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16 de setembro de 2025

O que aconteceu no período interbíblico ou intertestamentário

O período interbíblico, ou período intertestamentário, é o momento histórico que compreende o espaço de tempo entre o Antigo e o Novo Testamento. Na narrativa bíblica passaram-se cerda de quatrocentos anos entre a época de Neemias (quando o livro de Malaquias foi escrito) e o nascimento de Cristo (aproximadamente 433 – 5 a.C.).
Esse período entre os dois testamentos também é chamado por muitos como os “anos de silêncio”. Isso porque durante esse tempo não houve nenhum registro de uma palavra profética da parte de Deus para o povo de Israel.
Entretanto, muitas coisas significativas ocorreram no período interbíblico. Durante esse momento histórico, pode-se dizer que o mundo descrito no Novo Testamento estava em formação. Logo, o conhecimento dos fatos ocorridos durante o período interbíblico é fundamental para um melhor entendimento do contexto histórico do Novo Testamento.

Período Interbíblico de Malaquias a Cristo

Recuando até o ano de 538 a.C., temos o início do período persa que durou até aproximadamente 330 a.C. Os persas conquistaram os babilônicos que, por sua vez, já haviam conquistado Jerusalém em 568 a.C.
Isso acabou resultando no domínio da Pérsia sob os judeus por aproximadamente duzentos anos. Nesse período os judeus foram liderados por sumos sacerdotes, e tinham permissão para seguirem suas práticas religiosas. Nessa mesma época, por volta de 430 a.C., o profeta Malaquias exerceu seu ministério.
Em 333 a.C. foi a vez das tropas persas serem derrotadas por Alexandre o Grande. Então se deu início ao período helenístico que durou entre 330 e 166 a.C. Alexandre tinha a ambição de unificar o mundo com a cultura grega. Em 323 a.C. Alexandre morreu, e seu império foi dividido entre seus generais. Dessa divisão surgiram duas dinastias: a Ptolomaica (no Egito) e a Selêucida (na Síria e na Macedônia). Por mais de cem anos essas dinastias disputaram o controle da Palestina.

Enquanto os ptolomeus estavam no controle, as práticas religiosas dos judeus foram respeitadas. Porém, em 198 a.C., os selêucidas assumiram o poder, o que posteriormente resultou num período dramático e heroico da história judaica. Os primeiros anos foram tranquilos, mas em 175 a.C., quando Antíoco IV Epifânio subiu ao poder, as coisas ficaram muito complicadas. Antíoco IV Epifânio tentou impor um tipo de helenização radical, cometendo grandes atrocidades. Ele tinha o objetivo de acabar de vez com a religião judaica. Entre algumas coisas que ele fez, podemos destacar:
Proibiu elementos fundamentais dos costumes judaicos.
Tentou destruir todas as cópias da Torá (os cinco livros de Moisés – Pentateuco).
Exigiu que o deus grego Zeus fosse cultuado.
Sacrificou um porco dentro do Templo de Jerusalém.

A revolta dos Judeus no período interbíblico
Matatias, um camponês idoso de família sacerdotal, juntamente com seus cinco filhos, Judas (Macabeu), Jônatas, Simão, João e Eleazar, formaram a liderança da oposição ao governo de Antíoco IV Epifânio. O conflito conhecido como Revolta dos Macabeus, durou vinte e quatro anos (166-142 a.C.). Esse conflito culminou na independência de Judá até 63 a.C. Quando Simão, último dos cinco filhos de Matatias, morreu, a dinastia dos Hasmoneus se transformou também num regime helenista, comparado ao imposto pelos Selêucidas. Entre 103 e 76 a.C., Alexandre Janeu chegou até mesmo a perseguir os fariseus.
Finalmente em 63 a.C. a dinastia dos Hasmoneus chegou ao fim, numa intervenção romana na disputa entre Aristóbulo II e Hircano II, filhos de Janeu. A dominação romana se iniciou de forma muito traumática para os judeus. O general Pompeu, que conquistou o Oriente para Roma, tomou Jerusalém e acabou massacrando sacerdotes e profanando o Lugar Santíssimo, após ter sitiado a área do Templo por cerca de três meses.

