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Predição dos nascimentos de João o Batista e de Jesus Cristo - Lucas 1


Introdução
1 - TENDO, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram,
2 - Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra,
3 - Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio;
4 - Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.

Predição dos nascimentos de João o Batista e de Jesus Cristo
5 - Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel.
6 - E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
7 - E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.
8 - E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma,
9 - Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.
10 - E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.
11 - E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso.
12 - E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.
13 - Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João.
14 - E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,
15 - Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.
16 - E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus,
17 - E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.
18 - Disse então Zacarias ao anjo: Como saberei isto? pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em idade.
19 - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.
20 - E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo se hão de cumprir.
21 - E o povo estava esperando a Zacarias, e maravilhava-se de que tanto se demorasse no templo.
22 - E, saindo ele, não lhes podia falar; e entenderam que tinha tido uma visão no templo. E falava por acenos, e ficou mudo.
23 - E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa.
24 - E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo:
25 - Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.
26 - E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27 - A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 - E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29 - E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
30 - Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
31 - E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
32 - Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 - E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
34 - E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
35 - E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
36 - E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril;
37 - Porque para Deus nada é impossível.
38 - Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.

Visita de Maria a Isabel
39 - E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
40 - E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
41 - E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.
42 - E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.
43 - E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?
44 - Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.
45 - Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.
46 - Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor,
47 - E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;
48 - Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
49 - Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome.
50 - E a sua misericórdia é de geração em geração Sobre os que o temem.
51 - Com o seu braço agiu valorosamente; Dissipou os soberbos no pensamento de seus corações.
52 - Depôs dos tronos os poderosos, E elevou os humildes.
53 - Encheu de bens os famintos, E despediu vazios os ricos.
54 - Auxiliou a Israel seu servo, Recordando-se da sua misericórdia;
55 - Como falou a nossos pais, Para com Abraão e a sua posteridade, para sempre.
56 - E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou para sua casa.

Nascimento de João o Batista. Cântico de Zacarias
57 - E completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.
58 - E os seus vizinhos e parentes ouviram que tinha Deus usado para com ela de grande misericórdia, e alegraram-se com ela.
59 - E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai.
60 - E, respondendo sua mãe, disse: Não, porém será chamado João.
61 - E disseram-lhe: Ninguém há na tua parentela que se chame por este nome.
62 - E perguntaram por acenos ao pai como queria que lhe chamassem.
63 - E, pedindo ele uma tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: O seu nome é João. E todos se maravilharam.
64 - E logo a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; e falava, louvando a Deus.
65 - E veio temor sobre todos os seus vizinhos, e em todas as montanhas da Judéia foram divulgadas todas estas coisas.
66 - E todos os que as ouviam as conservavam em seus corações, dizendo: Quem será, pois, este menino? E a mão do Senhor estava com ele.
67 - E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo:
68 - Bendito o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu o seu povo,
69 - E nos levantou uma salvação poderosa Na casa de Davi seu servo.
70 - Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo;
71 - Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;
72 - Para manifestar misericórdia a nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança,
73 - E do juramento que jurou a Abraão nosso pai,
74 - De conceder-nos que, Libertados da mão de nossos inimigos, o serviríamos sem temor,
75 - Em santidade e justiça perante ele, todos os dias da nossa vida.
76 - E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos;
77 - Para dar ao seu povo conhecimento da salvação, Na remissão dos seus pecados;
78 - Pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus, Com que o oriente do alto nos visitou;
79 - Para iluminar aos que estão assentados em trevas e na sombra da morte; A fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
80 - E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.

Cura do servo de um centurião e a viúva de Naim - Lucas 7


Cura do servo de um centurião
1 - E, DEPOIS de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.
2 - E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.
3 - E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
4 - E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto,
5 - Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
6 - E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.
7 - E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
8 - Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
9 - E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
10 - E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.

O filho da viúva de Naim é ressuscitado
11 - E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
12 - E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
13 - E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
14 - E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar.
15 - E entregou-o à sua mãe.
16 - E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
17 - E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.

Mensagem de João o Batista a Jesus
18 - E os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas.
19 - E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
20 - E, quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
21 - E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos.
22 - Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.
23 - E bem-aventurado é aquele que em mim se não escandalizar.

