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Exortação ao arrependimento - Zacarias capítulo 1


1 - NO oitavo mês do segundo ano de Dario veio a palavra do SENHOR ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo: 
2 - O SENHOR se irou fortemente contra vossos pais. 
3 - Portanto dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós, diz o SENHOR dos Exércitos. 
4 - E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os primeiros profetas, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Convertei-vos agora dos vossos maus caminhos e das vossas más obras; mas não ouviram, nem me escutaram, diz o SENHOR. 
5 - Vossos pais, onde estão? E os profetas, viverão eles para sempre? 
6 - Contudo as minhas palavras e os meus estatutos, que eu ordenei aos profetas, meus servos, não alcançaram a vossos pais? E eles voltaram, e disseram: Assim como o SENHOR dos Exércitos fez tenção de nos tratar, segundo os nossos caminhos, e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou. A primeira visão: os cavalos 
7 - Aos vinte e quatro dias do mês undécimo (que é o mês de Sebate), no segundo ano de Dario, veio a palavra do SENHOR ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo: 
8 - Olhei de noite, e vi um homem montado num cavalo vermelho; e ele estava parado entre as murtas que estavam na baixada; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, malhados e brancos. 9 - E eu disse: Senhor meu, quem são estes? E disse-me o anjo que falava comigo: Eu te mostrarei quem são estes. 
10 - Então respondeu o homem que estava entre as murtas, e disse: Estes são os que o SENHOR tem enviado para percorrerem a terra. 
11 - E eles responderam ao anjo do SENHOR, que estava entre as murtas, e disseram: Nós já percorremos a terra, e eis que toda a terra está tranquila e quieta. 
12 - Então o anjo do SENHOR respondeu, e disse: Ó SENHOR dos Exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém, e das cidades de Judá, contra as quais estiveste irado estes setenta anos? 
13 - E respondeu o SENHOR ao anjo, que falava comigo, com palavras boas, palavras consoladoras. 
14 - E o anjo que falava comigo disse-me: Clama, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Com grande zelo estou zelando por Jerusalém e por Sião. 
15 - E com grande indignação estou irado contra os gentios em descanso; porque eu estava pouco indignado, mas eles agravaram o mal. 
16 - Portanto, assim diz o SENHOR: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia; nela será edificada a minha casa, diz o SENHOR dos Exércitos, e o cordel será estendido sobre Jerusalém: 
17 - Clama outra vez, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: As minhas cidades ainda aumentarão e prosperarão; porque o SENHOR ainda consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém. A segunda visão; os quatro chifres e os quatro carpinteiros 
18 - E levantei os meus olhos, e vi, e eis quatro chifres. 
19 - E eu disse ao anjo que falava comigo: Que são estes? E ele me disse: Estes são os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém. 
20 - E o SENHOR me mostrou quatro carpinteiros. 
21 - Então eu disse: Que vêm estes fazer? E ele falou, dizendo: Estes são os chifres que dispersaram a Judá, de maneira que ninguém pôde levantar a sua cabeça; estes, pois, vieram para os amedrontarem, para derrubarem os chifres dos gentios que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espalharem.

Primeira Epístola do Apóstola Pedro


Autor: 1 Pedro 1:1 identifica o apóstolo Pedro como o seu autor.

Quando foi escrito: O livro de 1 Pedro foi provavelmente escrito entre 60 e 65 DC.

Propósito: 1 Pedro é uma carta de Pedro aos fiéis que tinham sido dispersos por todo o mundo antigo e estavam sob intensa perseguição. Pedro realmente entendia o que era ser perseguido. Ele foi espancado, ameaçado, punido e preso por pregar a Palavra de Deus. Ele sabia o que era perseverar sem amargura e sem nunca perder a esperança, assim como viver uma vida obediente e vitoriosa em muita fé. Esse conhecimento da esperança viva em Jesus foi a sua mensagem, assim como seguir o exemplo de Cristo.

Versículos-chave: 1 Pedro 1:3: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos."