A literatura no período intertestamentário
Embora esse período interbíblico tenha sido marcado por turbulências e conflitos, muito material literário foi produzido pelos judeus durante esses anos, desde textos históricos até obras apocalípticas. Certamente as três principais obras desse período foram: a Septuaginta, os Apócrifos e os Manuscritos do Mar Morto.
A Septuaginta é a versão grega do Antigo Testamento, também conhecida pelo algarismo romano LXX.
Ela possui esse nome porque, segundo as tradições judaicas, setenta e dois estudiosos teriam se reunido na Ilha de Faros, próximo à cidade de Alexandria, para traduzir o Antigo Testamento para o grego. Isso teria ocorrido num prazo de setenta e dois dias.
Entretanto, acredita-se que apenas a Torá (os cinco livros de Moisés) tenha sido traduzida nesse período.
Já os demais livros do Antigo Testamento, juntamente com alguns outros livros não canônicos, foram incluídos na Septuaginta em algum momento antes do início da era cristã.
A Septuaginta se tornou a Bíblia dos judeus fora da Palestina. Isso seu deu principalmente pelo fato de que muitos deles já não falavam mais o hebraico. Posteriormente a Septuaginta também se tornou a Bíblia mais usada pela Igreja Primitiva. Embora a Septuaginta tenha sido produzida por volta de 250 a.C., pode-se dizer que as ações de Alexandre o Grande entre 333 e 323 a.C., quando incentivou os judeus a se mudarem para Alexandria dando-lhes até mesmo alguns privilégios comuns aos cidadãos gregos, preparam o caminho para que esse projeto fosse realizado.

Os Livros Apócrifos também foram escritos nesse período intertestamentário, com exceção de 2 Esdras que, provavelmente, data de 90 d.C. Os chamados “Apócrifos” constituem uma coletânea de livros juntamente com mais alguns acréscimos de textos aos livros canônicos. Por um lado, sem dúvida essa obra possui sua importância como fonte de informação para o estudo do período entre os dois Testamentos. Mas por outro lado, os Livros Apócrifos não apresentam nenhum valor doutrinário, além de conter erros cronológicos e várias ideias conflitantes com os textos canônicos.
Os Manuscritos do Mar Morto são documentos e fragmentos encontrados em 1947 em uma caverna nas colinas da costa sudoeste do Mar Morto. Esse material incluía: livros do Antigo Testamento; alguns dos Apócrifos; livros pseudoepígrafos (textos escritos por autores que se faziam passar por personagens importantes da Antiguidade); obras apocalípticas; e vários outros livros específicos da seita que os produziu.

A sociedade no período intertestamentário
Nesse período entre o Antigo e o Novo Testamento, as grandes mudanças que ocorreram resultaram na sociedade judaica descrita nos tempos de Jesus. Um dos movimentos mais significativos dessa época foi a Diáspora (ou Dispersão). Embora tenha começado no exílio, foi no período interbíblico que a Diáspora realmente ganhou força, espalhando o povo judeu até mesmo para as terras mais longínquas.
Esse período também foi marcado pelo surgimento de grupos políticos e religiosos que foram muito atuantes no primeiro século. Entre esses grupos destacam-se: os saduceus, os essênios e os fariseus.
Foi no período interbíblico que o conceito de Sinagoga se solidificou ainda mais. Durante o período do exílio na Babilônia, o povo de Israel não tinha mais aceso ao Templo, além de ser confrontado por práticas religiosas pagãs que ameaçavam a continuação da religião judaica. Diante dessa realidade os judeus se concentraram em preservar o que possuíam, no caso a Torá e a convicção de que eram o povo de Deus.
Essa forma de culto era fundamentada no estudo da Torá, na piedade pessoal e na oração, como forma de substituir os sacrifícios que não podiam mais ser oferecidos. Logo, o judaísmo podia ser praticado em qualquer lugar onde fosse possível levar a Torá. Esse conceito foi preservado após o exílio, e a reunião em Sinagogas, que eram os locais onde as pessoas se reunião para cultuar a Deus, tornou-se bastante popular.

