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Sobre a frase seio de Abraão

Essa é uma frase figurativa forte, que repassa e reproduz uma esperança de bem-aventurança para com cristão lutar pela fé para ir ao paraíso após a morte. Embora seja usada no judaísmo rabínico, a única ocorrência escrita dessa expressão encontra-se na parábola proferida por Cristo sobre o homem rico e Lázaro (Lc 16.19ss.). Ao morrer, o mendigo Lázaro é carregado pelos anjos até o seio de Abraão, enquanto o homem rico, depois de seu enterro, é atormentado no Hades.

De acordo com o AT, ao morrer as pessoas vão ao encontro de seus pais (Gn 15.15; 47.30; Dt 31,16; Jz 2.10), Como Abraão era o pai dos judeus (Lc 3.8; Jo 8.39s.), a forma mais concreta dessa expressão era ir ao pai Abraão (IV Mac 13.17). Uma simples variação disto era falar da vida após a morte em termos de “seio de Abraão”. No judaísmo rabínico a frase tinha dois sentidos distintos, e os intérpretes estão dividi­dos quanto ao significado preciso da frase nessa parábola. Deitar-se ou sentar-se no seio de Abraão pode exprimir, figurativamente, a carinhosa comunhão que existe entre Abraão e seus descendentes crentes no céu, em uma analogia à ternura paternal de um pai para com o seu filho (Jo 1.18). Outros acreditam que a figura está enfocando, principalmente, o banquete celestial onde, de acordo com a maneira romana de feste­jar, também usada pelos judeus, Lázaro está reclinado sobre uma mesa com a cabeça no seio de Abraão, seu anfitrião (Jo 13.23; 21.20). Talvez ambos elementos possam ser aplicados à parábola. 

Como as Escrituras geral­ mente representam a alegria do céu em termos de um banquete (Mt 8.11; Lc 13.28,29; 14.16ss.), seria natural que isto estivesse implícito na figura do pobre mendigo que antes se alimentava das migalhas da mesa do rico e que agora está gozando da abundância do banquete celestial. Mas a intimidade e a comunhão não estão ausentes desse quadro. O mendigo, solitário e proscrito, está agora gozando das venturas do céu na  íntima companhia do pai dos crentes. E como Lázaro está no seio de Abraão, também parece que ele recebeu um lugar de honra nesse banquete. Os intérpretes também diferem se o seio de Abraão representa um lugar que pode ser uma divisão ou compartimento do Hades.

Nos escritos judaicos, Seol-Hades é, muitas vezes, o lugar dos mortos em geral, incluindo tanto os justos quanto os pecadores. No capítulo 22 da psd. de Enoque existem até quatro divisões para Hades onde os mortos ficam à espera do dia do julgamento. Mas aqui o seio de Abraão e o Hades são lugares distintos. Jesus fala do homem rico somente no Hades e lá ele vê Abraão “ao longe”, informado que existia um “grande abismo’' entre eles de modo que qualquer transferência seria impossível. Abraão e Lázaro estão em uma posição abençoada, enquanto no Hades o homem rico sofre tormentos e pede água para refrescar a sua língua. Essas ter­ríveis condições aparecem como as consequências inerentes de estar no Hades, Suas implicações escatológicas são claras, pois a fé de Lázaro o leva à alegria da vida eterna (o seio de Abraão) enquanto a fortu­na do descrente homem rico não pôde protegê-lo dos tormentos do inferno (Hades), Esse contexto não oferece apoio à opinião de alguns católicos romanos segundo a qual o seio de Abraão está se referindo ao Umbus patrum, um lugar onde os crentes do AT gozam de paz enquanto esperam pela perfeita redenção de Cristo. No Egito, outros temas levam a uma interpretação do seio de Abraão na qual estão enfatizados os elementos água fresca e refrigério.

Informações bíblicas sobre - Abismo

ABISMO - 1 (Literalmente “sem fundo”). Essa palavra aparece apenas nove vezes no Novo Testamento, e é traduzida sete vezes como o “poço do abismo” em (Ap 9.1,2,11; 11.7; 17,8; 20.1,3). Em outras duas outras ocorrências, o termo é traduzido como “abismo” (Lc 8.31; Rm 10,7). Sua utilização no Novo Testamento teve origem aparentemente na Septuaginta (LXX). Nesta, ela geralmente corresponde à tradução de te hom, começando em Gênesis 1.2. Em cada caso, a principal referência é apenas à profundidade dos oceanos (por exemplo, Salmos 77.16), Muitos intérpretes, supõem que os hebreus adotaram a cosmologia pagã do antigo Oriente, tomando toda a sorte de referências à mitologia do mundo antigo. 