Epístola escrita aos Hebreus


Autor: Embora alguns incluam o livro de Hebreus entre os escritos do apóstolo Paulo, a certa identidade do autor permanece um enigma. Em falta está a saudação habitual de Paulo que pode ser encontrada em suas outras obras. Além disso, a sugestão de que o escritor desta epístola baseara-se no conhecimento e na informação fornecida por pessoas que tinham sido testemunhas oculares reais de Jesus Cristo (2:3) torna duvidosa a autoria paulina. Alguns acham que Lucas foi o autor; outros sugerem que Hebreus tenha sido escrito por Apolo, Barnabé, Silas, Felipe, ou Áquila e Priscila. Independentemente de qual mão humana segurou a caneta, o Espírito Santo de Deus é o autor divino de toda a Escritura (2 Timóteo 3:16); portanto, Hebreus fala com a mesma autoridade canônica como os outros sessenta e cinco livros da Bíblia.

Quando foi escrito: Clemente, um dos pais da igreja primitiva, citou o livro de Hebreus em 95 dC. No entanto, provas internas, tais como o fato de que Timóteo estava vivo no momento em que a carta foi escrita e a ausência de qualquer evidência mostrando o fim do sistema sacrificial do Antigo Testamento, o qual ocorrera com a destruição de Jerusalém em 70 dC, indicam que o livro foi escrito por volta de 65 dC.

Propósito: O falecido Dr. Walter Martin, fundador do Instituto de Investigação Cristã e autor do best-seller Kingdom of the Cults (Reino das Seitas), disse em sua sarcástica e habitual forma de falar que o livro de hebreus foi escrito por um hebreu para outros hebreus para dizer-lhes que deixassem de agir como hebreus. Na verdade, muitos dos primeiros crentes judeus estavam caindo de volta aos rituais do judaísmo a fim de escaparem da crescente perseguição. Esta carta, então, é uma exortação para esses crentes perseguidos a continuarem na graça de Jesus Cristo.

Versículos-chave: Hebreus 1:1-2: "Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo."

Epístola do Apostolo Paulo aos Colossenses



Autor: O apóstolo Paulo foi o autor principal do livro de Colossenses (Colossenses 1:13). Timóteo também recebe algum crédito (Colossenses 1:1).

Quando foi escrito: O livro de Colossenses foi provavelmente escrito entre 58-62 dC.

Propósito: O livro de Colossenses é um mini-curso de ética, abordando todas as áreas da vida cristã. Paulo progride da vida individual ao lar e família, do trabalho à forma na qual devemos tratar os outros. O tema deste livro é a suficiência de nosso Senhor, Jesus Cristo, em satisfazer nossas necessidades em todas as áreas.

Versículos-chave: Colossenses 1:15-16: "Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele."

Colossenses 2:8: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo."

Colossenses 3:12-13: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós."

Colossenses 4:5-6: "Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades. A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um."

Resumo: Colossenses foi escrito expressamente para derrotar a heresia que tinha surgido em Colossos e que tinha ameaçado a existência da igreja. Enquanto não sabemos o que foi dito a Paulo, esta carta é a sua resposta.

Epístola do apostolo Paulo aos Felipenses


Autor: Filipenses 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o seu autor, provavelmente com a ajuda de Timóteo.

Quando foi escrito: O livro de Filipenses foi escrito em aproximadamente 61 dC.

Propósito: A Epístola aos Filipenses, uma das epístolas de Paulo na prisão, foi escrita em Roma. Foi em Filipos, onde Paulo visitou em sua segunda viagem missionária (Atos 16:12), que Lídia e o carcereiro e sua família foram convertidos a Cristo. Agora, alguns anos mais tarde, a igreja estava bem estabelecida, como se pode deduzir pelo seu tratamento inicial, o qual diz: "bispos (presbíteros) e diáconos" (Filipenses 1:1).

O motivo para a epístola foi reconhecer uma oferta monetária procedente da igreja em Filipos e levada ao apóstolo por Epafrodito, um dos seus membros (Filipenses 4:10-18). Esta é uma delicada carta para um grupo de cristãos que eram especialmente próximos ao coração de Paulo (2 Coríntios 8:1-6) e, comparativamente, pouco é dito sobre o erro doutrinário.

Versículos-chave: Filipenses 1:21: "Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro."

Filipenses 3:7: "Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo."

Filipenses 4:4: "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos."

Filipenses 4:6-7: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."

Filipenses 4:13: "Tudo posso naquele que me fortalece."

Resumo: Filipenses pode ser chamado de "Recursos através do sofrimento". O livro é sobre Cristo em nossa vida, Cristo em nossa mente, Cristo como nossa meta, Cristo como nossa força e alegria através do sofrimento. Ele foi escrito durante a prisão de Paulo em Roma, cerca de 30 anos após a ascensão de Cristo e cerca de dez anos depois de Paulo ter pregado em Filipos pela primeira vez.