Cronologia do período interbíblico
Abaixo temos uma linha do tempo com os principais acontecimentos que ocorreram no período entre os Testamentos:

333-323 a.C. | Domínio de Alexandre o Grande.
323-198 a.C. | Os Ptolomeus dominam a Palestina.
320 a.C. | Jerusalém é conquistada por Ptolomeu I Soter.
311 a.C. | Início da dinastia Selêucida.
226 a.C. | Antíoco III conquista a Terra Santa.
223-187 a.C. | Antíoco se torna o governante Selêucida da Síria.
198 a.C. | Antíoco derrota o Egito e obtém o controle da Terra Santa.
198-166 a.C. | Governo dos Selêucidas sobre a Palestina.
175-164 a.C. | Antíoco IV Epífanio governa a Síria e o judaísmo é proibido.
167 a.C. | Matatias e seus filhos lideram a rebelião contra Antíoco IV.
166-160 a.C. | Judas Macabeu lidera.
165 a.C. | Rededicação do Templo.
160-143 a.C. | O sumo sacerdócio é exercido por Jônatas, filho de Matatias.
142-134 a.C. | Simão, filho de Matatias, se torna sumo sacerdote e começa a dinastia dos Hasmoneus.
134-103 a.C. | O estado independente judeu é expandido com João Hircano.
104-103 a.C. | Governo de Aristóbulo.
103-76 a.C. | Governo de Alexandre Janeu.
76-67 a.C. | Governo de Salomé Alexandra, e Hircano II é o sumo sacerdote.
66-63 a.C. | Conflito entre Aristóbulo II e Hircano II.
63 a.C. | Começa o domínio romano, com Pompeu invadindo a Terra Santa.
63-40 a.C. | Governo de Hircano II sob o controle de Roma.
48 a.C. | Júlio César derrota Pompeu.
44 a.C. | Assassinato de Júlio Cesár.
40-37 a.C. | Antígono governa sob os romanos.
37-4 a.C. | Herodes se torna governante da Terra Santa.
27 a.C. | César Augusto (Otaviano) governa o Império Romano.
19 a.C. | A construção do Templo de Herodes é iniciada.
4 a.C. | Herodes morre e Arquelau governa em seu lugar.

Referencia bibliográficas: Bíblia, dicionario bíblico e português, período interbíblico

5 de setembro de 2021

Sobre a Ilha de Chipre

Chipre, é a terceira maior ilha do Mediterrâneo, perdendo apenas para Sicília e Sardenha, ela tem uma área com cerca de 9100 km2. Ela é visível tanto da Ásia Menor como da Síria em pleno dia claro. Fica cerca de 70 quilômetros da primeira e a 100 quilômetros da última. Sua superfície é praticamente dividida de forma igual entre as montanhas e planícies. 
 Ela se tornou conhecida por ser na antiguidade uma grande exportadora de cobre. A palavra cobre, tanto em inglês e em português, é derivada do seu nome grego kypros, do latim cuprum. Antigamente quem citava o nome Quitim, queria se referir a Ilha de Chipre (Gn 10.4; Nm 24.24; Is 23.1). Os romanos tomaram a Ilha de Chipre em 58 a.C., e transferiram a capital de Salamina, que ficava a Leste, para Pafos, na costa Oeste. 

O apóstolo Paulo e Barnabé, passaram por Salamina em sua primeira viagem missionária (At 13.5), e ministraram por toda a ilha. Na evangelização em Chipre, eles tiveram grande sucesso por seus esforços no trabalho missionário (At 13.6-13), e depois embarcaram, em Pafos, em direção à Ásia Menor. Vimos que mais tarde, tanto Barnabé e João Marcos pregaram em Chipre (At 15.39). Autor: Pbsena

23 de maio de 2021

Quem foi a pessoa de Acaz?

O décimo segundo rei de Judá, filho de Jotão. Ele tinha vinte anos de idade quando assumiu o trono, e reinou durante dezesseis anos (732-716 a.C.; veja 2 Rs 16.2; 2 Cr 28.1). Acaz adotou a idolatria, seguindo os costumes do reino do norte. Ele foi tão longe a ponto de sacrificar um filho aos deuses pagãos.

Politicamente, Acaz discordava de Peca, rei de Israel, e de Rezim, rei da Síria. Estes decidiram atacar Jerusalém e colocar um fantoche, “o filho de Tabeal” (Is 7.6) no trono de

Judá, mas fracassaram. No entanto, os edomitas se aproveitaram da situação de Judá e capturaram Elate no golfo de Acaba (2 Rs 16,5,6).

