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Variedades linguísticas no Cânon sagrado da palavra: Abominação

 Existe um total de 12 palavras hebraicas e gregas traduzidas como “abominação”. As línguas bíblicas, assim como a nossa, têm uma variedade de expressões. Algumas são sinônimos muito próximos; outras não, para exprimir graus e variedades de aversão.

A principal ideia representada pelos quatro nomes hebraicos é a de repugnância perante grandes ofensas em assuntos religiosos. Como existe apenas um Deus vivo e verdadeiro, um ser espiritual invisível, sem partes humanas, todas as formas de idolatria e todas as cerimônias e objetos relacionados à idolatria são abomináveis para Deus. Essa atitude é compartilhada pelo seu povo e especialmente pelos seus profetas.

Em hebraico, to‘eba é a principal palavra usada no AT com essa conexão. A mesma aversão está relacionada ao pecado moral. Portanto, to‘eba também é usada como tal (Jr 7,7-10). O verbo ta‘ab, do qual se deriva to’eba tem um significado menos especial, embora tenha sido traduzido da mesma maneira. Ele expressa toda a sorte de descontentamento, desde a aversão a certos alimentos (SI 107.18) até a repugnância aos ídolos (Dt 7,26).

A expressão hebraica skeqes parece ser uma palavra técnica para a execração do uso da carne de animais impuros para alimento ou sacrifício (Lv 7.21; 11.10-13,20,23,41,42). A palavra a ela relacionada, shiqus, é principalmente um termo que designa o desprezo aos ídolos e à idolatria, especialmente dos profetas (Is 66,3; Jr 4.1; 32.34; Ez 7.20). O verbo shaqas, traduzido como “abominação”, do qual essas duas palavras se originaram, expressa, da mesma forma, a aversão que um judeu deveria ter em relação àquilo que é moralmente ou religiosamente errado. A repugnância aos atos que alguns poderiam considerar como “pequena desonestidade” foi expressa uma vez como “abominação” (Mq 6.10, “abominável”), embora a palavra hebraica usada aqui signifique, geralmente, estar irado. As palavras traduzidas no NT como “abominação”, “abominável” etc. (Mt 24.15; Lc 16,15; Tt 1.16; 1 Pe 4.3; Ap 21.8) são simplesmente ideias hebraicas do AT, discutias à luz do idioma grego.

A mentira sobre o pai de Bartimeu

 É notório que não é a primeira vez que vimos alguns pregadores, doutrinadores e escritores colocarem personagens em textos das Sagradas Escrituras onde nunca existiu. Um dos exemplos muito conhecido, é do texto que fala do caso da cura do cego Bartimeu.

Tais pregadores, ao lerem o livro de Flávio Josefo, eles ao se depararem com a citando dele de uma personagem por nome Timeu, que era um comandante do exército israelense que servia no pelotão da cidade de Betel, eles logo fazem uma suposição de que esse Timeu, citado pelo escritor Flávio Josefo, seria o pai de Bartimeu. Esse tipo de ligação sem comprovação histórica ou arqueológica; se constitui em grave violação dos verdeiros conceitos dos principio hermenêuticos da teologia bíblia. Além disso, a homilia perde sua logica sua coerência histórica.

Sabe-se que é vergonho o locutor enfeitar sua homilia, tomando textos ou contextos emprestados que demonstra isolamento grosseiro da realidade bíblica.

O tal Timeu, citado por Flávio Josefo, era um escritor como ele, que era seu contemporâneo, que tentava como Josefo, trazer informações sobre os conflitos da época.

A colocação da citação do escritor Flávio Josefo, sobre esse possível pai de Bartimeu, faz uma ponte de um fundo fantasioso de alguns pregadores e escritores para tentar ganhar a simpatia do público em enfeitar seus escritos. O Timeu citado por Flávio Josefo, é um escritor de seu tempo, e não o Timeu pai de Bartimeu que fora curado por Jesus.

