Os Refains eram um povo gigante (Js 12.4; 1 Cr 11.15; 14.9; 20.4), que habitavam na Palestina. Eles são mencionados junto com os Zuzins e os Emins durante uma guerra contra Quedorlaomer (Gn 14.5; 15.20). Os refains ocupavam uma enorme parte da Palestina, na época que Josué chegou lá para conquistá-la. Naquela época, eles habitavam as margens tanto leste como oeste do Rio Jordão (Dt 2:11,20-21).
Um de seus reis muito conhecido, é Ogue, o rei de Basã, um dos remanescentes que pertencia aos refains. Ele era um homem extraordinariamente grande, este termo que torna bem conhecido, são as dimensões de seu leito feito de ferro (Dt 3:11). Esta é uma das muitas informações que temos nas Sagradas Escrituras, que provam a enorme estatura do povo refains, tende a confirmar como homens mais altos dos outros povos de Canaã.
Para alguns comentaristas, eles foram quem erigiram os dólmens na Palestina, que são construções monumentais de lajes colossais de rocha. Estes monumentos megalíticos construídos em conjuntos nos formatos tumulares coletivos por humanos, são datados do fim do V e III milênio a.C. Eles também são conhecidos pelo nomes de antas, orcas, arcas ou palas. Popularmente, eles são designados pelo nome de casas de mouros, ou fornos de mouros ou pias.
O profeta Samuel cita em seu segundo livro, que os refains habitavam um vale na região montanhosa de Jerusalém, ficando mais na direção de Belém (2 Sm 23.13,14).
O já o escritor Flávio Josefo, no seu livro, página 4.1; que o vale foi identificado em sua época pelo de nome de (Baqa). Quando olhamos para a descrição feita por Josué sobre os refains, ele diz que este povo habitavam também entre o ocidente e o norte da fronteira do vale dos filhos de Hinom (Js 15:8; 18:16). Foi nesta região, que Davi teve duas vitórias marcantes contra os filisteus, ao invadirem as regiões montanhas, com o objetivo de cortar a comunicação entre Jerusalém e Hebrom (2 Sm 5.18-22; 1 Cr 14.9; 2 Sm 23.13,14; 1 Cr 11.15). Fonte: Tifsa Brasil
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Quem foram os Refains?
Dicionário Wycliffe – Abinadabe
1. Irmão mais velho de Davi (1 Sm 16.8; 17.13),
2. Um dos filhos de Saul que morreu com ele na batalha de Gilboa (1 Sm 31.2; 1 Cr 8.33; 9.39; 10-2). Também foi chamado de Isvi em 1 Samuel 14.49.
3. O personagem mais conhecido que leva esse nome era o homem de Quiriate-Jearim em cuja casa a arca de Deus permaneceu durante 20 anos e de cuja casa Davi, com
muito trabalho, trouxe a arca para Jerusalém (1 Sm 7.1; 2 Sm 6.3,4; 1 Cr 13.7).
4. O “filho de Abinadabe” (1 Rs 4.11) é apresentado como “Ben-Abinadabe” nas versões ASV e RSV em inglês.
Dicionário Wycliffe - Abda
ABDA - 1. Pai de Adonirão, um oficial encarregado dos trabalhos forçados no reino de Salomão (1 Rs 4.6). 2. Filho de Samuel, um levita da família de Jedutum que morou em Jerusalém após o Exílio (Ne 11.17). Em 1 Cronicas 9.16, ele é chamado de “Obadias, o filho de Semaías”.
A terceira visão; Jerusalém é medida - Zacarias capítulo 2
1 - TORNEI a levantar os meus olhos, e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir.
2 - E eu disse: Para onde vais tu? E ele me disse: Vou medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e qual o seu comprimento.
3 - E eis que saiu o anjo que falava comigo, e outro anjo lhe saiu ao encontro.