Nessa época, o profeta Isaías vivia em Jerusalém e tentou encorajar Acaz, transmitindo-lhe a profecia do nascimento virginal como um sinal do poder de libertação de Deus (Is 7.3-17), mas Acaz recusou-se a aceitar o desafio de crer em Deus. Antes, enviou mensageiros com alguns dos tesouros do Templo, para atrair a ajuda de Tiglate-Pileser III, da Assíria, que prontamente destruiu Damasco (732 a.C.). Acaz foi a Damasco onde Ti-glate-Pileser lhe deu especificações para um novo altar para o templo (2 Rs 16.7-10).

O livro de Crônicas fornece um relato mais vivo da perversidade de Acaz e da devastação de Judá pela Síria e por Israel. Diz-se que Peca matou 120 mil soldados e aprisionou 200 mil dos habitantes de Judá. No entanto, o profeta Obede advertiu Peca a ser misericordioso ou sofrer a punição divina. Em resposta a esta mensagem, os israelitas vestiram adequadamente os prisioneiros e os enviaram de volta a Judá (2 Cr 28.5-15).

O livro diz que nesta época os filisteus também tinham tomado diversas cidades de Acaz, e depois que os assírios tinham ajudado Acaz, destruindo a Síria e Israel, foram a ele exigir impostos. Acaz passou seus últimos dias como um fantoche abandonado nas mãos dos assírios (2 Cr 28.16-27). Editado por Pbsena

3 de março de 2021

Quem foi a pessoa de Acabe?

Ele foi o décimo segundo rei de Judá, filho de Jotão. Ele tinha vinte anos de idade quando assumiu o trono, e reinou durante dezesseis anos (732-716 a.C.; veja 2 Rs 16.2; 2 Cr 28.1). Acaz adotou a idolatria, seguindo os costumes do reino do norte. Ele foi tão longe a ponto de sacrificar um filho aos deuses pagãos.

Politicamente, Acaz discordava de Peca, rei de Israel, e de Rezim, rei da Síria. Estes decidiram atacar Jerusalém e colocar um fantoche, “o filho de Tabeal” (Is 7.6) no trono de Judá, mas fracassaram. No entanto, os edomitas se aproveitaram da situação de Judá e capturaram Elate no golfo de Acaba (2 Rs 16,5,6). Nessa época, o profeta Isaías vivia em Jerusalém e tentou encorajar Acaz, transmitindo-lhe a profecia do nascimento virginal como um sinal do poder de libertação de Deus (Is 7.3-17), mas Acaz recusou-se a aceitar o desafio de crer em Deus. Antes, enviou mensageiros com alguns dos tesouros do Templo, para atrair a ajuda de Tiglate-Pileser III, da Assíria, que prontamente destruiu Damasco (732 a.C.).

Depois Acaz foi a Damasco onde Tiglate-Pileser lhe deu especificações para um novo altar para o templo (2 Rs 16.7-10). O livro de Crônicas fornece um relato mais vivo da perversidade de Acaz e da devastação de Judá pela Síria e por Israel. Diz-se que Peca matou 120 mil soldados e aprisionou 200 mil dos habitantes de Judá. No entanto, o profeta Obede advertiu Peca a ser misericordioso ou sofrer a punição divina. Em resposta a esta mensagem, os israelitas vestiram adequadamente os prisioneiros e os enviaram de volta a Judá (2 Cr 28.5-15). O livro diz que nesta época os filisteus também tinham tomado diversas cidades de Acaz, e depois que os assírios tinham ajudado Acaz, destruindo a Síria e Israel, foram a ele exigir impostos. Acaz passou seus últimos dias como um fantoche abandonado nas mãos dos assírios (2 Cr 28.16-27).

21 de fevereiro de 2021

O que significa Abominação da Desolação?

Essa expressão aparece em Mateus 24.15 e em Marcos 13.14, Mateus afirma que é aquela “de que falou o profeta Daniel”. A frase grega de Daniel 9,27 é citada quase exa ta mente como na Septuaginta (assim como na tradução grega de Theodotion que substituiu a LXX nos primeiros séculos do cristianismo). Expressões semelhantes são encontradas em Daniel capítulos 8.13 (“transgressão assoladora”) Daniel 9.27, que diz: (“sobre a asa das abominações virá o assolador”), Daniel 11.31 (“estabelecendo a abominação desoladora”) das quais, como dissemos, o trecho de Daniel 9,27 que consta na LXX foi citada no Novo Testamento.

