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A fé, a primeira virtude teologal

Introdução
É notório que a fé é a primeira virtude teologal das Escrituras Sagradas. Ela é a principal ferramenta que dá ao indivíduo o direito de acessar a presença de Deus, para que ele passo conhecer os desígnios e as manifestações do poder de Seu Criador. Por meio dela, o Criador dá sua garantia em cumprir suas promessas desde que o homem cumpra com seus compromissos e deveres diante dEle. Ela é a confiança e a asseveração de algum fato, ainda que não vemos. Dentre tantas oportunidades relevantes, temos: sua manifestação como fé salvífica, fé como dom do Espírito Santo e como fruto do Espírito do homem interior.

A fé salvífica
Sabe-se que nas Sagradas Escrituras, que a fé ao se manifestar como fé salvífica, ela conduz ao homem olhar e vê Deus pela sua justiça, pelo seu poder e bondade soberana, pelo que Ele criou, pelo seu perdão e misericórdia e pelo cumprimento de suas promessas. Deste modo, Deus se volta para o homem e passa ter comunhão com ele, atender seus anseios, e lhe acompanhar nas horas da dor e do sofrimento, para criar um ambiente saudável e seguro com todas garantias e assistência a caminho da eternidade.

A fé como dom do Espírito Santo
Por outro lado, vimos que ela também se apresenta como fruto da mudança do Homem Interior, conhecida também como fruto da mudança do Espírito do Homem Interior, ou fé como fé comum (Tito 1:4).  Essa é a fé que leva o indivíduo a crucificar sua carne junto com suas paixões e concupiscências, por meio da renúncia, para viver em Espírito como novo homem em Cristo Jesus. Assim ela como fruto do Espírito, torna o cristão produtivo diante de Deus e dos homens. Seu crescimento individual depende desta fé frutífera.

A como fruto do Espírito do homem interior
Além disso, a fé surge entre os dons do Espírito Santo, como dom especial prometido por Deus. Seu uso, destina-se a todos tipos de ambientes que requer mais empenho intrepidez na vida espiritual do cristão. Sua utilização como dom, objetiva interagir reciprocamente nas outras competências dos noves dons do Espírito Santo. Sua presença é imprescindível para viabilizar os demais dons, e autenticar as marcas dos dons de curar e de operações de maravilhas. Sendo assim, ele funcionará como flecha divina disparada na direção correta que não errará nenhum alvo pelo qual foi enviado.

Conclusão 
Diante do exposto, vimos que todas estas três manifestações da fé teologal, opera no campo do sobrenatural e objetiva conduzir o homem se abrigar no reino de Deus (Mc 4:32; Lc 13:19), em busca da vida eterna. A fé que está sendo apresentada pelos apóstolos em Atos 6:5,8, não é a fé salvífica, nem a fé que se manifesta como dom do Espírito Santo, mas a fé como fruto do homem interior. Vimos que todas estas manifestações da fé teologal, produz como um grão de mostarda, pelo poder dos raios solares do Sol da justiça, Cristo (Rm 9:30; Mc 17:6). É por delas que nossa vida espiritual torna-se produtiva e é nelas  que revelamos nossa mudança de conduta pelas ações no campo espiritual. Autor: Pbsena 

Site oficial: Tifsa Brasil

A Unidade da Raça Humana - V

A Bíblia enfatiza o ensino segundo o qual toda a humanidade descende dum só casal, Adão e Eva, aos quais Deus disse: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a" (Gn 1.28). Ademais, a narrativa subsequente ao capítulo primeiro de Gênesis mostra claramente que as gerações que surgiram até o dilúvio permanecem em contínua relação genética com o primeiro casal, de maneira que a raça humana constitui não somente uma unidade específica, uma unidade no sentido em que todos os homens participaram da mesma natureza humana, mas também uma unidade genética e genealógica. Em resumo: toda a raça humana possui um tronco comum, Adão e Eva.

1. Provas Bíblicas da Unidade da Raça Humana
No seu famoso discurso proferido no Areópago, na ci­dade de Atenas, capital da Grécia, disse o apóstolo Paulo que Deus "de um só fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, havendo fixados os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação" (At 17.26). Esta mesma verdade é básica para a unidade orgânica da raça humana em relação com a primeira transgressão, e em relação também com a provisão de Deus para a Salva­ção da raça humana na Pessoa de Jesus Cristo."Portanto, assim como por um só homem entrou o pe­cado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram... Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obe­diência de um só muitos se tornaram justos" (Rm 5.12,19). "Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1 Co 15.21,22).

2. A Ciência Confirma as Escrituras
A ciência tem confirmado, de diferentes maneiras, o testemunho das Escrituras com respeito à unidade da raça humana. Evidentemente nem todos os homens de ciência crêem nisso.Por exemplo, os antigos gregos tinham a teoria autoctonista, segundo a qual os homens surgiram da terra por meio de uma classe de gerações espontâneas. Como essa teoria não possuía fundamentos sólidos, cedo foi desacre­ditada. Agassis, por sua vez, propôs a teoria dos coadamitas, segundo a qual existiram diferentes centros de criação. No ano de 1655, Peirerius desenvolveu e defendeu a teoria preadamita, tendo como origem a suposição de que havia homens na terra antes que Adão fosse criado. Essa teoria foi aceita e difundida por Winchell, que, ainda que não ne­gasse a unidade da raça humana, contudo considerava Adão como o primeiro homem só da raça judaica, em vez de cabeça de toda a raça humana.