Mas somente podemos dar como certo o seguinte; que sendo a linguagem e o aspecto do Antigo Testamento como fatos fenomenais. Isto é, que empregam a linguagem comum da aparência, para se referir as profundezas dos oceanos, como é citada várias poeticamente como o oposto da abóbada celeste que está acima de nós. Paulo emprega uma linguagem semelhante e usa a palavra abismo em Romanos 10,6,7. Adotada, então, como um remoto oposto ao céu (a morada de Deus), essa palavra é empregada para nomear a residência atual dos espíritos malignos. Esse é o melhor entendimento de Romanos 10.7 (Jesus não enviou demônios para morar em um lago, Lucas 8.31). e de todos os seus outros usos no Novo Testamento, a não ser em Romanos 10.6,7 onde a palavra simplesmente indica a mais longínqua posição possível abaixo da terra. Estudos feitos com essa palavra na LXX, nos clássicos e no Novo Testamento não fornecem qualquer informação sobre a geografia do mundo inferior. 

ABISMO - 2 Uma tradução do termo gr, chasma, em Lucas 16.26; uma fenda profunda que separa dois lugares, O Senhor Jesus Cristo afirma com a sua autoridade que um vasto abismo foi fixado por decreto irrevogável entre o paraíso (“o seio de Abraão”) e o hades, a fim de que as pessoas, na próxima vida, não possam atravessá-lo (cf. Hb 9.27). O gr. chasma pode ser encontrado em outras descrições do juízo final.

A genealogia De Sete - Gênesis capítulo 5

A Genealogia De Sete
1 - ESTE é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.
2 - Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados.
3 - E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete.
4 - E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.
5 - E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos, e morreu.
6 - E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos.
7 - E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos, e gerou filhos e filhas.
8 - E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos, e morreu.
9 - E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã.
10 - E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos, e gerou filhos e filhas.
11 - E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos, e morreu.
12 - E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalalel.
13 - E viveu Cainã, depois que gerou a Maalalel, oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas.
14 - E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos, e morreu.
15 - E viveu Maalalel sessenta e cinco anos, e gerou a Jerede.
16 - E viveu Maalalel, depois que gerou a Jerede, oitocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas.
17 - E foram todos os dias de Maalalel oitocentos e noventa e cinco anos, e morreu.
18 - E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.
19 - E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.
20 - E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e morreu.
21 - E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.
22 - E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas.
23 - E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos.
24 - E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.
25 - E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
26 - E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas.
27 - E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu.
28 - E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho,
29 - A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou.
30 - E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas.
31 - E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e morreu.
32 - E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem, Cão e Jafé.

Pregação de João o Batista e o batismo de Jesus Cristo - Lucas 3


1 - E NO ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,
2Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.
3 - E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados;
4 - Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas.
5 - Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão;
6 - E toda a carne verá a salvação de Deus.
7 - Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?
8 - Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.
9 - E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.
10 - E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?
11 - E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.
12 - E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer?
13 - E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado.
14 - E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
15 - E, estando o povo em expectação, e pensando todos de João, em seus corações, se porventura seria o Cristo,
16 - Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
17 - Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga.
18 - E assim, admoestando-os, muitas outras coisas também anunciava ao povo.
19 - Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito,
20 - Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere.
21 - E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;
22 - E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

Genealogia de Jesus Cristo
23 - E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli,
24 - E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José,
25 - E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí,
26 - E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá,
27 - E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri,
28 - E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er,
29 - E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi,
30 - E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim,
31 - E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi,
32 - E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom,
33 - E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom de Perez, e Perez de Judá,
34 - E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor,
35 - E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá,
36 - E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque,
37 - E Lameque de Matusalém, e Matusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã,
38 - E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus.

Epístola Universal de Judas


Autor: Judas 1 identifica Judas, irmão de Tiago, como o seu autor. Isso provavelmente se refere ao meio-irmão de Jesus, Judas, já que Jesus também tinha um meio-irmão chamado Tiago (Mateus 13:55). Judas provavelmente não se identifica como um irmão de Jesus devido à humildade e reverência para com Cristo. Quando foi escrito: O livro de Judas está intimamente relacionado com o livro de 2 Pedro. A data da autoria de Judas depende de se ele utilizou conteúdo de 2 Pedro, ou se Pedro usou conteúdo de Judas ao escrever 2 Pedro. O livro de Judas foi escrito entre 60 e 80 dC. Propósito: O livro de Judas é muito importante para nós hoje porque foi escrito sobre o fim dos tempos, para o fim da era da igreja. A era da igreja começou no Dia de Pentecostes. Judas é o único livro inteiramente dedicado à grande apostasia. Judas escreve que más obras são a prova de apostasia. Ele nos exorta a batalhar pela fé, pois há joio no meio do trigo. Falsos profetas estão na igreja e os santos estão em perigo. Judas é um livro pequeno, mas muito importante e digno de estudo, escrito para os cristãos de hoje. Versículos-chave: Judas 3: "Amados, embora estivesse muito ansioso por lhes escrever acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário escrever-lhes insistindo que batalhassem pela fé uma vez por todas confiada aos santos."