Epístola do apóstolo Paulo aos Efésios


Autor: Efésios 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Efésios.

Quando foi escrito: O livro de Efésios foi muito provavelmente escrito entre 60-63 dC.

Propósito: Paulo desejava que todos os que ansiavam pela maturidade semelhante à de Cristo recebesse esse registro. O livro de Efésios descreve a disciplina necessária para se transformar em verdadeiros filhos de Deus. Além disso, um estudo de Efésios vai ajudar a fortalecer e estabelecer o crente para que ele possa cumprir o propósito e chamado de Deus. O objetivo desta epístola é confirmar e equipar a igreja a amadurecer. Ele apresenta uma visão equilibrada do corpo de Cristo e sua importância na economia de Deus.

Versículos-chave: Efésios 1:3: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo."

Efésios 2:8-10: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas."

Efésios 4:4-6: "... há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos."

Efésios 5:21: “... sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.”

Efésios 6:10-11: "Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo."

Resumo: Doutrina ocupa a maior parte do livro de Efésios. Metade do ensino nesta epístola diz respeito à nossa posição em Cristo e o restante ao que afeta a nossa condição. Com muita frequência aqueles que ensinam deste livro ignoram toda a instrução fundamental e vão diretamente ao capítulo final. É este capítulo que destaca a guerra ou a luta dos santos. No entanto, para beneficiar-se plenamente do conteúdo desta epístola, é importante começar no início da instrução de Paulo nesta carta.

Em primeiro lugar, como seguidores de Cristo, devemos compreender quem Deus declara que somos. Devemos também estar fundamentados no conhecimento da realização de Deus para toda a humanidade. Em seguida, nossa existência e caminhada atual devem ser exercitadas e reforçadas. Isso deve continuar até que não mais flutuemos ou nos deixemos ser levados em todas as direções por qualquer vento de doutrina e/ou pela sutileza dos homens.

Paulo divide sua obra em três segmentos principais. (1) Os capítulos um a três introduzem princípios relativos ao que Deus tem feito. (2) Os capítulos quatro e cinco expõem princípios sobre a nossa existência atual. (3) O capítulo seis apresenta princípios a respeito de nossa luta diária.

Conexões: A principal ligação ao Antigo Testamento em Efésios está no surpreendente (aos judeus) conceito da igreja como Corpo de Cristo (Efésios 5:32). Este mistério maravilhoso (uma verdade anteriormente não revelada) da igreja é que "os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus" (Efésios 3:6). Este foi um mistério completamente oculto aos santos do Antigo Testamento (Efésios 3:5, 9). Os israelitas que eram verdadeiros seguidores de Deus sempre acreditavam que somente eles eram o povo escolhido de Deus (Deuteronômio 7:6). Aceitar os gentios em uma posição de igualdade nesse novo paradigma foi extremamente difícil e provocou muitas disputas entre os crentes judeus e gentios convertidos. Paulo também fala do mistério da igreja como a "noiva de Cristo", um conceito nunca antes escutado no Antigo Testamento.

Aplicação Prática: Talvez mais do que qualquer outro livro da Bíblia, o livro de Efésios enfatiza a ligação entre a sã doutrina e a prática correta na vida cristã. Muitas pessoas ignoram a "teologia" e ao invés querem discutir apenas coisas que são "práticas". Em Efésios, Paulo afirma que a teologia é prática. A fim de viver a vontade de Deus para nós em nossa vida prática, devemos primeiro entender quem somos em Cristo doutrinariamente.

Segunda Epístola de Paulos aos Coríntios


Autor: 2 Coríntios 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o seu autor, possivelmente com Timóteo.

Quando foi escrito: O livro de 2 Coríntios foi provavelmente escrito cerca de 55-57 dC.

Propósito: A igreja em Corinto começou em 52 dC como resultado da visita de Paulo em sua segunda viagem missionária. Foi então que ele ficou um ano e meio, a primeira vez que pôde permanecer no mesmo lugar o tanto que quisesse. Um registro dessa visita e do estabelecimento da igreja é encontrado em Atos 18:1-18.

