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Porque judeus e cristãos fazem ações de graças nas refeições?

Esse sempre foi um costume tradicional entre os judeus, e prosélitos que se convertiam ao judaísmo, e consequentemente essa tradição passou ser praticada pelos cristãos primitivos.

A motivação desse tipo ação, é agradecer a Deus pelo alimento que Ele concedeu para o sustente da família, ou da vida em si.

Normalmente, na casa de um judeu, era costumeiro nas horas de refeições ele agradecer ao Criador com graças de graças por todas Bênçãos recebidas de suas mãos, representadas pela comida, o pão, e a bebida, representada pelo vinho.

Uma das leituras teológicas que dão base para essa tradição judaica, encontra-se no Salmo capítulo 24.1, que diz: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”.

Já os cristãos no Novo Testamento, começaram a praticar esse costume, porque viam Jesus orar em forma de ações de graças antes dEle distribuir o alimento para as multidões. Os textos que informam esse costume de Jesus, foi registrado pelo apóstolo Mateus (Mt 14.19; Mt 15.36). Houve também um reforço para essa prática, porque os apóstolos davam graças a Deus quando iam compartilhar da Ceia do Senhor (Lc 22.19), e e os cristãos judeus e gentios, foram herdando esse costume Até Jesus depois de ressuscitado, deu graças a Deus Pai, pelo alimento aos olhos dois discípulos em uma localidade chamada de Emaús (Lc 24.30; Atos 27.33-35; Romanos 14:6; 1 Coríntios 10.30; 1 Timóteo 4.3-5). Autor: Pbsena


Conspiração contra Jesus e a ceia do Senhor - Lucas 22


Conspiração contra Jesus
1 - ESTAVA, pois, perto a festa dos pães ázimos, chamada a páscoa.
2 - E os principais dos sacerdotes, e os escribas, andavam procurando como o matariam; porque temiam o povo.
3 - Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.
4 - E foi, e falou com os principais dos sacerdotes, e com os capitães, de como lho entregaria;
5 - Os quais se alegraram, e convieram em lhe dar dinheiro.
6 - E ele concordou; e buscava oportunidade para lho entregar sem alvoroço.
7 - Chegou, porém, o dia dos ázimos, em que importava sacrificar a páscoa.
8 - E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos.
9 - E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos?
10 - E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem, levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar.
11 - E direis ao pai de família da casa: O Mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
12 - Então ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei preparativos.
13 - E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a páscoa.


A ceia do Senhor

14 - E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.
15 - E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça;
16 - Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.
17 - E, tomando o cálice, e havendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;
18 - Porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o reino de Deus.
19 - E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.
20 - Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.
21 - Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
22 - E, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!
23 - E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isto.

Quem é o maior?
24 - E houve também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior.
25 - E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores.
26 - Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve.
27 - Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.
28 - E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações.
29 - E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou,
30 - Para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
31 - Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;
32 - Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
33 - E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte.
34 - Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.
35 - E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
36 - Disse-lhes pois: Mas agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e, o que não tem espada, venda a sua capa e compre-a;
37 - Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento.
38 - E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta.

Getsêmani
39 - E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram.
40 - E quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação.
41 - E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava,
42 - Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
43 - E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia.
44 - E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão.
45 - E, levantando-se da oração, veio para os seus discípulos, e achou-os dormindo de tristeza.
46 - E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação.

Prisão de Jesus
47 - E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela, e chegou-se a Jesus para o beijar.
48 - E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?
49 - E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada?
50 - E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita.
51 - E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou.
52 - E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos, que tinham ido contra ele: Saístes, como a um salteador, com espadas e varapaus?
53 - Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.

Negação de Pedro
54 - Então, prendendo-o, o levaram, e o puseram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de longe.
55 - E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles.
56 - E como certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele, disse: Este também estava com ele.
57 - Porém, ele negou-o, dizendo: Mulher, não o conheço.
58 - E, um pouco depois, vendo-o outro, disse: Tu és também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou.
59 - E, passada quase uma hora, um outro afirmava, dizendo: Também este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu.
60 - E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo.
61 - E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes.
62 - E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente.
63 - E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.
64 - E, vendando-lhe os olhos, feriam-no no rosto, e perguntavam-lhe, dizendo: Profetiza, quem é que te feriu?
65 - E outras muitas coisas diziam contra ele, blasfemando.
66 - E logo que foi dia ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes e os escribas, e o conduziram ao seu concílio, e lhe perguntaram:
67 - És tu o Cristo? Dize-no-lo. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis;
68 - E também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis.
69 - Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus.
70 - E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou.
71 - Então disseram: De que mais testemunho necessitamos? pois nós mesmos o ouvimos da sua boca.

História da paixão e Jesus no Jardim do Getsêmani - Marcos 14


História da paixão 
1 - E DALI a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam.
2 - Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo.
3 - E, estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
4 - E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento?
5 - Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.
6 - Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra.
7 - Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
8 - Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
9 - Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
10 - E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar.
11 - E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.