A Unidade da Raça Humana - V

A Bíblia enfatiza o ensino segundo o qual toda a humanidade descende dum só casal, Adão e Eva, aos quais Deus disse: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a" (Gn 1.28). Ademais, a narrativa subsequente ao capítulo primeiro de Gênesis mostra claramente que as gerações que surgiram até o dilúvio permanecem em contínua relação genética com o primeiro casal, de maneira que a raça humana constitui não somente uma unidade específica, uma unidade no sentido em que todos os homens participaram da mesma natureza humana, mas também uma unidade genética e genealógica. Em resumo: toda a raça humana possui um tronco comum, Adão e Eva.

1. Provas Bíblicas da Unidade da Raça Humana
No seu famoso discurso proferido no Areópago, na ci­dade de Atenas, capital da Grécia, disse o apóstolo Paulo que Deus "de um só fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, havendo fixados os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação" (At 17.26). Esta mesma verdade é básica para a unidade orgânica da raça humana em relação com a primeira transgressão, e em relação também com a provisão de Deus para a Salva­ção da raça humana na Pessoa de Jesus Cristo."Portanto, assim como por um só homem entrou o pe­cado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram... Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obe­diência de um só muitos se tornaram justos" (Rm 5.12,19). "Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1 Co 15.21,22).

2. A Ciência Confirma as Escrituras
A ciência tem confirmado, de diferentes maneiras, o testemunho das Escrituras com respeito à unidade da raça humana. Evidentemente nem todos os homens de ciência crêem nisso.Por exemplo, os antigos gregos tinham a teoria autoctonista, segundo a qual os homens surgiram da terra por meio de uma classe de gerações espontâneas. Como essa teoria não possuía fundamentos sólidos, cedo foi desacre­ditada. Agassis, por sua vez, propôs a teoria dos coadamitas, segundo a qual existiram diferentes centros de criação. No ano de 1655, Peirerius desenvolveu e defendeu a teoria preadamita, tendo como origem a suposição de que havia homens na terra antes que Adão fosse criado. Essa teoria foi aceita e difundida por Winchell, que, ainda que não ne­gasse a unidade da raça humana, contudo considerava Adão como o primeiro homem só da raça judaica, em vez de cabeça de toda a raça humana.

Em anos mais recentes, Fleming, sem ser dogmático sobre o assunto, disse haver razões para se aceitar que hou­ve raças inferiores ao homem antes da aparição de Adão no cenário mundial, pelos idos do ano 5500 a. C. Segundo Fle­ming, essas raças não obstante inferiores aos adamitas, já tinham faculdades distintas dos animais, enquanto que o homem adamita foi dotado de faculdades maiores e maisnobres, provavelmente destinado a conduzir todo o resto da raça existente à lealdade ao Criador. Falhando Adão em conservar sua lealdade a Deus, Deus o proveu dum des­cendente, que sendo homem era muito mais que homem, para cumprir com aquilo que Adão não foi capaz de cum­prir. Na verdade, Fleming nunca foi capaz de dar provas da veracidade dessa sua teoria, comparando-a com o ensi­no que a Bíblia oferece quanto à unidade da raça humana.
3. Outros Argumentos Quanto à Unidade da Raça Humana
Muitos argumentos dignos da nossa análise quanto à unidade da raça humana, têm sido sugeridos no decorrer dos anos, entre os quais se destacam os seguintes:

a) O Argumento da História
As tradições mais antigas da raça humana apontam decididamente para o fato de que os homens tiveram uma origem comum. A história das migrações do homem ten­dem a demonstrar que tem havido uma distribuição de po­pulações primitivas partindo de um só centro, isto é, de um mesmo lugar.

b) O Argumento da Filologia
Os estudos feitos em torno das línguas da humanidade indicam que elas tiveram origem comum. Por exemplo, as línguas indogermânicas encontram sua origem em uma língua primitivamente comum, da qual existem relíquias na língua sânscrita. Também há evidências que demons­tram que o antigo Egito é o elo de ligação entre as línguas indo-européias e as semíticas.

c) O Argumento da Psicologia
A alma é a parte mais importante da natureza consti­tutiva do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e na­ção a que pertencem, são essencialmente as mesmas. Pos­suem em comum os mesmos apetites, instintos e paixões; as mesmas tendências, e sobretudo, as mesmas qualida­des, as mesmas características que só existem no homem.
d) O Argumento da Ciência Natural
Os mestres de filosofia comparativa formulam juízo comum quanto ao fato de que a raça humana se constitui numa só espécie, e que as diferenças existentes entre diver­sas famílias da humanidade são consideradas como varie­dades de uma espécie original. Evidentemente, a ciência não afirma categoricamente que a raça humana procedeu de um só casal. Contudo não anula a possibilidade de que assim tenha acontecido.