Em sua segunda carta aos Coríntios, Paulo expressa seu alívio e alegria que a igreja tinha recebido a sua carta "severa" (hoje perdida) de uma maneira positiva. Essa carta dirigia-se a questões que estavam causando divisões na igreja, principalmente a chegada dos (falsos) apóstolos (2 Coríntios 11:13) que estavam atacando o caráter de Paulo, semeando a discórdia entre os crentes e ensinando uma falsa doutrina. Eles parecem ter questionado a veracidade de Paulo (2 Coríntios 1:15-17), a sua capacidade de falar (2 Coríntios 10:10, 11:6) e sua relutância em aceitar sustento da igreja em Corinto (2 Coríntios 11:7 - 9; 12:13). Havia também algumas pessoas que não haviam se arrependido de seu comportamento licencioso (2 Coríntios 12:20-21).

Positivamente, Paulo achou que os Coríntios tinham recebido bem sua carta "severa". Paulo ficou muito feliz ao ficar sabendo por parte de Tito que a maioria dos membros da igreja de Coríntios tinha se arrependido de sua rebelião contra Paulo (2 Coríntios 2:12-13, 7:5-9). O apóstolo os encoraja por isso através de uma expressão de amor genuíno (2 Coríntios 7:3-16). Paulo também buscou reivindicar seu apostolado, já que alguns membros da igreja tinham provavelmente questionado sua autoridade (2 Coríntios 13:3).

Epístola do apóstolo Paulo aos gálatas


Autor: Gálatas 1:1 claramente identifica o apóstolo Paulo como o seu autor.

Quando foi escrito: Dependendo de aonde exatamente o livro de Gálatas foi enviado e em qual viagem missionária Paulo iniciou as igrejas naquela área, o livro de Gálatas foi escrito em algum lugar entre 48 e 55 dC.

Propósito: As igrejas em Galácia eram formadas em parte de judeus convertidos e em parte de gentios convertidos, como era geralmente o caso. Paulo afirma seu caráter apostólico e as doutrinas que ensinava a fim de confirmar as igrejas da Galácia na fé de Cristo, especialmente no que diz respeito ao ponto importante da justificação pela fé. Assim, o assunto é essencialmente o mesmo ao discutido na epístola aos Romanos, ou seja, a justificação pela fé. Nesta carta, contudo, a atenção é especialmente dirigida ao ponto de que os homens são justificados pela fé sem as obras da Lei de Moisés.

Gálatas não foi escrito como uma redação sobre a história contemporânea. Foi um protesto contra a corrupção do evangelho de Cristo. A verdade essencial da justificação pela fé e não pelas obras da lei tinha sido obscurecida pela insistência por parte dos judaizantes de que os crentes em Cristo deviam cumprir a lei se esperavam ser perfeitos diante de Deus. Quando Paulo soube que este ensino tinha começado a influenciar as igrejas de Galácia e que os tinha afastado de sua herança de liberdade, ele escreveu o forte protesto contido nesta epístola.

Versículos-chave: Gálatas 2:16: “... sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.”