4 - E disse-lhe: Corre, fala a este jovem, dizendo: Jerusalém será habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão dos homens e dos animais que haverá nela.
5 - Pois eu, diz o SENHOR, serei para ela um muro de fogo em redor, e para glória estarei no meio dela.
6 - Ah, ah! Fugi agora da terra do norte, diz o SENHOR, porque vos espalhei pelos quatro ventos do céu, diz o SENHOR.
7 - Ah! Sião! Escapa, tu, que habitas com a filha de Babilônia.
8 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos: Depois da glória ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.
9 - Porque eis aí levantarei a minha mão sobre eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim sabereis vós que o SENHOR dos Exércitos me enviou.
10 - Exulta, e alegra-te ó filha de Sião, porque eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o SENHOR.
11 - E naquele dia muitas nações se ajuntarão ao SENHOR, e serão o meu povo, e habitarei no meio de ti e saberás que o SENHOR dos Exércitos me enviou a ti.
12 - Então o SENHOR herdará a Judá como sua porção na terra santa, e ainda escolherá a Jerusalém.
13 - Cala-te, toda a carne, diante do SENHOR, porque ele se levantou da sua santa morada.
Bíblia em áudio - Livro do profeta Zacarias
O autor: Zacarias 1:1 identifica o seu autor como sendo o profeta Zacarias. Quando foi escrito: O Livro de Zacarias foi provavelmente escrito em dois segmentos principais entre 520 e 470 aC.
Propósito: Zacarias enfatizou que Deus tem usado Seus profetas para ensinar, advertir e corrigir o seu povo. Infelizmente, eles se recusaram a ouvir. Seu pecado trouxe a punição de Deus. O livro também traz evidências de que até mesmo a profecia pode ser corrompida. A história mostra que nesse período a profecia caiu em descrédito entre os judeus, dando entrada ao período entre os Testamentos quando nenhuma voz profética duradoura falava ao povo de Deus.
Versículos-chave: Zacarias 1:3: "Portanto, dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos."
Zacarias 7:13: "Visto que eu clamei, e eles não me ouviram, eles também clamaram, e eu não os ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos."
Zacarias 9:9: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta."
Zacarias 13:9: "Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá: O SENHOR é meu Deus."
Bíblia em áudio - Livro do profeta Sofonias
A autor: Sofonias 1:1 identifica o seu autor como sendo o profeta Sofonias. O nome de Sofonias significa "defendido por Deus".
Quando foi escrito: O Livro de Sofonias foi provavelmente escrito entre 735 e 725 AC.
Propósito: A mensagem de Sofonias de julgamento e incentivo contém três doutrinas principais: 1) Deus é soberano sobre todas as nações. 2) Os ímpios serão punidos e os justos serão recompensados no dia do julgamento. 3) Deus abençoa aqueles que se arrependem e confiam nEle.
Versículos-chave: Sofonias 1:18: "Nem a sua prata nem o seu ouro os poderão livrar no dia da indignação do SENHOR, mas, pelo fogo do seu zelo, a terra será consumida, porque, certamente, fará destruição total e repentina de todos os moradores da terra."
Sofonias 2:3: "Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do SENHOR."
Sofonias 3:17: "O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo."
Resumo: Sofonias pronuncia o juízo do Senhor sobre toda a terra, sobre Judá, sobre as nações vizinhas, sobre Jerusalém e sobre todas as nações. Isso é seguido por proclamações de bênçãos do Senhor sobre todas as nações e especialmente sobre o remanescente fiel do Seu povo em Judá.
Sofonias teve a coragem de falar abertamente porque sabia que estava proclamando a Palavra do Senhor. Seu livro começa com "A palavra do Senhor" e termina com "diz o Senhor". Ele sabia que nem os muitos deuses que o povo adorava nem o poder do exército assírio poderiam salvá-los. Deus é misericordioso e compassivo, mas quando todos os seus avisos são ignorados, o julgamento é de se esperar. O Dia do Julgamento de Deus é frequentemente mencionado nas Escrituras. Os profetas o chamaram de "Dia do Senhor". Eles se referiam a vários eventos (como a queda de Jerusalém) como manifestações do Dia de Deus, cada um dos quais apontava para o último Dia do Senhor.
Bíblia em áudio – Livro de Joel
O autor: O Livro de Joel afirma que o seu autor foi o profeta Joel (Joel 1:1).
Quando foi escrito: O livro de Joel foi provavelmente escrito entre 835 e 800 AC.Propósito: A nação de Judá, o cenário para o livro, é devastada por uma vasta horda de gafanhotos. Essa invasão de gafanhotos destrói tudo -- os campos de trigo, as vinhas, os jardins e as árvores. Joel descreve simbolicamente os gafanhotos como um exército humano marchando e enxerga tudo isso como julgamento divino sobre a nação por seus pecados. O livro é destacado por dois grandes eventos. Um deles é a invasão de gafanhotos e o outro é a efusão do Espírito. A realização inicial deste evento é citado por Pedro em Atos 2 como tendo acontecido no dia de Pentecostes.
Versículos-chave: Joel 1:4: "O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor."
Joel 2:25: "Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros."
Joel 2:28: "E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões."
Bíblia em áudio-Livro de Ezequiel
Bíblia em áudio - Livro de Lamentações de Jeremias
O autor: O Livro de Lamentações não identifica explicitamente o seu autor. A tradição é que o profeta Jeremias escreveu Lamentações. Esta alternativa é muito provável, considerando que o autor foi testemunha dos babilônios destruindo Jerusalém. Jeremias se encaixa nessa qualificação (2 Crônicas 35:25; 36:21-22).
Quando foi escrito: O Livro de Lamentações foi provavelmente escrito entre 586 e 575 AC, durante ou logo após a queda de Jerusalém.
Propósito: Como resultado da idolatria contínua e sem arrependimento de Judá, Deus permitiu que os babilônios assediassem, saqueassem, queimassem e destruíssem a cidade de Jerusalém. O Templo de Salomão, que tinha existido por cerca de 400 anos, foi totalmente queimado. O profeta Jeremias, uma testemunha ocular desses acontecimentos, escreveu o Livro de Lamentações como um lamento pelo que tinha acontecido a Judá e Jerusalém.
Versículos-chave: Lamentações 2:17: “Fez o SENHOR o que intentou; cumpriu a ameaça que pronunciou desde os dias da antiguidade; derrubou e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa e exaltou o poder dos teus adversários.”
Lamentações 3:22-23: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.”
Lamentações 5:19-22: “Tu, SENHOR, reinas eternamente, o teu trono subsiste de geração em geração. Por que te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo? Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes. Por que nos rejeitarias totalmente? Por que te enfurecerias sobremaneira contra nós outros?”
Bíblia Em Áudio - Livro De Jeremias
O autor: Jeremias 1:1 identifica o profeta Jeremias como o autor do Livro de Jeremias.
Bíblia em audio – Livro de 1 Crônicas
Bíblia em áudio - Livro de 2 Reis
O autor: O Livro de 2 Reis não cita especificamente o nome do seu autor. A tradição é que ele foi escrito pelo profeta Jeremias.
Bíblia em áudio - Livro de 2 Samuel
O autor: O Livro de 2 Samuel não identifica o seu autor. Não pode ser o profeta Samuel já que ele morreu em 1 Samuel. Possíveis escritores incluem Natã e Gade (veja 1 Crônicas 29:29).
Quando foi escrito: Originalmente, os livros de 1 e 2 Samuel eram um só livro. Os tradutores da Septuaginta os separaram e temos mantido essa divisão deste então. Os acontecimentos de 1 Samuel ocorreram ao longo de aproximadamente 100 anos, entre 1100 AC até 1000 AC. Os acontecimentos de 2 Samuel abrangem mais 40 anos. O livro foi escrito, então, algum tempo depois de 960 AC.