Jesus testemunha sobre João
24 - E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístes a ver no deserto? uma cana abalada pelo vento?
25 - Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes delicadas? Eis que os que andam com preciosas vestiduras, e em delícias, estão nos paços reais.
26 - Mas que saístes a ver? um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.
27 - Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará diante de ti o teu caminho.
28 - E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no reino de Deus é maior do que ele.
29 - E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
30 - Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.
31 - E disse o Senhor: A quem, pois, compararei os homens desta geração, e a quem são semelhantes?
32 - São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
33 - Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio;
34 - Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.
35 - Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.

A pecadora perdoada
36 - E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 - E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
38 - E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.
39 - Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 - E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 - Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta.
42 - E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
43 - E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 - E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.
45 - Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 - Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento.
47 - Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 - E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
49 - E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
50 - E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

A segunda multiplicação dos pães - Marcos 8


A segunda multiplicação dos pães
1 - NAQUELES dias, havendo uma grande multidão, e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:
2 - Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm o que comer.
3 - E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.
4 - E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?
5 - E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
6 - E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão.
7 - Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.
8 - E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete cestos.
9 - E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.
10 - E, entrando logo no barco, com os seus discípulos, foi para as partes de Dalmanuta.
11 - E saíram os fariseus, e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
12 - E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.
13 - E, deixando-os, tornou a entrar no barco, e foi para o outro lado.
14 - E eles se esqueceram de levar pão e, no barco, não tinham consigo senão um pão.
15 - E ordenou-lhes, dizendo: Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
16 - E arrazoavam entre si, dizendo: É porque não temos pão.
17 - E Jesus, conhecendo isto, disse-lhes: Para que arrazoais, que não tendes pão? não considerastes, nem compreendestes ainda? tendes ainda o vosso coração endurecido?
18 - Tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis? e não vos lembrais,
19 - Quando parti os cinco pães entre os cinco mil, quantas alcofas cheias de pedaços levantastes? Disseram-lhe: Doze.
20 - E, quando parti os sete entre os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços levantastes? E disseram-lhe: Sete.
21 - E ele lhes disse: Como não entendeis ainda?

A cura do cego de Betsaida
22 - E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse.
23 - E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
24 - E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.
25 - Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e o fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu a todos claramente.
26 - E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia.
27 - E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
28 - E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas.
29 - E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.
30 - E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.
31 - E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.
32 - E dizia abertamente estas palavras. E Pedro o tomou à parte, e começou a repreendê-lo.
33 - Mas ele, virando-se, e olhando para os seus discípulos, repreendeu a Pedro, dizendo: Retira-te de diante de mim, Satanás; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens.
34 - E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
35 - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.
36 - Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
37 - Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma?
38 - Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.

A transfiguração Jesus e a predição sua morte e ressurreição - Mateus 17



A transfiguração de Jesus
1 - SEIS dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,
2 - E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
3 - E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4 - E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias.
5 - E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.
6 - E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo.
7 - E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo.
8 - E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.
9 - E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos.
10 - E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
11 - E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
12 - Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
13 - Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.
14 - E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele, e dizendo:
15 - Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água;
16 - E trouxe-o aos teus discípulos; e não puderam curá-lo.
17 - E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
18 - E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou.
19 - Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo?
20 - E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
21 - Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.

Jesus prediz sua morte e sua ressurreição
22 - Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens;
23 - E matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram muito.
24 - E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?
25 - Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?
26 - Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.
27 - Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.


Mensagem de João o Batista a Jesus - Mateus 11

Mensagem de João o Batista a Jesus
1 - E ACONTECEU que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
2 - E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos,
3 - A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
4 - E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes:
5 - Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
6 - E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar em mim.
Jesus testemunha sobre João
7 - E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? uma cana agitada pelo vento?
8 - Sim, que fostes ver? um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis.
9 - Mas, então que fostes ver? um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
10 - Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, Que preparará diante de ti o teu caminho.
11 - Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.
12 - E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
13 - Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14 - E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
15 - Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
16 - Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros,
17 - E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
18 - Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
19 - Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.

Ai das cidades impenitentes!
20 - Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:
21 - Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.
22 - Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós.
23 - E tu, Cafarnaum, que te ergues até ao céu, serás abatida até ao inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
24 - Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.

