Os escritores bíblicos para trazer uma luz no entendimento de seus leitores eles utilizavam as figuras de linguagens. E uma delas era a metáfora. O objetivo da metáfora é designar um objeto ou qualidade mediante uma palavra que tem uma relação de semelhante.
A metáfora é um tipo de figura de linguagem que trás o efeito de designar um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança Vejamos alguns exemplo: 01. ele voa como a água a caminho da vitória. 02. tomando, sobretudo, o escudo da fé.
Como escritores bíblicos conheciam do cuidado que os guerreiros tinha com seus escudos, os escritores utilizaram o escudo nas figuras de linguagens. Vou dar aqui exemplos do escudo que é usado (Ef 6:16) na figura de linguagem na Bíblia. A metáfora é uma das figuras de linguagens muito usada na Bíblia.
Antigamente existiam três tipos de escudos, que os soldados usavam como ferramentas ou instrumentos de guerra, tanto para se proteger, como para defesa e ataque. Eram eles: escudo, o pavês e o broquel. Eles eram utilizados para protege o corpo do guerreiro contra armas cortantes, lanças, flechas etc.
Observação: Esses escudos só eram utilizados pelos guerreiros de acordo com seu porte físico. Assim como os guerreiros usavam seus escudos de acordo com seus portes físicos; assim também a fé do cristão, só terá poder de fogo diante do mundo, de acordo com a intensidade de sua confissão.
Se sua confissão for parcial e sem intensidade e dissociada de sua confissão verbal; por certo, sua fé será frágil e tosquenejante diante do mundo. Confissão intensa, e viva; fé poderosa e cheia de esperança e firme (Hb 4:14; 10:23). Sua fé só poderá ter efeito, segundo a conservação de sua confissão. Para que tenhamos uma fé, que tem o poder de nos vivificar; precisamos seguir o exemplo de confissão deixado por Jesus, que deu exemplo de confissão diante do Governador Pôncio Pilatos (1 Timóteo:6:13)
Para melhorar ainda mais o desempenho e poder de defesa destes instrumentos (escudos), os guerreiros untavam ou passavam azeite sobre eles, para que qualquer objeto cortante ao bater, deslizasse com mais rapidez. Assim também, para melhorar o entendimento de sua mensagem, os escritores bíblicos usavam o escudo na metáfora para fazer com que seus leitores entendessem melhor o papel do escudo no âmbito da vida espiritual do cristão. Veja neste texto abaixo qual era o papel do escuto espiritual: a confissão.
A confissão: é o escudo da fé, e a palavra, a espada do Espírito Santo. Eles ambos trabalham em plena harmonia com o objetivo de proteger a fé. Sem a confissão, e a Palavra, como espada do Espírito Santo; a fé estaria completamente desassistida e desprotegida, assim como os guerreiros ficavam desprotegidos sem seus escudos em mãos, que era uma apetrecho de segurança e de defesa imprescindível na luta em campo aberto.
1. A confissão: funciona junto ao Espírito Santo, como uma arma de defesa (Ef 6:16).
2. Já a Palavra de Deus, como espada do Espírito, funciona junto à confissão, como uma arma de ataque (Ef 6:16-17). A fé como capacete da salvação (I Tss 5:8b), precisa ser protegida pela confissão continua, e pelo Espírito Santo no uso de sua Espada; a Palavra de Deus.
Assim como os guerreiros ungiam seus escudos para entrar em combate, a vida espiritual do cristão também precisa ser untada com o azeite (Espírito Santo), para que, quando as armas cortantes forem disparadas em sua direção deslize e não lhe atinja.
A confissão é a arma que o guerreiro (cristão) precisa manter sempre em dia. É ela que fica na linha de frente combatendo contra todos os dardos do maligno, para proteger a fé do cristão; com o objetivo de lhe sustentar e não deixar ele naufragar na condução do barco a caminho da vida eterna (Ef 6:16). (Hb 4:14; 3:1; 10:22; I Tm 6:12-13; Rm 10:10). Biblicamente o escudo é qualquer algo onde você possa se refugiar e ter proteção pessoal. Os antigos guerreiros usavam muitos tipos de objetos como escudos para ter seu empreendimento com sucesso. Eles construíam muros, trincheiras, torres, covas e carros movidos à força de cavalos.
O objetivo de todas essas ideias era obter a vitória contra o agressor. Mas em se falando de escudos; eles eram umas das ferramentas que complementavam os apetrechos do guerreio no combate, e não era qualquer um que podia ser escolhido para conduzir o enorme peso da lança, da aljava, da espada, da funda, do alforje, do escudo e das roupas, etc.
Como essas ferramentas eram pesadas, não era qualquer guerreiro que pudesse manusear. Para que um soldado conduzir um escudo ele precisava ter preparo, e ter seu porte físico avantajado para puder conduzir um escudo. Não é fácil manter a fé viva diante do mundo. Mas manter ela; é uma questão de vida ou morte da espiritualidade do cristão. Autor: Pbsena
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