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Quem foi a pessoa de Acazias?

1. Acazias sucedeu a seu pai, Acabe, no trono de Israel em 853 a.C., e reinou dois anos. Ele se uniu a Josafá, rei de Judá, para conseguir uma frota mercante, mas isto desagradou a Deus e a frota foi destruída (1 Rs 22.40; 48.53; 2 Cr 20.35-37).

Acazias acidentalmente caiu da janela de um quarto do segundo andar e ficou gravemente ferido. Ele enviou mensageiros a Ecrom para perguntar a Baal-Zebube se ele se recuperaria, mas Elias, sob a ordem de Deus, interceptou os mensageiros e os enviou de volta piara dizer que Acazias iria morrer. Irado, Acazias enviou duas vezes cinquenta soldados para trazer Elias até ele, mas o fogo vindo dos céus consumiu as duas companhias. 

O capitão de uma terceira companhia de cinquenta soldados implorou a Elias por misericórdia; então, sob a ordem de Deus, Elias foi a Acazias e o avisou pessoalmente de sua morte próxima. Dentro de pouco tempo, Acazias morreu (2 Rs 1). Seu irmão Jorão tornou-se o próximo rei. 

2. Também houve em Judá um rei com o nome de Acazias, que reinou por um curto período em 841 a.C. Este era um sobrinho do Acazias do reino do norte de Israel, e um neto de Acabe, pois sua mãe era Atalia, filha de Acabe. Seu pai foi Jeorão, filho de Josafá. Acazias tinha 22 anos quando subiu ao trono e em seguida uniu-se a Jorão, rei de Israel, em uma expedição contra a Síria.

A batalha foi perdida, Jorão foi ferido e Jeú, um dos seus generais, se ergueu em revolta. Este matou Jorão e Jezabel e feriu Acazias, que mais tarde morreu em Megido, mas foi enterrado em Jerusalém (2 Rs 8.28-9.37). O relato em 2 Crônicas 22.7-9 enfatiza a culpa de Acazias e condena sua aliança com Jorão afirmando que foi devido à sua forte amizade que Jeú o matou. Acazias também é chamado de Jeoacaz inveja 2 Cr 21.17; 25.23).

Quem foi a pessoa de Acabe?

1. Falso profeta, filho de Colaías. Foi deportado para a Babilónia e denunciado por Jeremias (Jr 29.21). 

2. Sétimo rei de Israel, filho e sucessor de Onri. No livro dos Reis ele aparece tanto como um rei politicamente forte, como espiritualmente fraco. No aspecto secular, era capaz de conquistar o respeito tanto de ami­gos como de inimigos. No aspecto religioso, suas práticas de sincretismo traduziram a perdição da casa de Onri. Seu reino foi registrado como tendo durado 22 anos (1 Rs 16.29) considerados por Thiele entre os anos 874 e 853 a.C. (The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings, p. 61). O casamento com Jezabel, com finalidade política, resultou em uma mistura de bênção e maldição. A aliança concomitante com Etbaal, rei dos sidônios (1 Rs 16.31) e pai de Jezabel, trouxe uma onda crescente de comércio, riqueza e da classe dos mercadores de Israel. Entretanto, Jezabel trouxe consigo uma forma de baalismo que entrou em choque direto com a adoração ao Senhor. Com zelo fanático, ela forçava o culto associado a Baal-Melcarte e Aserá, e gradualmente envolveu Acabe através de seu implacável vigor. Mais tarde, Acabe introduziu essa forma de baalismo em Judá, concedendo a mão de sua filha Atalia em casamento a Jeorão, filho de Josafá.

Nem Acabe, nem Jezabel, foram capazes de se manter isentos de oposição. Elias, o tisbita, aparecia repetidamente como uma consciência acusadora. Ele parecia o campeão dentre os homens comuns ao se defron­tar com Acabe na vinha de Nabote. Foi também o campeão do culto a Deus na vitória alcançada no Monte Carmelo. Embora as histórias de Elias mostrem Acabe como uma pessoa fraca e dominada por Jezabel, outros aspectos de seu reinado re­velam seus pontos fortes. Suas atividades no setor de construções foram extensas e notáveis. Em Samaria, ele continuou a construção iniciada por seu pai Onri. Escavações feitas nesse local mostram como eram fortesos muros que mais tarde iriam suportar três anos de cerco. Marfins lavrados de Samaria nos dão exemplos da mobília que foi enviada à sua “casa de marfim” em Jezreel. Foi durante o seu reinado, e possivelmente sob suas ordens, que a cidade de Jericó foi reconstruída por Hiel de Betei. Outras cidades também foram reconstruídas e fortificadas durante esse período.

O reinado de Acabe foi uma época de constantes conflitos internacionais. A Bíblia Sagrada mostra Acabe lutando contra o reino Sírio de Damasco (1 Rs 20), lutando com eles contra os assírios na batalha de Qarqar (re­gistros de Salmanezer III) e, finalmente, aliado a Judá contra Ben-Hadade da Síria, em Ramote-Gileade (1 Rs 22). Nessa batalha, para recuperar Ramote-Gileade dos sírios, Acabe foi atingido por uma flecha lançadaao acaso. O rei morreu e seu Teino declinou rapidamente depois de sua morte. Moabe e outras áreas que lhe eram sujeitas se rebelaram e passaram a ser independentes de Israel (2 Rs 1.1).

Bíblia em áudio - Livro de 2 Reis



O autor: O Livro de 2 Reis não cita especificamente o nome do seu autor. A tradição é que ele foi escrito pelo profeta Jeremias.

Quando foi escrito: O Livro de 2 Reis, assim como 1 Reis, foi provavelmente escrito entre 560 e 540 AC.

Propósito: O Livro de 2 Reis é uma continuação do livro de 1 Reis. Ele continua a história dos reis durante o reino dividido (Israel e Judá). O Livro de 2 Reis termina com a derrota final e deportação do povo de Israel e Judá para Assíria e Babilônia, respectivamente.

Versículos-chave: 2 Reis 17:7-8: “Tal sucedeu porque os filhos de Israel pecaram contra o SENHOR, seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses. Andaram nos estatutos das nações que o SENHOR lançara de diante dos filhos de Israel e nos costumes estabelecidos pelos reis de Israel.”

2 Reis 22:1a-2: “Tinha Josias oito anos de idade quando começou a reinar e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Fez ele o que era reto perante o SENHOR, andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se desviou nem para a direita nem para a esquerda.”

2 Reis 24:2: “Enviou o SENHOR contra Jeoaquim bandos de caldeus, e bandos de siros, e de moabitas, e dos filhos de Amom; enviou-os contra Judá para o destruir, segundo a palavra que o SENHOR falara pelos profetas, seus servos.”

2 Reis 8:19: “Porém o SENHOR não quis destruir a Judá por amor de Davi, seu servo, segundo a promessa que lhe havia feito de lhe dar sempre uma lâmpada e a seus filhos.