As Ordenanças da Igreja - IX

Apesar de possuir ordenanças, a Igreja não faz do ritualismo a sua alma e a sua vida. A essência do cristianismo é um novo relacionamento entre o homem e Deus, através do novo nascimento operado pelo Espírito Santo e pela Palavra de Deus.São duas as principais ordenanças dadas pelo Senhor Jesus Cristo à sua Igreja: o batismo em água, e a celebração da Santa Ceia do Senhor.
1. O Batismo em Água
O termo "batizar" comum ente significa mergulhar ou imergir. Apesar de indefinida a origem da prática batismal e da razão porque foi adotada pela Igreja cristã, a sua prática se faz algo imperioso quando analisadas as seguintes palavras de Jesus: "Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19).
a) A Fórmula do Batismo
Os inimigos da doutrina trinitária, com frequência, se insurgem contra a fórmula batismal dada por Jesus em Mateus 28.19. Por exemplo, citam o apóstolo Pedro dizendo: “... cada um de vós seja batizado em nome de Jesus" (At 2.38), para erroneamente afirmarem que a forma batismal bíblica é "em nome de Jesus", e não "em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". Um escritor cristão do II Século põe fim à questão quanto à forma batismal cristã, quando escreve: "Agora, concernente ao batismo, batizai assim: havendo ensinado todas as coisas, batiza em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, em água viva (corrente). E se não tiveres água viva, batiza em outra água; e se não podes em água fria, então em água morna. Mas se não tiveres nem uma nem outra, derrama água três vezes sobre a cabeça, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Editora Vida – Pág.22).
b) O propósito do Batismo
Uma vez que só o salvo pode ser batizado, o batismo não tem como finalidade a salvação do batizando. O ato do batismo se constitui num testemunho público de que aquele que a ele se submete foi regenerado pela fé em Jesus Cristo. Assim, pelo batismo, o novo crente dá prova de haver morrido para o mundo, estando pronto para ser sepultado e ressuscitado para uma nova vida em Cristo. No entanto, devemos compreender que se o crente, por uma circunstância inesperada, vier a morrer antes de ser batizado em água, a sua posição de salvo continua inalterada (Lc 23.42,43). Em circunstâncias normais, uma vez que o batismo não se constitui uma opção, mas uma ordenação divina, todos os que crêem devem ser batizados.
2. A Ceia do Senhor
O Senhor Jesus Cristo começou o seu ministério terreno pelo batismo no Jordão, e o encerrou com a celebração da Ceia no Cenáculo. Ambos os fatos destacam o valor da Ceia do Senhor para a vida dos crentes hoje em dia.
a) O Propósito da Ceia
A Santa Ceia do Senhor tem por finalidade anunciar a nova Aliança (Mt 26.26-28), e se constitui um memorial, conforme ordem expressa do próprio Jesus (Lc 23.19). É uma lição objetiva que expõe os dois fundamentos do Evangelho: Primeiro: A encarnação: Ao partir do pão, ouvimos o apóstolo João a dizer: "E o verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). Segundo: A expiação: As bênçãos incluídas na encarnação nos são concedidas mediante a morte de Cristo. O simbolismo do pão partido é que o Pão deve ser quebrantado na morte, a fim de ser distribuído entre os espiritualmente famintos. O vinho derramado nos diz que o sangue de Cristo, o qual é a sua vida, deve ser derramado na morte, a fim de que seu poder purificador e vivificante possa ser outorgado às almas necessitadas. Os elementos usados na Ceia (o pão e o vinho) nos lembram que pela fé podemos ser participantes da natureza de Cristo, isto é, ter "comunhão com ele". Ao participarmos do pão e do vinho, na Ceia do Senhor, o ato nos recordae nos assegura que, pela fé, podemos verdadeiramente receber o Espírito de Cristo e ser o reflexo do seu caráter.
b) Como Celebrar a Ceia
No ato da celebração da Ceia, Cristo deixou-nos o exemplo de como devemos ministrar. Todos os discípulos participaram do pão e do vinho, e esta fórmula foi repetida no ensino do apóstolo Paulo (1 Co 11.24-26). Por ser a Ceia do Senhor a maior festa espiritual da Igreja, interrrompê-la com outros assuntos se constitui profanação. Este tipo de atitude representa, na verdade, falta de zelo para com as coisas de Deus. Se por um lado a reverência cristã condena o mero formalismo, ao mesmo tempo não pode aceitar que a Ceia do Senhor seja celebrada sem nenhuma solenidade, de modo relaxado e desprezível. Isto é profanar aquilo que é sagrado. Somos, igualmente, admoestados sobre o modo como devemos participar da Ceia do Senhor: "Examine-se pois o homem a si mesmo..." (1 Co 11.28). Portanto, erram clamorosamente aqueles que, ao invés de examinarem a si mesmos, ficam a investigar as outras pessoas.
c) A Atitude Correta Face à Celebração da Ceia
Em 1 Coríntios 11.24,26,28, o apóstolo Paulo chama a atenção do comungante da Santa Ceia do Senhor, para três direções que essa cerimônia o leva a olhar:
Primeiro: O olhar retrospectivo: Como memorial, todas as vezes em que celebrarmos a Ceia do Senhor, devemos fazê-lo com um olhar retrospectivo, - em direção ao Calvário, onde o Senhor, com o seu próprio sangue, pagou o preço exigido pelo resgate de nossas almas. O Calvário deve ser permanentemente o tema de nossas vidas!
Segundo: O olhar introspectivo: Este é o olhar interior, pessoal uma espécie de sondagem para saber como está a nossa vida diante do Senhor a quem celebramos quando participamos do pão e vinho. Que valor temos dado ao seu sacrifício. Em que posição nos encontramos concernente à nossa comunhão com o Salvador? Este é um dos propósitos Ceia do Senhor. Ela nos estimula a uma reflexão interior sobre os nossos passos na vida cristã.
