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Lições Bíblicas 2 Trimestre de 2022 - Jovens

Trabalhando e Zelando pelo Melhor Ensino das Assembleias de Deus No Brasil

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Tema: O Perigo das Tentações

As orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa
COMENTARISTA: Alexandre Coelho

Resumo da lição

Lição 1
O perigo das tentações 

Lição 2
Adão e Eva: Querendo ser como Deus

Lição 3
José: Resistir a tentação é possível

Lição 4
Desafiando a Deus no deserto

Lição 5
Balaão: Quando Deus diz não

Lição 6
Olhando para direção errada

Lição 7
Construindo tudo para a minha glória

Lição 8
A tentação de fugir do julgamento de Deus

Lição 9
Pedras poderiam se tornar pães

Lição 10
Interpretando erroneamente as escrituras
Lição 11
Antecipando os planos de Deus

Lição 12
Quando Satanás enche o coração do homem

Lição 13
Deus provê o escape

Para as escolas bíblicas dominicais das Assembleias de Deus no Brasil

Sobre a frase seio de Abraão

Essa é uma frase figurativa forte, que repassa e reproduz uma esperança de bem-aventurança para com cristão lutar pela fé para ir ao paraíso após a morte. Embora seja usada no judaísmo rabínico, a única ocorrência escrita dessa expressão encontra-se na parábola proferida por Cristo sobre o homem rico e Lázaro (Lc 16.19ss.). Ao morrer, o mendigo Lázaro é carregado pelos anjos até o seio de Abraão, enquanto o homem rico, depois de seu enterro, é atormentado no Hades.

De acordo com o AT, ao morrer as pessoas vão ao encontro de seus pais (Gn 15.15; 47.30; Dt 31,16; Jz 2.10), Como Abraão era o pai dos judeus (Lc 3.8; Jo 8.39s.), a forma mais concreta dessa expressão era ir ao pai Abraão (IV Mac 13.17). Uma simples variação disto era falar da vida após a morte em termos de “seio de Abraão”. No judaísmo rabínico a frase tinha dois sentidos distintos, e os intérpretes estão dividi­dos quanto ao significado preciso da frase nessa parábola. Deitar-se ou sentar-se no seio de Abraão pode exprimir, figurativamente, a carinhosa comunhão que existe entre Abraão e seus descendentes crentes no céu, em uma analogia à ternura paternal de um pai para com o seu filho (Jo 1.18). Outros acreditam que a figura está enfocando, principalmente, o banquete celestial onde, de acordo com a maneira romana de feste­jar, também usada pelos judeus, Lázaro está reclinado sobre uma mesa com a cabeça no seio de Abraão, seu anfitrião (Jo 13.23; 21.20). Talvez ambos elementos possam ser aplicados à parábola. 

Como as Escrituras geral­ mente representam a alegria do céu em termos de um banquete (Mt 8.11; Lc 13.28,29; 14.16ss.), seria natural que isto estivesse implícito na figura do pobre mendigo que antes se alimentava das migalhas da mesa do rico e que agora está gozando da abundância do banquete celestial. Mas a intimidade e a comunhão não estão ausentes desse quadro. O mendigo, solitário e proscrito, está agora gozando das venturas do céu na  íntima companhia do pai dos crentes. E como Lázaro está no seio de Abraão, também parece que ele recebeu um lugar de honra nesse banquete. Os intérpretes também diferem se o seio de Abraão representa um lugar que pode ser uma divisão ou compartimento do Hades.

Nos escritos judaicos, Seol-Hades é, muitas vezes, o lugar dos mortos em geral, incluindo tanto os justos quanto os pecadores. No capítulo 22 da psd. de Enoque existem até quatro divisões para Hades onde os mortos ficam à espera do dia do julgamento. Mas aqui o seio de Abraão e o Hades são lugares distintos. Jesus fala do homem rico somente no Hades e lá ele vê Abraão “ao longe”, informado que existia um “grande abismo’' entre eles de modo que qualquer transferência seria impossível. Abraão e Lázaro estão em uma posição abençoada, enquanto no Hades o homem rico sofre tormentos e pede água para refrescar a sua língua. Essas ter­ríveis condições aparecem como as consequências inerentes de estar no Hades, Suas implicações escatológicas são claras, pois a fé de Lázaro o leva à alegria da vida eterna (o seio de Abraão) enquanto a fortu­na do descrente homem rico não pôde protegê-lo dos tormentos do inferno (Hades), Esse contexto não oferece apoio à opinião de alguns católicos romanos segundo a qual o seio de Abraão está se referindo ao Umbus patrum, um lugar onde os crentes do AT gozam de paz enquanto esperam pela perfeita redenção de Cristo. No Egito, outros temas levam a uma interpretação do seio de Abraão na qual estão enfatizados os elementos água fresca e refrigério.

A equidade: a disposição de reconhecer o direito do próximo

A equidade pode ser considerada como uma carta que leva em sua subscrição, boas notícias: aos seus destinatários e revela as boas intenções de seu remetente.

O que é equidade?
Ela é um substantivo feminino que significa igualdade, simetria, retidão, imparcialidade conformidade a verdade. A Equidade é um conceito que revela imparcialidade no julgamento, ao reconhecer o direito de cada um, usando a equivalência para tornar os direitos igualitários para todas as pessoas. A Grécia antiga é considerada o berço do conceito moderno da equidade, porque ela não excluía o direito escrito, apenas o tornava mais democrático, e teve um papel importante no direito romano. Ela é o resultado da disposição de alguém reconhecer igualmente o direito de cada um.

O direito equitativo
A equidade é a expressão mais correta e justa na aplicação do Direito. Suas regras existentes são observados com critérios de igualdade e de justiça. A equidade é interpretada como a lei da moral. A pessoa que tem essa qualidade na vida não pratica a injustiça, e nem aceita que alguém prejudique outros indivíduos. O uso da equidade na igreja deve seguir as normas bíblicas, levando em conta a moral social vigente e o regime político do Estado e os princípios gerais do Direito constitucional. Em síntese, o objetivo da equidade é a aplicação das leis de forma maleáveis, ou não demasiadamente rígidas, para não prejudicar casos específicos na vida dos indivíduos.

Notação importante:
A equidade honra e enaltece a vida do próximo, levará felicidade, reconhecimento e brilho aos seus portadores.. Autor: Pbsena