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O Fruto do Espírito Santo - V


Antes do grande avivamento pentecostal iniciado no começo deste século, dava-se bastante ênfase ao fruto do Espírito, enquanto que os dons eram ignorados. Para por fim a esse desequilíbrio, começou-se a dar ênfase aos dons e quase a ignorar o fruto do Espírito. Hoje, no entanto, a situação parece bem mais delicada, devido ao fato de estar sendo dada pouca ênfase tanto aos dons quanto ao fruto do Espírito.Evidentemente, esta posição coloca-nos em desacordo com a Bíblia Sagrada, devendo, portanto, levar-nos a uma tomada de posição quanto ao assunto.

1. Relação dos Dons e do Fruto do Espírito Santo
De acordo com o apóstolo Paulo, em sua primeira car­ta aos Coríntios 12.8-10 e Gaiatas 5.22, são os seguintes os dons e os aspectos do fruto do Espírito:
a) Os Dons do Espírito
• Palavra da sabedoria
• Palavra do conhecimento

Dons de Curar
Operação de milagres
Profecia
Discernimento de espíritos
Variedade de línguas
Interpretação de línguas.
b) O Fruto do Espírito
Caridade
Gozo
Paz
Longanimidade
Benignidade
Bondade

Mansidão
Temperança
O fato de os dons serem em número de nove e o fruto do Espírito ser nônuplo em seus aspectos, parece não pas­sar duma mera coincidência, porém, não é assim. Levando em consideração que o Espírito Santo foi o divino inspira­dor de toda a Bíblia, temos de considerar também o inte­resse divino em nos comunicar um grande e necessário en­sino através dessa aparente coincidência.

2. Distinção Entre Dons e Fruto do Espírito
Não obstante os dons e o fruto procederem do mesmo Espírito, dons e fruto são diferentes entre si. Por exemplo:
Os dons são dados, recebidos, enquanto o fruto é ge­rado em nós.
Os dons vêm após o batismo com o Espírito Santo, enquanto o fruto começa com a obra do Espírito, a partir da regeneração.
Os dons vêm de fora, do Alto, enquanto o fruto vem do interior.
Os dons vêm completos, perfeitos, enquanto o fruto requer tempo para crescer e desenvolver-se.
Os dons são dotações de poder de Deus, enquanto que o fruto é uma expressão do caráter de Cristo.
Os dons revelam concessão de poder e graça espe­cial, enquanto o fruto se relaciona com o caráter do porta­dor.
Os dons são a operação soberana do Espírito Santo, enquanto o fruto (também do Espírito) nos vem mediante Jesus Cristo.
Os dons são distintos, enquanto o fruto, sendo nônuplo, é indivisível.
Os dons conferem poder, enquanto que o fruto confe­re autoridade.
Os dons comunicam espiritualidade, enquanto o fru­to comunica irrepreensão.
Os dons identificam-se com o que fazemos, enquan­to o fruto identifica-se com o que somos.
Os dons podem ser imitados, enquanto que o fruto jamais o será.

3. Definição do Fruto do Espírito
Numa análise do fruto do Espírito, apontando o amor como o aspecto exaltado do mesmo fruto, escreve o Dr. Boyd:
"Gozo é o amor obedecendo.
Paz é o amor repousando.
Longanimidade é o amor sofrendo.
Benignidade è o amor mostrando compaixão.
Bondade é o amor agindo.
Fé é o amor confiando.
Mansidão é o amor suportando.
Temperança é o amor controlando".

4. Equilíbrio Entre Dons e Fruto do Espírito
A orientação divina dada a Moisés quanto ao adorno das vestes sacerdotais no Antigo Testamento, dá-nos uma vista adequada da harmonia que deve existir entre os dons e o fruto do Espírito."E nas suas bordas farás romãs de azul, e de púrpura, e de carmesim, ao redor das bordas; e campainhas de ouro do meio delas ao redor. Uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas bordas do manto, ao redor; e estará sobre Arão quando mi­nistrar, para que se ouça o seu sonido quando entrar no santuário diante do Senhor" (Ex 28.33-35). Não foi orientação divina sequenciar uma campainha doutra campainha. Também não diz: "Uma romã, outra romã e mais outra romã", mas afirma: "Uma campainha de ouro, e uma romã; outra campainha de ouro, e outra ro­mã", e assim por diante.Aplicado este princípio divino ao equilíbrio que deve existir entre dons e fruto do Espírito, o ideal é: um dom, o fruto; outro dom, o fruto; outro dom ainda, o fruto e assim sucessivamente (A Doutrina Pentecostal Hoje – CPAD – todas as páginas correspondentes aos Dons do Espírito). Ler mais...