Terceiro: O olhar expectativo: Finalmente, a Ceia do Senhor também um fator de esperança. Todas as vezes que dela participamos, nossa mente se volta para aquele glorioso dia quando nos assentaremos com o Senhor nas Bordas do Cordeiro (Maturidade Cristã N° 4 – 4° Trimestre - CPAD). O próprio Jesus Cristo assim se expressou: “E digo-vos que, desde agora que, desde agora, não beberei deste fruto da vide ate aquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai" (Mt 26.29). Paulo, em outras palavras reiterou a mesma mensagem: “... anunciais a morte do Senhor até que venha” (1 Co 11.26).
X. A ADORAÇÃO NA IGREJA
A Igreja é conhecida basicamente como uma comunidade adoradora. Como "povo de Deus", a Igreja leva consigo associações da sua redenção e do seu destino. Ela foi chamada por Deus para ser propriedade e herança exclusivamente dele. O apóstolo Paulo diz que "assim como [Deus] nos escolheu nele [no Senhor Jesus Cristo] antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade... predestinados... a fim de sermos para louvor da sua glória... em quem também vós... tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa" (Ef 1.4,5, 11-13).
1. A Natureza da Adoração na Igreja
Desse William Temple: "Adoração é o submetimento de todo o nosso ser a Deus. E tomar consciência de sua santidade; é o sustento da mente com Sua verdade; é a purificação da imaginação por sua beleza; é o apego do coração ao seu amor; é a rendição da vontade aos seus propósitos. E tudo isto se traduz em louvor, a mais íntima emoção, o melhor remédio para o egoísmo que é o pecado original". Dentre tantas vantagens da adoração, como partes do culto da igreja a Deus destacam-se as seguintes:
-A adoração cria uma atmosfera de redenção.
-A adoração destaca o valor do indivíduo e sua responsabilidade.
-A adoração dá perspectiva à vida.
-A adoração dá ocasião ao companheirismo fraternal.
-A adoração educa.
- A adoração enriquece a personalidade e fortalece o caráter.
-A adoração dá energia para o serviço cristão.
-A adoração sustém a esperança de paz no mundo (Que Mi Pueblo Adore – Casa Bauistas de Publicaciones – Págs. 9-11).
2. Oração e Louvor
Dois tipos de oração são conhecidos no ensino e no exemplo da Igreja do Novo Testamento. Há a oração particular no lugar secreto da comunhão pessoal entre o crente e o Senhor, bem como a oração congregacional, feita conjuntamente por todos os crentes reunidos no lugar de culto. Deste modo a Bíblia fala de pessoas que oraram de forma individual, como de pessoas que oraram coletiva ou congregacionalmente. Jesus parecia estar ensinando a importância da oração congregacional, quando disse: "Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem ser lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus. Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mt 18.19,20). Através da oração, o louvor a Deus encontra a sua mais elevada expressão. Se oração é petição, rogo e intercessão, o louvor se constitui na mais refinada forma de adoração a Deus - veículo através do qual o crente expressa o seu reconhecimento pelos grandes benefícios recebidos de Deus, inclusive fazendo menção daqueles atributos divinos que, pronunciados, inundam de gozo a alma do crente.
3. Hinos e Cânticos Espirituais
Escreveu o apóstolo Paulo: "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração" (Cl 3.16). A Igreja Cristã nasceu em cânticos. Espera-se, pois, que o Evangelho cristão traga consigo para acena da história uma explosão de hinódia e dê louvor a Deus. Além disto, podemos argumentar que todos os antecedentes do aparecimento no mundo do Século I, nos levariam a esperar que a Igreja primitiva fosse uma comunidade de cântico de hinos. Podemos investigar os livros do Novo Testamento, tendo em mira descobrir ali a presença de semelhantes cânticos de adoração. As grandes religiões do mundo, com excessão o Cristianismo, não possuem hinos. Possuem apenas murmúrios de dor e lamentos. Como expressão de adoração, os hinos são uma exclusividade do Cristianismo. Na verdade a Igreja tem à sua disposição nada menos que quinhentos mil hinos. A Bíblia manda: "Está alguém alegre? Cante louvores" (1 Co 14.15). "Cânticos espirituais" se referem a fragmentos de louvor espontâneo que o Espírito Santo coloca nos lábios do adorador enlevado. Noutras palavras, é o que diz o apóstolo Paulo: "Que farei pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento" (Tg 5.13).Há ainda hoje grande fonte de inspiração à disposição do crente no cântico, seja de hinos congregacionais, seja em cânticos espirituais.
4. Reafirmações da Fé Cristã
Quando a Igreja se congrega para cultuar a Deus, dentre outras coisas, ela reafirma os valores espirituais por ela esposados. Deste modo a Igreja é reconhecida como comunidade de fé, pregação e confissão. A Igreja primitiva esposava um corpo de doutrinas distintivas, conservado como depósito sagrado da parte de Deus. As referências a esta base de verdade Salvífica estão dispostas com uma plenitude de descrição e variedade de pormenores, embora não se deva forçar a evidencia para sugerir que houvesse qualquer coisa que se aproximasse dos credos posteriormente adotados. Os seguintes termos demonstram como os cristãos primitivos designavam o conjunto doutrinário que criam e esposavam:
"A doutrina dos apóstolos" (At 2.42).
"A palavra da vida" (Fp 2.16).
"A forma de doutrina" (Rm 6.17).
"As palavras da fé e da boa doutrina” (1 Tm 4.6).
"O padrão das sãs palavras” (2 Tm 1.13).
"A sã doutrina” (2 Tm 4.3; Tt 1.9).
Anos após os eventos redentores da Cruz e do Túmulo Vazio, os seguidores de Jesus Cristo ainda estavam confessando: "Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras. Foi sepultado; ressuscitou ao terceiro dia segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e, depois, aos Doze. Quando reafirmamos os pontos salientes de nossa fé, as nossas convicções vão se cimentando cada vez mais, até se transformarem em inabalável certeza.