4. Como se Formaram as Nações
O capítulo 5 de Gênesis cita os nomes de Sete, Enos, Cainã, Maalalel, Jerede, Enoque, Metusalém e Lameque como cabeças de famílias de Adão até Noé. Admitindo que o Dilúvio tenha sido universal, tem-se de crer que das gera­ções anteriores ao dilúvio, somente Noé, sua esposa, seus filhos Sem, Cão e Jafé e noras, escaparam, e encabeçaram as gerações pós-diluvianas.Partindo dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé, o doutor Paul E. Ihke dá interessante definição de como se forma­ram as raças no período posterior ao dilúvio.

a) Descendentes de Sem
Sem foi o pai de cinco filhos, que se tornaram cinco grandes raças t numerosas tribos menores. Arfaxade foi o pai dos caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Um dos descendentes de Arfaxade foi Joctã, de quem vieram treze tribos (Gn 10.25-30), as quais ocuparam a Península Arábica. Alguns desses nomes são mencionados na genealogia de Cão, fato que pode indicar miscigenação entre as raças.Elão povoou uma província ao oriente do Rio Tigre e ao norte do golfo Pérsico. Assur povoou a Assíria, às mar­gens do rio Tigre, tendo Nínive como capital. Lude e seus descendentes moraram na banda sudeste da Ásia Menor. Arã povoou a Síria, Hul e Géter ocuparam o território ao lado do lago de Merom ao norte da Galiléia. Maás é cha­mado Meseque (1 Cr 1.17), possivelmente uniu-se com o Meseque da linhagem de Jafé.

b) Descendentes de Cão
Quatro raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Esses por sua vez dividiram-se depois. Povoaram as terras da África, da Arábia oriental, da costa do Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. As primeiras mo­narquias orientais eram dos descendentes de Cão, pela li­nhagem de Cuxe.Existe uma opinião de que alguns dos descendentes de Cão emigraram para a China e que de lá passaram para as Américas através do Estreito de Béringue e do Alasca. Cer­tos cientistas são da opinião de que em algum tempo os dois continentes estivessem ligados.

c) Descendentes de Jafé
As raças arianas ou indo-européias são descendentes de Jafé. Javã teve quatro filhos: Elisa, Társis, Dodanim e Quitim. Estes quatro povoaram a Grécia. Alguns descen­dentes de Quitim foram para a Itália, a França, e a Espa­nha, formando o povo latino. Madai e seus descendentes povoaram a índia e a Pérsia.Gômer foi o pai de três filhos: Asquenaz, Rifate e Togarma. Os descendentes de Rifate povoaram a Iugoslávia e a Áustria. Os descendentes de Gômer deram origem aos celtas, os alemães e os eslavos. Os celtas emigraram para as Ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia e Di­namarca. Outras tribos germânicas povoaram a Alemanha Ocidental, a Bélgica e a Suíça. Ler mais...

Pregação de João o Batista e batismo de Jesus Cristo - Lucas 3

Pregação de João o Batista. Batismo de Jesus Cristo
1 - E NO ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,
2 - Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.
3 - E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados;
4 - Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas.
5 - Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão;
6 - E toda a carne verá a salvação de Deus.
7 - Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?
8 - Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.
9 - E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.
10 - E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?
11 - E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.
12 - E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer?
13 - E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado.
14 - E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
15 - E, estando o povo em expectação, e pensando todos de João, em seus corações, se porventura seria o Cristo,
16 - Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
17 - Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga.
18 - E assim, admoestando-os, muitas outras coisas também anunciava ao povo.
19 - Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito,
20 - Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere.
21 - E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;
22 - E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

Genealogia De Jesus Cristo
23 - E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli,
24 - E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José,
25 - E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí,
26 - E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá,
27 - E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri,
28 - E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er,
29 - E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi,
30 - E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim,
31 - E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi,
32 - E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom,
33 - E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom de Perez, e Perez de Judá,
34 - E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor,
35 - E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá,
36 - E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque,
37 - E Lameque de Matusalém, e Matusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã,
38 - E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus.