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Bíblia em áudio – Livro de Joel

 O autor: O Livro de Joel afirma que o seu autor foi o profeta Joel (Joel 1:1).

Quando foi escrito: O livro de Joel foi provavelmente escrito entre 835 e 800 AC.Propósito: A nação de Judá, o cenário para o livro, é devastada por uma vasta horda de gafanhotos. Essa invasão de gafanhotos destrói tudo -- os campos de trigo, as vinhas, os jardins e as árvores. Joel descreve simbolicamente os gafanhotos como um exército humano marchando e enxerga tudo isso como julgamento divino sobre a nação por seus pecados. O livro é destacado por dois grandes eventos. Um deles é a invasão de gafanhotos e o outro é a efusão do Espírito. A realização inicial deste evento é citado por Pedro em Atos 2 como tendo acontecido no dia de Pentecostes.

Versículos-chave: Joel 1:4: "O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor."

Joel 2:25: "Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros."

Joel 2:28: "E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões."

Livro de Atos dos Apóstolos


O livro de Atos não identifica o seu autor especificamente. De acordo com Lucas 1:1-4 e Atos 1:1-3, é evidente que o mesmo autor escreveu ambos Lucas e Atos. A tradição desde os primeiros dias da igreja tem sido que Lucas, um companheiro do apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas como Atos (Colossenses 4:14; 2 Timóteo 4:11).
Quando foi escrito: O livro de Atos foi provavelmente escrito entre 61-64 dC.
Propósito: O livro de Atos foi escrito para fornecer uma história da igreja primitiva. A ênfase do livro é a importância do dia de Pentecostes e o ser capacitado pelo Espírito para sermos testemunhas eficazes de Jesus Cristo. Atos registra os apóstolos sendo testemunhas de Cristo em Jerusalém, Judeia, Samaria e o mundo ao redor. O livro esclarece mais sobre o dom do Espírito Santo, o qual capacita, orienta, ensina e serve como nosso Consolador. Ao ler o livro de Atos, somos iluminados e encorajados pelos muitos milagres que estavam sendo realizados naquela época pelos discípulos Pedro, João e Paulo. O livro de Atos enfatiza a importância da obediência à Palavra de Deus e a transformação que ocorre como resultado do conhecimento de Cristo. Há também muitas referências daqueles que rejeitaram a verdade que os discípulos pregavam sobre o Senhor Jesus Cristo. Poder, ganância e muitos outros vícios do diabo são evidenciados no livro de Atos.
O versículo-chave: Atos 1:8: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.”

Incredulidade dos irmãos de Jesus - João 7


Incredulidade dos irmãos de Jesus
1 - E DEPOIS disto Jesus andava pela Galiléia, e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo.
2 - E estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.
3 - Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui, e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
4 - Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
5 - Porque nem mesmo seus irmãos criam nele.
6 - Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.
7 - O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.
8 - Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido.
9 - E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia.

Jesus na festa dos tabernáculos
10 - Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não manifestamente, mas como em oculto.
11 - Ora, os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está ele?
12 - E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana o povo.
13 - Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.
14 - Mas, no meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava.
15 - E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?
16 - Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
17 - Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.
18 - Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
19 - Não vos deu Moisés a lei? e nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
20 - A multidão respondeu, e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
21 - Respondeu Jesus, e disse-lhes: Fiz uma só obra, e todos vos maravilhais.
22 - Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), no sábado circuncidais um homem.
23 - Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?
24 - Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
25 - Então alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
26 - E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem. Porventura sabem verdadeiramente os príncipes que de fato este é o Cristo?
27 - Todavia bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é.
28 - Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando, e dizendo: Vós conheceis-me, e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
29 - Mas eu conheço-o, porque dele sou e ele me enviou.
30 - Procuravam, pois, prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele, porque ainda não era chegada a sua hora.
31 - E muitos da multidão creram nele, e diziam: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito?

Projetos de prisão de Jesus
32 - Os fariseus ouviram que a multidão murmurava dele estas coisas; e os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem.
33 - Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou.
34 - Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.
35 - Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá porventura para os dispersos entre os gregos, e ensinará os gregos?
36 - Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e: Aonde eu estou vós não podeis ir?