Em anos mais recentes, Fleming, sem ser dogmático sobre o assunto, disse haver razões para se aceitar que hou­ve raças inferiores ao homem antes da aparição de Adão no cenário mundial, pelos idos do ano 5500 a. C. Segundo Fle­ming, essas raças não obstante inferiores aos adamitas, já tinham faculdades distintas dos animais, enquanto que o homem adamita foi dotado de faculdades maiores e maisnobres, provavelmente destinado a conduzir todo o resto da raça existente à lealdade ao Criador. Falhando Adão em conservar sua lealdade a Deus, Deus o proveu dum des­cendente, que sendo homem era muito mais que homem, para cumprir com aquilo que Adão não foi capaz de cum­prir. Na verdade, Fleming nunca foi capaz de dar provas da veracidade dessa sua teoria, comparando-a com o ensi­no que a Bíblia oferece quanto à unidade da raça humana.
3. Outros Argumentos Quanto à Unidade da Raça Humana
Muitos argumentos dignos da nossa análise quanto à unidade da raça humana, têm sido sugeridos no decorrer dos anos, entre os quais se destacam os seguintes:

a) O Argumento da História
As tradições mais antigas da raça humana apontam decididamente para o fato de que os homens tiveram uma origem comum. A história das migrações do homem ten­dem a demonstrar que tem havido uma distribuição de po­pulações primitivas partindo de um só centro, isto é, de um mesmo lugar.

b) O Argumento da Filologia
Os estudos feitos em torno das línguas da humanidade indicam que elas tiveram origem comum. Por exemplo, as línguas indogermânicas encontram sua origem em uma língua primitivamente comum, da qual existem relíquias na língua sânscrita. Também há evidências que demons­tram que o antigo Egito é o elo de ligação entre as línguas indo-européias e as semíticas.

c) O Argumento da Psicologia
A alma é a parte mais importante da natureza consti­tutiva do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e na­ção a que pertencem, são essencialmente as mesmas. Pos­suem em comum os mesmos apetites, instintos e paixões; as mesmas tendências, e sobretudo, as mesmas qualida­des, as mesmas características que só existem no homem.
d) O Argumento da Ciência Natural
Os mestres de filosofia comparativa formulam juízo comum quanto ao fato de que a raça humana se constitui numa só espécie, e que as diferenças existentes entre diver­sas famílias da humanidade são consideradas como varie­dades de uma espécie original. Evidentemente, a ciência não afirma categoricamente que a raça humana procedeu de um só casal. Contudo não anula a possibilidade de que assim tenha acontecido.

4. Como se Formaram as Nações
O capítulo 5 de Gênesis cita os nomes de Sete, Enos, Cainã, Maalalel, Jerede, Enoque, Metusalém e Lameque como cabeças de famílias de Adão até Noé. Admitindo que o Dilúvio tenha sido universal, tem-se de crer que das gera­ções anteriores ao dilúvio, somente Noé, sua esposa, seus filhos Sem, Cão e Jafé e noras, escaparam, e encabeçaram as gerações pós-diluvianas.Partindo dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé, o doutor Paul E. Ihke dá interessante definição de como se forma­ram as raças no período posterior ao dilúvio.

a) Descendentes de Sem
Sem foi o pai de cinco filhos, que se tornaram cinco grandes raças t numerosas tribos menores. Arfaxade foi o pai dos caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico. Um dos descendentes de Arfaxade foi Joctã, de quem vieram treze tribos (Gn 10.25-30), as quais ocuparam a Península Arábica. Alguns desses nomes são mencionados na genealogia de Cão, fato que pode indicar miscigenação entre as raças.Elão povoou uma província ao oriente do Rio Tigre e ao norte do golfo Pérsico. Assur povoou a Assíria, às mar­gens do rio Tigre, tendo Nínive como capital. Lude e seus descendentes moraram na banda sudeste da Ásia Menor. Arã povoou a Síria, Hul e Géter ocuparam o território ao lado do lago de Merom ao norte da Galiléia. Maás é cha­mado Meseque (1 Cr 1.17), possivelmente uniu-se com o Meseque da linhagem de Jafé.

b) Descendentes de Cão
Quatro raças originaram-se dos quatro filhos de Cão. Esses por sua vez dividiram-se depois. Povoaram as terras da África, da Arábia oriental, da costa do Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. As primeiras mo­narquias orientais eram dos descendentes de Cão, pela li­nhagem de Cuxe.Existe uma opinião de que alguns dos descendentes de Cão emigraram para a China e que de lá passaram para as Américas através do Estreito de Béringue e do Alasca. Cer­tos cientistas são da opinião de que em algum tempo os dois continentes estivessem ligados.

c) Descendentes de Jafé
As raças arianas ou indo-européias são descendentes de Jafé. Javã teve quatro filhos: Elisa, Társis, Dodanim e Quitim. Estes quatro povoaram a Grécia. Alguns descen­dentes de Quitim foram para a Itália, a França, e a Espa­nha, formando o povo latino. Madai e seus descendentes povoaram a índia e a Pérsia.Gômer foi o pai de três filhos: Asquenaz, Rifate e Togarma. Os descendentes de Rifate povoaram a Iugoslávia e a Áustria. Os descendentes de Gômer deram origem aos celtas, os alemães e os eslavos. Os celtas emigraram para as Ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia e Di­namarca. Outras tribos germânicas povoaram a Alemanha Ocidental, a Bélgica e a Suíça. Ler mais...