5. Ministração da Palavra de Deus
O principal elemento da adoração praticada na sinagoga judaica era a leitura e a exposição da Lei: A Lei era lida primeiramente no hebraico original, e depois em paráfrases aramaicas, chamadas Targuns, seguindo-se, por sua vez, uma homilia ou pregação. Este era o centro de gravidade no culto da sinagoga, havendo bênçãos e orações dispostas em derredor. A leitura e exposição da Palavra de Deus alcançou o seu apogeu no ministério terreno de Jesus, bem como no ministério de seus apóstolos, especialmente do apostolo o que escrevendo a Timóteo, disse: "Devota tua atenção à leitura [e exposição] publica as escrituras’’ (1 Tm 4.23 – uma tradução livre).Dos ministros escolhidos por Deus para servirem à Igreja de Cristo, é exigida a máxima diligência no estudo e fidelidade na exposição das Escrituras. A igreja em cujo culto nota-se a ausência da atitude de amor e de respeito pela Palavra de Deus, toda e qualquer outra coisa, porventura, aí existente, por grande que seja a dedicação com que é feita, é abominável ao Espírito Santo ultrajante à honra do Senhor Jesus Cristo. Culto sem compromisso com a fiel exposição das Escrituras, não é culto na verdadeira acepção da palavra, pelo contrário, é confusão. Portanto, que os ministros de Cristo, pastores e mestres, deixem que o povo de Deus seja abençoado com a interpretação e exposição fiel das Escrituras.
6. A Mordomia Cristã
Da adoração cristã deve fazer parte não só aquilo que somos, mas também o que Deus nos tem dado. Particularmente, quanto ao dinheiro, o Novo Testamento o reconhece como meio de troca e de ganhar a vida; e dá toda a ênfase possível à necessidade de diligência e da consciência no trabalho diário do cristão. Dentre tantas outras, há uma razão mais profunda para que o cristão se aplique ao trabalho de forma mais honesta e com o melhor de seus esforços: Adoramos a Deus no decurso das nossas tarefas diárias, e a oferenda a Ele de toda a perícia profissional e capacidade dedicada, com a melhor produtividade da nossa mente e mãos, faz parte do nosso culto cristão tanto quanto o cântico dos hinos e as devoções nos cultos na igreja. Daí a justificativa do acréscimo tipicamente paulino àquilo que parece ser uma exortação pré-cristã: "Trabalhai de todo o coração... como para o Senhor" (Cl 3.23).
O dinheiro que damos como parte do nosso culto a Deus, junta estes dois aspectos: a dádiva é "santificada", e a adoração é "concretizada", à medida em que o fruto do nosso trabalho diário é trazido e oferecido ao Senhor para uso no seu trabalho. Ler mais...