Celebração da páscoa
12 - E, no primeiro dia dos pães ázimos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa?
13 - E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o.
14 - E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
15 - E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali.
16 - E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a páscoa.
17 - E, chegada a tarde, foi com os doze.
18 - E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.
19 - E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu?
20 - Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no prato.
21 - Na verdade o Filho do homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para o tal homem não haver nascido.

Instituição da ceia do Senhor
22 - E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
23 - E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho; e todos beberam dele.
24 - E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que por muitos é derramado.
25 - Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus.
26 - E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
27 - E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
28 - Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia.
29 - E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.
30 - E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.
31 - Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também.

Jesus no Jardim do Getsêmani
32 - E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
33 - E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
34 - E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai.
35 - E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
36 - E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.
37 - E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora?
38 - Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
39 - E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
40 - E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam pesados, e não sabiam o que responder-lhe.
41 - E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
42 - Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.

Prisão de Jesus
43 - E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele uma grande multidão com espadas e varapaus.
44 - Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança.
45 - E, logo que chegou, aproximou-se dele, e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o.
46 - E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam.
47 - E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha.
48 - E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus a prender-me, como a um salteador?
49 - Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram.
50 - Então, deixando-o, todos fugiram.
51 - E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão.
52 - Mas ele, largando o lençol, fugiu nu.

Jesus perante o Sinédrio. Negação de Pedro
53 - E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas.
54 - E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
55 - E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
56 - Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.
57 - E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo:
58 - Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
59 - E nem assim o seu testemunho era coerente.
60 - E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
61 - Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
62 - E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
63 - E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
64 - Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
65 - E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.
66 - E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote;
67 - E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno.
68 - Mas ele negou-o, dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou.
69 - E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais.
70 - Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu, e tua fala é semelhante.
71 - E ele começou a praguejar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
72 - E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, retirando-se dali, chorou.

Plano para prender Jesus e o matarem, é ungido em Betânia - Mateus 26


Plano para prender Jesus e o matarem, é ungido em Betânia, a ceia do Senhor
1 - E ACONTECEU que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos:
2 - Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.
3 - Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás.
4 - E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem.
5 - Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo.

Jesus ungido em Betânia
6 - E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7 - Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com ungüento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.
8 - E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício?
9 - Pois este ungüento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres.
10 - Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
11- Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
12 - Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento.
13 - Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua.
14- Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes,
15 - E disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E eles lhe pesaram trinta moedas de prata,
16 - E desde então buscava oportunidade para o entregar.
17 - E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?
18 - E ele disse: Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos.
19 - E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa.

A última páscoa e a ceia do Senhor. A traição
20 - E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze.
21 - E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair.
22 - E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor?
23 - E ele, respondendo, disse: O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair.
24 - Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
25 - E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.
26 - E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
27 - E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
28 - Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
29 - E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.
30 - E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
31 - Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
32 - Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia.
33 - Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
34 - Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
35 - Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo.
36 - Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.
37 - E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
38 - Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo.
39 - E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
40 - E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?
41 - Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
42 - E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
43 - E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados.
44 - E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
45 - Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.
46 - Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai.

Prisão de Jesus
47 - E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
48 - E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o.
49 - E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o.
50 - Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
51 - E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.
52 - Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.
53 - Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
54 - Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?
55 - Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
56 - Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os discípulos, deixando-o, fugiram.

Jesus perante o Sinédrio
57 - E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
58 - E Pedro o seguiu de longe, até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim.
59 - Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte;
60 - E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas,
61 - E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias.
62 - E, levantando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?
63 - Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
64 - Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
65 - Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia.
66 - Que vos parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte.
67 - Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam,
68 - Dizendo: Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu?

Negação de Pedro
69 - Ora, Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
70 - Mas ele negou diante de todos, dizendo: Não sei o que dizes.
71 - E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam: Este também estava com Jesus, o Nazareno.
72 - E ele negou outra vez com juramento: Não conheço tal homem.
73 - E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.
74 - Então começou ele a praguejar e a jurar, dizendo: Não conheço esse homem. E imediatamente o galo cantou.
75 - E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.

Harpa de ouro volume 03 - Louvor Tradicional

A Harpa Cristã é o hinário oficial das Igrejas Assembleias de Deus no Brasil. Ela foi lançada em 1922. Hoje ela conta com 640 melodias que encanta o público de todas idades. Seu lançamento oficial teve como objetivo organizar os louvores congregacionais durante as diversas liturgias da igreja.

Este canto congregacional proporciona um momento envolvente de louvor a Deus nos cultos públicos, nas santas ceias, nos batismos, em casamentos, na apresentações de crianças, em velórios, em eventos cívicos de pequeno e grande porte, em aniversários, etc.

As melodias da Harpa Cristã atravessam séculos sem perder sua vitalidade e sua inspiração espiritual. Ela, além de ser um meio para o louvor a Deus, ela é também para muitos um momento de entretenimento excelente que liberta e refresca a alma, traz saúde para os ossos e libera o espirito para adorara a Deus.
 Harpa de ouro volume 03 - Louvor Tradicional