A promessa do Espírito Santo
37 - E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
38 - Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
39 - E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
40 - Então muitos da multidão, ouvindo esta palavra, diziam: Verdadeiramente este é o Profeta.
41 - Outros diziam: Este é o Cristo; mas diziam outros: Vem, pois, o Cristo da Galiléia?
42 - Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, da aldeia de onde era Davi?
43 - Assim entre o povo havia dissensão por causa dele.
44 - E alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lançou mão dele.
45 - E os servidores foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus; e eles lhes perguntaram: Por que não o trouxestes?
46 - Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.
47 - Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
48 - Creu nele porventura algum dos principais ou dos fariseus?
49 - Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
50 - Nicodemos, que era um deles (o que de noite fora ter com Jesus), disse-lhes:
51 - Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?
52 - Responderam eles, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia? Examina, e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu.
53 - E cada um foi para sua casa.

Jesus é o caminho, a verdade e a vida - João 14


Jesus é o caminho, a verdade e a vida
1 - NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
3 - E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
4 - Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
5 - Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
7 - Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8 - Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9 - Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 - Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11 - Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13 - E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 - Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.

Jesus promete o Espírito Santo
15 - Se me amais, guardai os meus mandamentos.
16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
17 - O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
19 - Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
20 - Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.
21 - Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.
22 - Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?
23 - Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.
24 - Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
25 - Tenho-vos dito isto, estando convosco.
26 - Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

A paz de Jesus
27 - Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
28 - Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.
29 - Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30 - Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
31 - Mas é para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui.

O Espírito Santo, o Consolador - João 16


O Espírito Santo, o Consolador
1 - TENHO-VOS dito estas coisas para que vos não escandalizeis.
2 - Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
3 - E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
4 - Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco.
5 - E agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
6 - Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
7 - Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
8 - E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
9 - Do pecado, porque não creem em mim;
10 - Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
11 - E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
12 - Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
13 - Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
14 - Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
15 - Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
16 - Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai.
17 - Então alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?
18 - Diziam, pois: Que quer dizer isto: Um pouco? Não sabemos o que diz.
19 - Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar, e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
20 - Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
21 - A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
22 - Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.
23 - E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
24 - Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.

Jesus venceu o mundo
25 - Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
26 - Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai;
27 - Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus.
28 - Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
29 - Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma.
30 - Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.
31 - Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
32 - Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Predição dos nascimentos de João o Batista e de Jesus Cristo - Lucas 1


Introdução
1 - TENDO, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram,
2 - Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra,
3 - Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio;
4 - Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.

Predição dos nascimentos de João o Batista e de Jesus Cristo
5 - Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel.
6 - E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
7 - E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.
8 - E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma,
9 - Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.
10 - E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.
11 - E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso.
12 - E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.
13 - Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.
14 - E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,
15 - Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
16 - E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus,
17 - E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
18 - Disse então Zacarias ao anjo: Como saberei isto? pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em idade.
19 - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.
20 - E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir.
21 - E o povo estava esperando a Zacarias, e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo.
22 - E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tinha tido uma visão no templo. E falava por acenos, e ficou mudo.
23 - E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa.
24 - E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo:
25 - Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.
26 - E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27 - A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 - E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29 - E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
30 - Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
31 - E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
32 - Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 - E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
34 - E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
35 - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
36 - E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
37 - Porque para Deus nada é impossível.
38 - Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.

Visita de Maria a Isabel
39 - E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
40 - E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
41 - E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.
42 - E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
43 - E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
44 - Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
45 - Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.
46 - Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47 - E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;
48 - Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
49 - Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome.
50 - E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem.
51 - Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações.
52 - Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes.
53 - Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos.
54 - Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia;
55 - Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.
56 - E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa.

Nascimento de João o Batista. Cântico de Zacarias
57 - E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.
58 - E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela.
59 - E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai.
60 - E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João.
61 - E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome.
62 - E perguntaram por acenos ao pai como queria que lhe chamassem.
63 - E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: O seu nome é João. E todos se maravilharam.
64 - E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus.
65 - E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judéia foram divulgadas todas estas coisas.
66 - E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele.
67 - E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo:
68 - Bendito o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu o seu povo,
69 - E nos levantou uma salvação poderosa Na casa de Davi seu servo.
70 - Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo;
71 - Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;
72 - Para manifestar misericórdia a nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança,
73 - E do juramento que jurou a Abraão nosso pai,
74 - De conceder-nos que, Libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor,
75 - Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
76 - E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;
77 - Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos seus pecados;
78 - Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou;
79 - Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
80 - E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.

Jesus cura no sábado - Marcos 3


Jesus cura no sábado
1 - E OUTRA vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada.
2 - E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem.
3 - E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio.
4 - E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E eles calaram-se.
5 - E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a sua mão, sã como a outra.
6 - E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam.
7 - E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galiléia e da Judéia,
8 - E de Jerusalém, e da Iduméia, e de além do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.
9 - E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não oprimisse,
10 - Porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
11 - E os espíritos imundos vendo-o, prostravam-se diante dele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus.
12 - E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem.