A Regeneração - V


A regeneração é a obra sobrenatural por graça e instantânea de Deus que outorga nova vida ao pecador que aceita a Cristo como seu salvador pessoal. Através desse milagre, o pecador é ressuscitador da morte (do pecado) para a vida (na justiça de Cristo). Esta nova vida é a natureza divina que passa a habitar no crente, mediante o poder do Espírito Santo (Tt 3.5; Jo 1.12,13). Sem esta miraculosa transformação espiritual, o pecador arrependido permaneceria morto na sua natureza pecaminosa (Ef 2.1) e incapaz de conhecer a Deus num relacionamento pessoal (Rm 8.7).
1. A Necessidade da Regeneração
Através de Jesus Cristo Deus propicia a todos os homens o privilégio duma nova vida. Neste sentido a necessidade da regeneração espiritual do pecador é necessária, pelo menos por três razões:
Primeira é necessária para entrar no reino de Deus: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).
Segunda é necessária para resistir ao pecado: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado” (1 Jo 3.9).
Terceira é necessária para uma vida de retidão: “Reconhecereis também que aquele que prática a justiça é nascido dele” (1 Jo 2.29).
2. Os Meios para a Regeneração
A Bíblia diz que assim como o etíope não pode mudar a cor de sua pele, nem o leopardo mudar as suas manchas, tampouco pode o homem mudar para melhor a sua natureza pecaminosa (Jr 13.23). Qualquer esforço humano neste sentido redundaria em fracasso. O fato de o homem, por seus próprios esforços, poder refrear a prática de determinados pecados mais grosseiros e de se dar à prática de boas obras, não o dignifica como nova criatura diante de Deus. Comparada com a mudança que o Espírito Santo quer fazer na vida do pecador, qualquer mudança resultante de esforços próprios será vã aos santos olhos de Deus. Só Deus pode operar o milagre do novo nascimento, transformando o homem a partir do seu interior. Para alcançar experimentalmente este milagre da parte de Deus, o pecador precisa fazer apenas duas coisas:
  1. Ouvir a Palavra de Deus
A primeira coisa que o pecador deve fazer, habilitando-se para o novo nascimento, é ouvir a Palavra de Deus. O Evangelho não é uma mensagem morta, mas, sim, uma semente viva. Quanto a isto testificam Pedro e Tiago: "Pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente" (1 Pd 1.23) "Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Tg 1.18).
b) Crer na Palavra de Deus
A mensagem do amor de Deus pode produzir um grande anseio no coração; mas somente quando o homem responde positivamente a esta mensagem, pela fé, é que terá lugar a transformação divina do coração. "E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus" (1 Jo 5.11-13; Jo 1.12,13).
3. Regeneração é Mudança
A regeneração não trata duma mudança evolucionária e sim revolucionária. Também não é uma reforma. A reforma tem a ver com os projetos humanos, enquanto que a regeneração é um ato divino. A reforma é algo ligado ao exterior, ao passo que a regeneração é mudança no interior, que Vem de dentro. A reforma afeta a conduta sem modificar o caráter, e a regeneração afeta a conduta modificando o caráter. A reforma é uma aquisição, e a regeneração é transformação. A reforma é um esforço,e a regeneração é nova vida. A reforma é uma dotação que muitas pessoas pensam Ievá-la ao reino de Deus; a regeneração é uma exigência para se entrar nesse reino (Jo 3.3.). "A educação e a instrução jamais levam o homem pura além do topo do seu crânio. Além disso, precisa ele duma obra divina vinda duma esfera superior, se quiser entrar nessa esfera. Precisa ser regenerado, ou nascer de novo” (Os Oitos Pilares da Salvação – Editora Betânia – Pág. 61).
4. O Simbolismo do Batismo em Águas
A verdade central da regeneração é que o crente é uma nova criatura, que foi separada do seu passado de pecado e destinada a viver em novidade de vida. "E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17). O ato do batismo por imersão, em águas, é um símbolo visual de o crente ter morrido completamente para a vida velha de outrora, e da sua disposição de viver vida nova: “Fomos, pois sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos peIa glória do Pai, assim andemos em novidade de vida" (Rm 6.4). Alguém pode perguntar: "Se o batismo em águas é apenas um simbolismo, por que eu preciso ser batizado?” A resposta é que Deus ordenou este meio de demonstração diante do mundo, do nosso rompimento com a vida de outra, marcando assim um novo começo. Deste modo, batizar-se em águas não é uma opção para o crente, é um mandamento de Cristo (Mt 28.19; At 2.38; 10.48). Ler mais...