Propósito: 2 Samuel é o registro do reinado do Rei Davi. Este livro coloca a aliança davídica no seu contexto histórico.
Versículos-chave: “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2 Samuel 7:16).
“Tendo o rei coberto o rosto, exclamava em alta voz: Meu filho Absalão, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Samuel 19:4).
“E disse: O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio. Ó Deus, da violência tu me salvas. Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos” (2 Samuel 22:2-4).
Livro de Atos dos Apóstolos
Jesus ressuscita Lázaro - João 11
1 - ESTAVA, porém, enfermo um certo Lázaro, de Betânia, aldeia de Maria e de sua irmã Marta.
2 - E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos, cujo irmão Lázaro estava enfermo.
3 - Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas.
4 - E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela.
5 - Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
6 - Ouvindo, pois, que estava enfermo, ficou ainda dois dias no lugar onde estava.
7 - Depois disto, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia.
8 - Disseram-lhe os discípulos: Rabi, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e tornas para lá?
9 - Jesus respondeu: Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
10 - Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
11 - Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono.
12 - Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
13 - Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono.
14 - Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto;
15 - E folgo, por amor de vós, de que eu lá não estivesse, para que acrediteis; mas vamos ter com ele.
16 - Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.
17 - Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.
18 - (Ora Betânia distava de Jerusalém quase quinze estádios.)
19 - E muitos dos judeus tinham ido consolar a Marta e a Maria, acerca de seu irmão.
20 - Ouvindo, pois, Marta que Jesus vinha, saiu-lhe ao encontro; Maria, porém, ficou assentada em casa.
21 - Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
22 - Mas também agora sei que tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá.
23 - Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar.
24 - Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia.
25 - Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
26 - E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?
27 - Disse-lhe ela: Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo.
28 - E, dito isto, partiu, e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está cá, e chama-te.
29 - Ela, ouvindo isto, levantou-se logo, e foi ter com ele.
30 - (Pois, Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no lugar onde Marta o encontrara.)
31 - Vendo, pois, os judeus, que estavam com ela em casa e a consolavam, que Maria apressadamente se levantara e saíra, seguiram-na, dizendo: Vai ao sepulcro para chorar ali.
32 - Tendo, pois, Maria chegado aonde Jesus estava, e vendo-o, lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
33 - Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se.
34 - E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê.
35 - Jesus chorou.
36 - Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.
37 - E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
38 - Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela.
39 - Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias.
40 - Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
41 - Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido.
42 - Eu bem sei que sempre me ouves, mas eu disse isto por causa da multidão que está em redor, para que creiam que tu me enviaste.
43 - E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora.
44 - E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir.
45 - Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo a Maria, e que tinham visto o que Jesus fizera, creram nele.
46 - Mas alguns deles foram ter com os fariseus, e disseram-lhes o que Jesus tinha feito.
Os sacerdotes e os fariseus planejam matar Jesus
47 - Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho, e diziam: Que faremos? porquanto este homem faz muitos sinais.
48 - Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação.
49 - E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis,
50 - Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.
51 - Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
52 - E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.
53 - Desde aquele dia, pois, consultavam-se para o matarem.
54 - Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus, mas retirou-se dali para a terra junto do deserto, para uma cidade chamada Efraim; e ali ficou com os seus discípulos.
55 - E estava próxima a páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da páscoa para se purificarem.
56 - Buscavam, pois, a Jesus, e diziam uns aos outros, estando no templo: Que vos parece? Não virá à festa?
57 - Ora, os principais dos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que, se alguém soubesse onde ele estava, o denunciasse, para o prenderem.
Jesus ungido em Betânia - João 12
A necessidade de arrependimento e a figueira infrutífera - Lucas 13
Jesus adverte sobre os escândalos - Lucas 17
A fé e seu dever