóstolos davam graças a Deus quando iam compartilhar da Ceia do Senhor (Lc 22.19), e e os cristãos judeus e gentios, foram herdando esse costume Até Jesus depois de ressuscitado, deu graças a Deus Pai, pelo alimento aos olhos dois discípulos em uma localidade chamada de Emaús (Lc 24.30; Atos 27.33-35; Romanos 14:6; 1 Coríntios 10.30; 1 Timóteo 4.3-5). Autor: Pbsena


Sobre a frase seio de Abraão

Essa é uma frase figurativa forte, que repassa e reproduz uma esperança de bem-aventurança para com cristão lutar pela fé para ir ao paraíso após a morte. Embora seja usada no judaísmo rabínico, a única ocorrência escrita dessa expressão encontra-se na parábola proferida por Cristo sobre o homem rico e Lázaro (Lc 16.19ss.). Ao morrer, o mendigo Lázaro é carregado pelos anjos até o seio de Abraão, enquanto o homem rico, depois de seu enterro, é atormentado no Hades.

De acordo com o AT, ao morrer as pessoas vão ao encontro de seus pais (Gn 15.15; 47.30; Dt 31,16; Jz 2.10), Como Abraão era o pai dos judeus (Lc 3.8; Jo 8.39s.), a forma mais concreta dessa expressão era ir ao pai Abraão (IV Mac 13.17). Uma simples variação disto era falar da vida após a morte em termos de “seio de Abraão”. No judaísmo rabínico a frase tinha dois sentidos distintos, e os intérpretes estão dividi­dos quanto ao significado preciso da frase nessa parábola. Deitar-se ou sentar-se no seio de Abraão pode exprimir, figurativamente, a carinhosa comunhão que existe entre Abraão e seus descendentes crentes no céu, em uma analogia à ternura paternal de um pai para com o seu filho (Jo 1.18). Outros acreditam que a figura está enfocando, principalmente, o banquete celestial onde, de acordo com a maneira romana de feste­jar, também usada pelos judeus, Lázaro está reclinado sobre uma mesa com a cabeça no seio de Abraão, seu anfitrião (Jo 13.23; 21.20). Talvez ambos elementos possam ser aplicados à parábola. 

Como as Escrituras geral­ mente representam a alegria do céu em termos de um banquete (Mt 8.11; Lc 13.28,29; 14.16ss.), seria natural que isto estivesse implícito na figura do pobre mendigo que antes se alimentava das migalhas da mesa do rico e que agora está gozando da abundância do banquete celestial. Mas a intimidade e a comunhão não estão ausentes desse quadro. O mendigo, solitário e proscrito, está agora gozando das venturas do céu na  íntima companhia do pai dos crentes. E como Lázaro está no seio de Abraão, também parece que ele recebeu um lugar de honra nesse banquete. Os intérpretes também diferem se o seio de Abraão representa um lugar que pode ser uma divisão ou compartimento do Hades.

Nos escritos judaicos, Seol-Hades é, muitas vezes, o lugar dos mortos em geral, incluindo tanto os justos quanto os pecadores. No capítulo 22 da psd. de Enoque existem até quatro divisões para Hades onde os mortos ficam à espera do dia do julgamento. Mas aqui o seio de Abraão e o Hades são lugares distintos. Jesus fala do homem rico somente no Hades e lá ele vê Abraão “ao longe”, informado que existia um “grande abismo’' entre eles de modo que qualquer transferência seria impossível. Abraão e Lázaro estão em uma posição abençoada, enquanto no Hades o homem rico sofre tormentos e pede água para refrescar a sua língua. Essas ter­ríveis condições aparecem como as consequências inerentes de estar no Hades, Suas implicações escatológicas são claras, pois a fé de Lázaro o leva à alegria da vida eterna (o seio de Abraão) enquanto a fortu­na do descrente homem rico não pôde protegê-lo dos tormentos do inferno (Hades), Esse contexto não oferece apoio à opinião de alguns católicos romanos segundo a qual o seio de Abraão está se referindo ao Umbus patrum, um lugar onde os crentes do AT gozam de paz enquanto esperam pela perfeita redenção de Cristo. No Egito, outros temas levam a uma interpretação do seio de Abraão na qual estão enfatizados os elementos água fresca e refrigério.

Os tipos de Abluções autorizadas pela lei de Moisés

É o ato ou efeito de lavar objetos separados para o serviço sagrado, ou a lavagem parcial ou total do corpo de quem está sendo dedicado a serviço de Deus. As Escrituras Sagradas oferecem poucas referências sobre esse ato com a finalidade relacionada à higiene corporal e sagrado. Uma dessas poucas referências está no livro aos Hebreus capítulo 9:10.