Escolha dos doze apóstolos
13 - E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele.
14 - E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar,
15 - E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios:
16 - A Simão, a quem pôs o nome de Pedro,
17 - E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão;
18 - E a André, e a Filipe, e a Bartolomeu, e a Mateus, e a Tomé, e a Tiago, filho de Alfeu, e a Tadeu, e a Simão, o Cananita,
19 - E a Judas Iscariotes, o que o entregou.
20 - E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão.
21 - E, quando os seus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si.

O pecado contra o Espírito Santo
22 - E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu, e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios.
23 - E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás?
24 - E, se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir;
25 - E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir.
26 - E, se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes tem fim.
27 - Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não maniatar o valente; e então roubará a sua casa.
28 - Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem;
29 - Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo
30 - (Porque diziam: Tem espírito imundo).
31 - Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando fora, mandaram-no chamar.
32 - E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora.
33 - E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos?
34 - E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
35 - Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.

Jesus cura no sábado e repreende os fariseus - Mateus 12


Jesus é Senhor do sábado
1 - NAQUELE tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.
2 - E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
3 - Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
4 - Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes?
5 - Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?
6 - Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo.
7 - Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.
8 - Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor.

Jesus cura no sábado
9 - E, partindo dali, chegou à sinagoga deles.
10 - E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados?
11 - E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará?
12 - Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados.
13 - Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra.
14 - E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.
15 - Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanharam-no grandes multidões, e ele curou a todas.
16 - E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem,
17 - Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz:
18 - Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz; Porei sobre ele o meu espírito, E anunciará aos gentios o juízo.
19 - Não contenderá, nem clamará, Nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz;
20 - Não esmagará a cana quebrada, E não apagará o morrão que fumega, Até que faça triunfar o juízo;
21 - E no seu nome os gentios esperarão.

Jesus repreende os fariseus
22 - Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.
23 - E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?
24 - Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
25 - Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.
26 - E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino?
27 - E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam então vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes.
28 - Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus.
29 - Ou, como pode alguém entrar na casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o valente, saqueando então a sua casa?
30 - Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.

O pecado contra o Espírito Santo
31 - Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.
32 - E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.
33 - Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
34 - Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
35 - O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
36 - Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.
37 - Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.
38 - Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
39 - Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas;
40 - Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
41 - Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é maior do que Jonas.
42 - A rainha do sul se levantará no dia do juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é maior do que Salomão.
43 - E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.
44 - Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada.
45 - Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.

A mãe e os irmãos de Jesus
46 - E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.
47 - E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te.
48 - Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?
49 - E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos;
50 - Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe.

A ressurreição de Jesus Cristo - Mateus 28


1 - E, NO fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
2 - E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela.
3 - E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve.
4 - E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos.
5 - Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.
6 - Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia.
7 - Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.
8 - E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
9 - E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.
10 - Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão.
11 - E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.
12 - E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados,
13 - Dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram.
14 - E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança.
15 - E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.
16 - E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.
17 - E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
18 - E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
19 - Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
20 - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

A Origem da Igreja - II


Para compreendermos a origem da Igreja, mister se faz estudá-Ia levando-se em consideração fatores proféticos e históricos.
1. Considerada Profeticamente
Israel é descrito na Bíblia como uma igreja no sentido de ser uma nação chamada dentre outras nações para ser um povo formado de servos de Deus. Israel, pois, era a congregação ou a igreja de Jeová no Antigo Testamento. Depois da igreja judaica o ter rejeitado, Cristo predisse a fundação duma nova congregação ou igreja, uma instituição divina que continuaria sua obra na terra (Mt 16.18). Essa é a Igreja de Cristo, que começou a existir visivelmente a partir do dia de Pentecoste, conforme o capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos. Paulo fala da manifestação mística da Igreja, usando os seguintes termos: "A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou: para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos léus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor" (Ef 3.8-11).Portanto, no plano de Deus, a Igreja já existia muito antes que qualquer outra coisa viesse à existência, isso com base no sangue do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Deus, segundo o seu soberano propósito, permitiu que as eras se fossem escoando até que achou por bem tornar a Igreja manifesta e conhecida.
2. Considerada Historicamente
A Igreja de Cristo veio à existência, como tal, no dia de Pentecoste, quando do derramamento do Espírito Santo. Assim como o Tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida da glória divina (Ex 40.34), de igual modo os primeiros membros da Igreja f?ram consagrados no Cenáculo e consagrados como Igreja pela descida do Espírito Santo sobre eles e dentro deles. É muito provável que os cristãos primitivos vissem nesse evento o retorno da glória manifesta no Tabernáculo e no Templo, glória essa que há muito tempo havia se afastado, e cuja ausência era lamentada pelos rabinos judaicos mais piedosos (Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Editora Vida - Pág. 217). Davi juntou os materiais para a construção do Templo, mas a construção foi feita por seu sucessor, Salomão. Da mesma maneira, Jesus, durante o seu ministério terreno, havia juntado os materiais com os quais haveria de dar forma à sua Igreja, por assim dizer, mas o edifício foi erigido pelo seu sucessor, o Espírito Santo. Realmente: essa obra foi feita pelo Espírito Santo, operando através dos apóstolos, que lançaram os fundamentos e edificaram a Igreja por sua pregação, ensino e organização. Por isso a Igreja é descrita como sendo adificada sobre o fundamento dos apóstolos (Ef 2.20). Ler mais...