Ato pelo qual um ídolo pagão era introduzido nos limites do Templo sagrado de Jerusalém, foi obviamente denunciado pelo Senhor Jesus. Intérpretes liberais do livro de Daniel afirmam que todas as suas três passagens referem-se a um ato de Antíoco Epifânio, rei pagão da Síria, que profanou o Templo em 165 a.C.

Se esta interpretação estiver correta, então Jesus estava equivocado (o que seria absolutamente impossível), ou nunca disse realmente o que foi atribuído a Ele em Mateus 24.15 e Marcos 13,14, Certos estudiosos conservadores acreditam que a profecia tenha sido cumprida em acontecimentos do primeiro século d.C., associados à destruição de Jerusalém. Já outros afirmam, que a expansão da profecia por parte de Paulo em 2 Tessalonicenses 2 (como muitos acreditam) exige que haja alguma referência aqui a um anticristo final, que faria a sua aparição no final da presente era.

3 de agosto de 2020

Bíblia em áudio - Livro de 2 Reis



O autor: O Livro de 2 Reis não cita especificamente o nome do seu autor. A tradição é que ele foi escrito pelo profeta Jeremias.

Quando foi escrito: O Livro de 2 Reis, assim como 1 Reis, foi provavelmente escrito entre 560 e 540 AC.

Propósito: O Livro de 2 Reis é uma continuação do livro de 1 Reis. Ele continua a história dos reis durante o reino dividido (Israel e Judá). O Livro de 2 Reis termina com a derrota final e deportação do povo de Israel e Judá para Assíria e Babilônia, respectivamente.

Versículos-chave: 2 Reis 17:7-8: “Tal sucedeu porque os filhos de Israel pecaram contra o SENHOR, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses. Andaram nos estatutos das nações que o SENHOR lançara de diante dos filhos de Israel e nos costumes estabelecidos pelos reis de Israel.”

2 Reis 22:1a-2: “Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Fez ele o que era reto perante o SENHOR, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda.”

2 Reis 24:2: “Enviou o SENHOR contra Jeoaquim bandos de caldeus, e bandos de siros, e de moabitas, e dos filhos de Amom; enviou-os contra Judá para o destruir, segundo a palavra que o SENHOR falara pelos profetas, seus servos.”

2 Reis 8:19: “Porém o SENHOR não quis destruir a Judá por amor de Davi, seu servo, segundo a promessa que lhe havia feito de lhe dar sempre uma lâmpada e a seus filhos.

30 de dezembro de 2018

Rússia ameaça Israel com ataque de mísseis

Em resposta a um ataque aéreo israelense na Síria na última terça-feira, a Rússia ameaçou responder à ação israelense na Síria com mísseis terra-superfície contra alvos dentro de Israel. Um site de inteligência militar israelense informou que um desses mísseis já foi demitido na semana passada.

Na quarta-feira, as autoridades israelenses romperam com o protocolo e confirmaram que a IDF foi responsável por um ataque aéreo na noite anterior, tendo como alvo três principais locais que estavam ativamente envolvidos nas transferências de armas iranianas para o Hezbollah. Entre as armas visadas pelo ataque israelense estavam mísseis guiados por GPS.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse à imprensa na quarta-feira que seis jatos israelenses F-16 realizaram o ataque, que ele descreveu como "provocativo". Konashenkov afirmou que quando o ataque começou, dois aviões civis sírios estavam se preparando para desembarcar em Damasco e Beirute. Ele alegou que o ataque da IAF criou uma "ameaça direta" à aeronave, forçando a defesa aérea síria a restringir sua resposta ao ataque israelense, ao não implantar o bloqueio eletrônico ou os mísseis terra-ar.

Konashenkov disse que, apesar de sua resposta limitada, as defesas aéreas sírias derrubaram 14 das 16 bombas guiadas com precisão derrubadas pelos jatos israelenses. Ele disse que as duas bombas restantes atingiram um exército sírio a seis quilômetros a oeste de Damasco.