Outro caso também muito conhecido, é a colocação do nome de uma certa mulher chamada de “Verônica” conhecida também com “Bernike, ou Beronlke”, também conhecida por Edessa, de uma cidade da Síria, como sendo a mulher que sofria de uma hipermenorreia, ou fluxo de sangue; que se aproximou de Jesus, tocou no seu manto e foi curada.

Para tristeza e infelicidade deste enfeitadores de sermões e de textos, essa tal Verônica, ou Berenice não existe sua citação no Cânon Sagrado. Essa citação vem de um livro espúrio que não merece confiança, pois surgiu nos meados do século IV, ou no início do século V, d.C. A citação do nome desta tal Verônica, não existe nos 4 Evangelhos. Essa tal Verônica/Berenice é uma personagem fictícia e não aparece em nem um livro da Bíblia. Autor: Pbsena

A Conocidade das Escrituras - VI

A palavra cânon significa norma ou vara de medir. Referindo-se à Bíblia, designa coleção de livros que foram aceitos por sua autenticidade e autoridade divinas. Significa que estes livros são norma de conduta da Igreja e do cristão. Como se formou, pois, o cânon sagrado?

1. Provas da Canonicidade das Escrituras  
Antes de responder como se formou o cânon sagrado, devemos ter em mente que certos livros foram considerados canônicos antes mesmo de serem submetidos a qualquer prova de canonicidade. Os critérios usados para pôr à prova um texto, a fim de saber se ele era ou não canônico (sagrado), só provavam o que o texto continha. Nada mais que isso. Deste modo, nem a igreja nem os concílios tinham o poder de fazer com que um livro fosse ou não autêntico. Por si só o livro era ou não canônico. Que provas aplicou a Igreja para determinar a canonicidade dos livros que viriam a se incorporar à Bíblia Sagrada como a conhecemos hoje? 

1° Houve a investigação da autoridade do escritor do livro. Em relação ao Antigo Testamento, tinha que ser reconhecida a autoridade do autor do livro em exame. Em relação ao Novo Testamento, o livro tinha de ter sido escrito ou respaldado por um dos apóstolos do Senhor Jesus Cristo, para ser reconhecido como canônico. Noutras palavras, tinha de estar firmado pela a autoridade apostólica. Pedro, por exemplo, respaldou Marcos, e Paulo a Lucas.

2° Os livros mesmos deveriam oferecer alguma evidência interna de seu caráter único, como inspirados e de autoridade. O conteúdo devia satisfazer o leitor, como algo diferente de qualquer outro livro, em que comunicava a revelação de Deus.

3° O veredito das igrejas locais quanto à natureza desses livros era importante. Na verdade, houve entre elas uma surpreendente unanimidade quanto à certeza de que os livros aprovados podiam ser contados no número dos livros inspirados por Deus.

2. A Formação do Cânon Sagrado
Alguns estudiosos dizem que os livros do Antigo Testamento canônicos, foram colecionados e reconhecidos por Esdras, no V século a.C. Em referências feitas pelo o historiador Flávio Josefo (ano 95 d.C.) e de outros escritores do ano 100 d.C., está indicado que o cânon do Antigo Testamento compreendia trinta e nove livros, que são os que conhecemos hoje. O senhor Jesus delimitou a extensão dos livros canônicos do Antigo Testamento quando acusou os escribas de serem culpados da morte de todos os profetas que foram desde Abel até Zacarias (Lc 11.51). O relato da morte de Abel se encontra, naturalmente, em Gênesis, porém o de Zacarias está em 2 Crônicas 24.20,21, que é o último livro da Bíblia hebraica. Portanto, é como se Jesus tivesse dito: “Vosso pecado vem assinalado ao longo de toda a Bíblia, desde Gênesis até Malaquias”, excetuando os livros apócrifos que existiam em seu tempo e que continham as historias doutros mártires. 