Figuras de linguagem: A metáfora

Os escritores bíblicos para trazer uma luz no entendimento de seus leitores eles utilizavam as figuras de linguagens. E uma delas era a metáfora. O objetivo da metáfora é designar um objeto ou qualidade mediante uma palavra que tem uma relação de semelhante.

A metáfora é um tipo de figura de linguagem que trás o efeito de designar um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança Vejamos alguns exemplo: 01. ele voa como a água a caminho da vitória. 02. tomando, sobretudo, o escudo da fé.

Como escritores bíblicos conheciam do cuidado que os guerreiros tinha com seus escudos, os escritores utilizaram o escudo nas figuras de linguagens. Vou dar aqui exemplos do escudo que é usado (Ef 6:16) na figura de linguagem na Bíblia. A metáfora é uma das figuras de linguagens muito usada na Bíblia.

Antigamente existiam três tipos de escudos, que os soldados usavam como ferramentas ou instrumentos de guerra, tanto para se proteger, como para defesa e ataque. Eram eles: escudo, o pavês e o broquel. Eles eram utilizados para protege o corpo do guerreiro contra armas cortantes, lanças, flechas etc.

Observação: Esses escudos só eram utilizados pelos guerreiros de acordo com seu porte físico. Assim como os guerreiros usavam seus escudos de acordo com seus portes físicos; assim também a fé do cristão, só terá poder de fogo diante do mundo, de acordo com a intensidade de sua confissão.

Se sua confissão for parcial e sem intensidade e dissociada de sua confissão verbal; por certo, sua fé será frágil e tosquenejante diante do mundo. Confissão intensa, e viva; fé poderosa e cheia de esperança e firme (Hb 4:14; 10:23). Sua fé só poderá ter efeito, segundo a conservação de sua confissão. Para que tenhamos uma fé, que tem o poder de nos vivificar; precisamos seguir o exemplo de confissão deixado por Jesus, que deu exemplo de confissão diante do Governador Pôncio Pilatos (1 Timóteo:6:13)

Para melhorar ainda mais o desempenho e poder de defesa destes instrumentos (escudos), os guerreiros untavam ou passavam azeite sobre eles, para que qualquer objeto cortante ao bater, deslizasse com mais rapidez. Assim também, para melhorar o entendimento de sua mensagem, os escritores bíblicos usavam o escudo na metáfora para fazer com que seus leitores entendessem melhor o papel do escudo no âmbito da vida espiritual do cristão. Veja neste texto abaixo qual era o papel do escuto espiritual: a confissão.

A confissão: é o escudo da fé, e a palavra, a espada do Espírito Santo. Eles ambos trabalham em plena harmonia com o objetivo de proteger a fé. Sem a confissão, e a Palavra, como espada do Espírito Santo; a fé estaria completamente desassistida e desprotegida, assim como os guerreiros ficavam desprotegidos sem seus escudos em mãos, que era uma apetrecho de segurança e de defesa imprescindível na luta em campo aberto.

1. A confissão: funciona junto ao Espírito Santo, como uma arma de defesa (Ef 6:16).

2. Já a Palavra de Deus, como espada do Espírito, funciona junto à confissão, como uma arma de ataque (Ef 6:16-17). A fé como capacete da salvação (I Tss 5:8b), precisa ser protegida pela confissão continua, e pelo Espírito Santo no uso de sua Espada; a Palavra de Deus.