Embora Israel tenha admitido realizar centenas de ataques contra alvos militares iranianos e do Hezbollah na Síria, presumivelmente com a aprovação tácita, se não explícita, da Rússia, a atividade das IDF diminuiu desde setembro, quando o exército sírio abateu um avião militar russo na esteira de um ataque aéreo israelense.

O Debka File, um site de inteligência militar israelense de idioma inglês, informou que o governo russo ameaçou disparar mísseis SA-5 no centro de Israel em retaliação a qualquer outro ataque aéreo israelense na Síria. De acordo com Debka, um desses mísseis foi disparado em Haifa durante o ataque aéreo de terça-feira à noite e o míssil de fabricação russa conseguiu escapar das defesas aéreas israelenses, aterrissando fora da cidade em uma área despovoada do Monte Carmelo.

O ministro dos Transportes do Líbano, Youssef Fenianos, confirmou as alegações da Rússia, afirmando que dois aviões civis do espaço aéreo libanês "evitaram" os jatos da IAF. Fenianos disse que o Líbano apresentará uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU.

Uma autoridade israelense anônima disse à ABC News que o tráfego aéreo civil estava ameaçado pelas defesas antiaéreas sírias que dispararam 30 mísseis em resposta ao ataque aéreo. Ele também afirmou que as forças iranianas estão operando a menos de 50 milhas da fronteira com Israel, contrariando as garantias russas de que impediriam que isso acontecesse.

Ele informou que o ataque aéreo israelense conseguiu atingir todos os alvos pretendidos, incluindo uma bateria antiaérea síria.

A Newsweek informou que um vôo que transportava líderes veteranos do Hezbollah para o aeroporto de Damasco também foi alvo do ataque aéreo. O grupo estava a caminho de Teerã.

Diz Deus em Jeremias 51:20 -“Tu me serves de martelo e de armas de guerra; contigo despedaçarei nações, e contigo destruirei os reis”.


Com ajuda de Breaking Israel News.


1 de maio de 2018

A mentira sobre o pai de Bartimeu

 É notório que não é a primeira vez que vimos alguns pregadores, doutrinadores e escritores colocarem personagens em textos das Sagradas Escrituras onde nunca existiu. Um dos exemplos muito conhecido, é do texto que fala do caso da cura do cego Bartimeu.

Tais pregadores, ao lerem o livro de Flávio Josefo, eles ao se depararem com a citando dele de uma personagem por nome Timeu, que era um comandante do exército israelense que servia no pelotão da cidade de Betel, eles logo fazem uma suposição de que esse Timeu, citado pelo escritor Flávio Josefo, seria o pai de Bartimeu. Esse tipo de ligação sem comprovação histórica ou arqueológica; se constitui em grave violação dos verdeiros conceitos dos principio hermenêuticos da teologia bíblia. Além disso, a homilia perde sua logica sua coerência histórica.

Sabe-se que é vergonho o locutor enfeitar sua homilia, tomando textos ou contextos emprestados que demonstra isolamento grosseiro da realidade bíblica.

O tal Timeu, citado por Flávio Josefo, era um escritor como ele, que era seu contemporâneo, que tentava como Josefo, trazer informações sobre os conflitos da época.

A colocação da citação do escritor Flávio Josefo, sobre esse possível pai de Bartimeu, faz uma ponte de um fundo fantasioso de alguns pregadores e escritores para tentar ganhar a simpatia do público em enfeitar seus escritos. O Timeu citado por Flávio Josefo, é um escritor de seu tempo, e não o Timeu pai de Bartimeu que fora curado por Jesus.

Outro caso também muito conhecido, é a colocação do nome de uma certa mulher chamada de “Verônica” conhecida também com “Bernike, ou Beronlke”, também conhecida por Edessa, de uma cidade da Síria, como sendo a mulher que sofria de uma hipermenorreia, ou fluxo de sangue; que se aproximou de Jesus, tocou no seu manto e foi curada.

Para tristeza e infelicidade deste enfeitadores de sermões e de textos, essa tal Verônica, ou Berenice não existe sua citação no Cânon Sagrado. Essa citação vem de um livro espúrio que não merece confiança, pois surgiu nos meados do século IV, ou no início do século V, d.C. A citação do nome desta tal Verônica, não existe nos 4 Evangelhos. Essa tal Verônica/Berenice é uma personagem fictícia e não aparece em nem um livro da Bíblia. Autor: Pbsena