A ablução nos utensílios para serviço sagrado
As abluções ou a lavagem, eram feitas em todos os utensílios sagrados que faziam parte da Tenda ou do Templo antes de serem usados.

A ablução nos animais para o sacrifício
Além disso eram feitos nos animais que iam serem sacrificados no altar do sacrifício, para retirar a sujeira do campo ou para limpar os restos do sangue da carne do animal que ia levada ao altar ou ser consumida por humanos, por ser proibida comer pelo povo.

A ablução de consagração dos servidores do templo
Esse tipo de procedimento era feito durante a consagração Arão e seus filhos que eram escolhidos para o sacerdócio, antes deles investirem as vestes sacerdotais, ou na hora para entra em serviço sob pena de morte. Além do mais, todo sacerdote ou serventuário do templo que ia entrar em serviço pela manhã ou a tarde, para ministrar ao Senhor nos lugares santos, eles eram obrigados fazer ablução total ou parcial do corpo.

A ablução dos visitantes nos lugares sagrados
E não eram só os servidores do Templo que faziam ablução: os visitantes e autoridades politicas e servidores públicos eram obrigados lavar aos mãos e os pés para poderem adentrar ao solo sagrado, para limpar a sujeira da vida cotidiana.

A ablução de purificação de culpas comuns ou de doenças
Existia também a ablução prescrita na lei de Moisés, destinados às pessoas que iam serem purificadas de lepra ou absolvida de uma culpa simples.

A ablução para inocentar da calúnia e do crime
Existem outro tipo de ablução, fora das paredes do Tempo, muito praticado, tanto pelos servidores do templo como também pelo judiciário, era: a lavagem das mãos, quando a pessoa devia ser inocentado por uma calunia, ou pela imputação de um crime. Nesse tipo de procedimento, o caluniado, ou o imputado pelo crime era chamado pelos anciãos da aldeia mais próxima, para onde o assassinato foi cometido, e ele ou eles lavava suas mãos, e diziam: Minhas ou nossas mãos não derramaram esse sangue, nem o viram nossos olhos". Um grande exemplo bíblico desse tipo de ablução, foi feito por Pôncio Pilatos (Mateus 27:24), que se declarou inocente do sangue de Jesus ao lavar suas mãos na presença do público.

A ablução feita nos mortos
Entre os judeus, essa ablução referia-se ao ritual de lavar os cadáveres de seus entes queridos antes do sepultamento, que representava a partida da pessoa em pureza para a vida eterna. O povo judeu sempre conservou este tipo de cerimonial dos mortos antes de serem enterrados.

A ablução da hospitalidade
Foi essa ablução que Jesus Cristo usou, para recepcionar seus discípulos ao ministério apostólico (Jo 13:5). Jesus ao usar esse tipo de ablução na última páscoa, deixou ao mundo um exemplo de humildade, como qualquer judeu devia cumprir a ablução da hospitalidade, que fazia parte de uma tradição da lei, símbolo de humildade, tratamento, amor, estima e respeito pelo próximo. Jesus, ao realizar essa ablução, era o mesmo que recepcionar os discípulos e dá as boas-vindas ao reino de Deus, como faziam os judeus na hora de receber um estrangeiro ou viajante com tudo o que a lei de Moisés ordenava, que era comida, água para lavar as mãos e os pés, comida, hospedagem, óleo para ungir a cabeça e os pés, ósculo santo, acima a garantia de sua segurança durante toda sua estadia em sua casa.

A ablução batismal em águas
O batismo em águas, era realizado pelos judeus em pessoas que queriam aderir ao judaísmo e adotar a lei de Moisés com regra espiritual em suas vidas. Essa ablução foi realizado em massa pelo profeta João Batista, e depois foi adotada pela igreja apostólica primitiva, em todos que queriam seguir Jesus. O batismo em água, é tipo de confissão pública, que por meio dela, a pessoa diz que está disposto seguir Jesus, e fazer os devidos ajustes na vida espiritual. Pela ação ou efeito de lavar-se pelo batismo, a pessoa está dizendo que está sepultando seu velho passado para seguir uma nova vida em Cristo Jesus (Mt 23:15; At 13:43).

Notação importante
A ablução se tornou uma prática excessiva realizada pelos fariseus, demonstrarem extraordinária pureza e santidade aos olhos do povo (Marcos 7:1-13; Levítico 6:28,11; 32:36-36; 15:22). Autor: Pbsena