O primeiro concílio da Igreja que fez vinte e sete livros do Novo Testamento, foi o concílio de Cartago, na África, no ano 397, da nossa Era. Livros soltos do Novo Testamento já eram considerados como Escritura canônica bem antes deste tempo (2 Pd 3.17; 1 Tm 5.17), enquanto que a maioria foi aceita nos anos posteriores ao apóstolos. A seleção do cânon foi um processo que continuou até que cada livro mostrou seu valor para ser reconhecido como realmente canônico. Os livros apócrifos nunca foram aceitos pelos judeus nem pelo Senhor Jesus Cristo como parte do Antigo Testamento. Foram respeitados, mas nunca considerados parte inseparável das Escrituras Sagradas aceitas como divinamente inspiradas.

3. Merece confiança o Cânon Sagrado?
Desde os tempos de Moisés (cerca de 1450 a.C.) até os tempos de Malaquias (cerca de 400 a.C), as cópias originais do Antigo Testamento eram feitas em pergaminho e papiro. Até o sensacional achado dos rolos do mar morto, em 1947, não possuíamos cópias do Antigo Testamento an­teriores ao ano 895 da nossa Era.Quando os rolos do mar Morto foram descobertos, os estudiosos tinham a certeza de terem em mãos um texto hebraico do II ou do I Século antes de Cristo. A compara­ção dos textos contidos nesses rolos com os textos até então conhecidos, dos quais foram feitas as traduções da septuaginta e da Vulgata latina, se constituem provas mais que sobejas de que o Texto Sagrado que conhecemos e possuímos hoje, é da mais absoluta autenticidade.Mais de 5.000 manuscritos do Novo Testamento po­dem ser encontrados hoje, o que torna o documento mais autêntico de todos os escritos da antiguidade.

Na opinião geral, a Bíblia é exclusivamente História Sagrada, testemunho de crença para os cristãos de todo o mundo. Na verdade ela é, ao mesmo tempo, um livro de acontecimentos reais. Certo, sob este ponto de vista, ela carece de integralidade, porque o povo judeu escreveu sua história somente em relação a Jeová e sob o ponto de vista de seus pecados e expiação. Mas esses acontecimentos são historicamente genuínos e se têm revelado de uma exatidão verdadeiramente espantosa.Com o auxílio dos resultados das explorações, diversas narrativas bíblicas podem ser agora muito mais bem com­preendidas e interpretadas do que antes. Verdade é que existem correntes teológicas para as quais vale a palavra e nada mais que a palavra. "Mas como se poderá compreen­dê-la", esclarece o Prof. André Parrot, arqueólogo francês mundialmente famoso, "se não for possível encaixá-la no seu preciso quadro cronológico, histórico e geográfico?"

Até agora o conhecimento destas descobertas extraor­dinárias era privilégio de um pequeno círculo de peritos. Ainda há meio século se perguntava o professor Friedrich Delitzsch, em Berlim: "Para que tantas fadigas em terrasdistantes, inóspitas e perigosas? Para que esse dispendioso revolver de escombros multimilenários, até atingir as águas subterrâneas, onde não se encontra ouro nem prata? Para que essa competição das nações no sentido de assegu­rarem para si o privilégio de escavar essas áridas colinas?" O sábio alemão Gustav Dalman deu-lhe, em Jerusalém, a resposta adequada, quando expressou a esperança de que, um dia, tudo o que as pesquisas "viram e comprovaram se­ria não só valorizado em trabalhos científicos mas também utilizado praticamente na Escola e na Igreja".
Nenhum livro da história da humanidade já produziu um efeito tão revolucionário, exerceu uma influência tão decisiva no desenvolvimento de todo o mundo ocidental e teve uma difusão tão universal como o "Livro dos livros", a Bíblia. Ela está hoje traduzida em 1.120 línguas e dialetos (isto em 1955) e, após dois mil anos, ainda não há qualquer sinal de que haja terminado a sua carreira triunfal (E A Bíblia Tinha Razão – Edições Melhoramentos – Pág.9). Ler mais...