Assim como os guerreiros ungiam seus escudos para entrar em combate, a vida espiritual do cristão também precisa ser untada com o azeite (Espírito Santo), para que, quando as armas cortantes forem disparadas em sua direção deslize e não lhe atinja.

A confissão é a arma que o guerreiro (cristão) precisa manter sempre em dia. É ela que fica na linha de frente combatendo contra todos os dardos do maligno, para proteger a fé do cristão; com o objetivo de lhe sustentar e não deixar ele naufragar na condução do barco a caminho da vida eterna (Ef 6:16). (Hb 4:14; 3:1; 10:22; I Tm 6:12-13; Rm 10:10). Biblicamente o escudo é qualquer algo onde você possa se refugiar e ter proteção pessoal. Os antigos guerreiros usavam muitos tipos de objetos como escudos para ter seu empreendimento com sucesso. Eles construíam muros, trincheiras, torres, covas e carros movidos à força de cavalos.

O objetivo de todas essas ideias era obter a vitória contra o agressor. Mas em se falando de escudos; eles eram umas das ferramentas que complementavam os apetrechos do guerreio no combate, e não era qualquer um que podia ser escolhido para conduzir o enorme peso da lança, da aljava, da espada, da funda, do alforje, do escudo e das roupas, etc.

Como essas ferramentas eram pesadas, não era qualquer guerreiro que pudesse manusear. Para que um soldado conduzir um escudo ele precisava ter preparo, e ter seu porte físico avantajado para puder conduzir um escudo. Não é fácil manter a fé viva diante do mundo. Mas manter ela; é uma questão de vida ou morte da espiritualidade do cristão. Autor: Pbsena

Quem sou eu

Meu nome é Manoel Sena, e apelidado como irmão Sena; antes Neto. E atualmente conhecido por todos os internautas como Pbsena. Casado, pai de três filhos. Sirvo ao Senhor Jesus na Assembleia de Deus Ministério de Montese Pajuçara – Ceará/BR.
Fiz minha confissão verbal ao Senhor Jesus Cristo no dia 25/06 do ano de 1983, na Ilha Bela Estado de São Paulo. Seis meses depois foi batizado nas águas; e dois meses após meu batismo em águas, foi selado pelo poder do Espírito Santo.

O princípio de minha fé foi muito difícil para mim, pois tinha apenas 20 anos de idade. Retornei ao Estado do Ceará com dois anos de fé. E ao chegar à casa de meus pais fui rejeitado por eles, e por grande parte de meus familiares e amigos. Nesse tempo o Evangelho era coisa estranha para a maioria das pessoas. E a evangelização era lenta em nosso Estado. Mas diante de grandes dificuldades, perseguições e oportunidades que o mundo me ofereceu para que abandonasse minha fé; conseguir superar o insuperável.

Lutei para cumprir meu papel de levar à mensagem aos familiares, amigos, vizinhos e conhecidos mesmo ao meio de muitas críticas zombarias e perseguições. Mas consegui evangelizar o pé da serra de meu Município. Hoje tenho a alegria e a honra de dizer que tem um Campo da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Bela Vista fundada com meu empenho e trabalho oneroso durante muitos anos no interior e na Sede do Município. Até hoje tenho levado a mensagem a centenas e milhares de pessoas. Cursei o médio bacharelado em teologia e estou me preparando fazer bacharelado. Sou um dedicado servo de Deus que anda a procura das pepitas do ouro divino.

É nesta página que você pode me encontrar. É nele que você encontra um pouco de mim, e o melhor da parte que Deus tem me dado. Daquilo que nasceu sem pressa, sem cobranças, sem obrigações e de forma espontânea. Aqui você sempre me encontra em tempo integral, sem restrição e nem expedientes; sempre que a liberdade me oferece boas oportunidades. Sou uma pessoa que tenho sobrevivido a todos os desafios.

Não deixo que a falsidade das pessoas ofusque meu lado verdadeiro e claro da vida. Prefiro ser sincero do que morrer interiormente, por não falar a verdade. Não aceito que ninguém roube o perfume que há em meu caráter. Não absorvo o mal contado, e se erro; tenho a humildade de perdoar e de pedir perdão. Embora estando coberto de razão, prefiro sofrer sozinho pra não ter o desprazer de vê as pessoas sofrendo por minha causa. Quando decido ser assim, mostro que sou independente e me considero responsável pelo que sou. É a partir destes princípios que vejo minha felicidade.