O jugo de Jesus
25 - Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
26 - Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.
27 - Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28 - Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
30 - Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

Cura do servo de um centurião - Lucas 7

Cura do servo de um centurião
1- E, DEPOIS de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.
2 - E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.
3 - E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
4 - E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto,
5 - Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
6 - E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.
7 - E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
8 - Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
9 - E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
10 - E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.

O filho da viúva de Naim é ressuscitado
11 - E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
12 - E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
13 - E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
14 - E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar.
15 - E entregou-o à sua mãe.
16 - E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
17 - E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.

Mensagem de João o Batista a Jesus
18 - E os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas.
19 - E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
20 - E, quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
21 - E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos.
22 - Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.
23 - E bem-aventurado é aquele que em mim se não escandalizar.

Jesus testemunha sobre João
24 - E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístes a ver no deserto? uma cana abalada pelo vento?
25 - Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes delicadas? Eis que os que andam com preciosas vestiduras, e em delícias, estão nos paços reais.
26 - Mas que saístes a ver? um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.
27 - Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará diante de ti o teu caminho.
28 - E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no reino de Deus é maior do que ele.
29 - E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
30 - Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.
31 - E disse o Senhor: A quem, pois, compararei os homens desta geração, e a quem são semelhantes?
32 - São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
33 - Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio;
34 - Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.
35 - Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.

A pecadora perdoada
36 - E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 - E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;
38 - E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.
39 - Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 - E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 - Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.
42 - E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
43 - E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 - E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.
45 - Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 - Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
47 - Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 - E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
49 - E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
50 - E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

Pregação de João o Batista e batismo de Jesus Cristo - Lucas 3

Pregação de João o Batista. Batismo de Jesus Cristo
1 - E NO ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene,
2 - Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias.
3 - E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados;
4 - Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas.
5 - Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão;
6 - E toda a carne verá a salvação de Deus.
7 - Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?
8 - Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.
9 - E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.
10 - E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?
11 - E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.
12 - E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer?
13 - E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado.
14 - E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
15 - E, estando o povo em expectação, e pensando todos de João, em seus corações, se porventura seria o Cristo,
16 - Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
17 - Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga.
18 - E assim, admoestando-os, muitas outras coisas também anunciava ao povo.
19 - Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe, e por todas as maldades que Herodes tinha feito,
20 - Acrescentou a todas as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere.
21 - E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu;
22 - E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.

Genealogia De Jesus Cristo
23 - E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli,
24 - E Heli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José,
25 - E José de Matatias, e Matatias de Amós, e Amós de Naum, e Naum de Esli, e Esli de Nagaí,
26 - E Nagaí de Máate, e Máate de Matatias, e Matatias de Semei, e Semei de José, e José de Jodá,
27 - E Jodá de Joanã, e Joanã de Resá, e Resá de Zorobabel, e Zorobabel de Salatiel, e Salatiel de Neri,
28 - E Neri de Melqui, e Melqui de Adi, e Adi de Cosã, e Cosã de Elmadã, e Elmadã de Er,
29 - E Er de Josué, e Josué de Eliézer, e Eliézer de Jorim, e Jorim de Matã, e Matã de Levi,
30 - E Levi de Simeão, e Simeão de Judá, e Judá de José, e José de Jonã, e Jonã de Eliaquim,
31 - E Eliaquim de Meleá, e Meleá de Mená, e Mená de Matatá, e Matatá de Natã, e Natã de Davi,
32 - E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom,
33 - E Naassom de Aminadabe, e Aminadabe de Arão, e Arão de Esrom, e Esrom de Perez, e Perez de Judá,
34 - E Judá de Jacó, e Jacó de Isaque, e Isaque de Abraão, e Abraão de Terá, e Terá de Nacor,
35 - E Nacor de Seruque, e Seruque de Ragaú, e Ragaú de Fáleque, e Fáleque de Éber, e Éber de Salá,
36 - E Salá de Cainã, e Cainã de Arfaxade, e Arfaxade de Sem, e Sem de Noé, e Noé de Lameque,
37 - E Lameque de Matusalém, e Matusalém de Enoque, e Enoque de Jarete, e Jarete de Maleleel, e Maleleel de Cainã,
38 - E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus.