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Falando mais sobre a pessoa de Abraão

Um dos capítulos mais interessantes da história de Abraão está em Gênesis 14 e trata da batalha entre os quatro reis do Egito contra os monarcas locais. Os arqueólogos consideram esse capítulo como o mais repleto de detalhes em sua autenticidade. A precisão geográfica de Gênesis 14 é indiscutível. Além disso, o raro termo técnico {hanikim) usado pelos criados de Abraão (Gn 14.14) aparece nos textos da Execração Egípcia e em uma carta de Taanaque datada da primeira metade do segundo milênio a.C. A ocorrência dessa primitiva e rara palavra comprova a tremenda autenticidade do texto. As viagens de Abraão na Mesopotâmia e suas caminhadas pela Palestina combinam bem com o quadro geral que a arqueologia obteve dos primórdios do segundo milênio. Essa era a época em que a Palestina estava recebendo novos grupos nômades e a montanhosa região central que Abraão escolheu para viver era esparsamente habitada, enquanto o vale do Jordão, as regiões costeiras e outros domínios agrícolas eram dominados pelos cananeus e outros. É provável que Abraão tenha feito parte desse grande movimento de pessoas usualmente identificadas como amorreus (Gn 15.16) o que pode explicar as alianças de Abraão com os amorreus Aner, Escol e Manre (Gn 14.13,24) e a justificativa para Ezequiel acusar a nação pecadora de ter um fundador amorreu (Ez 16.3-5). Abraão passou algum tempo no Neguebe e ao longo da rota comercial de Cades-Barneia até Sur (na fronteira oriental do Egito). Durante séculos, antes ou depois do período da metade da Idade do Bronze I (2.100 a 1.850 a.C.) havia colônias estabelecidas no Neguebe.

Ruínas de estações desse caminho, que puderam ser datadas dessa época através do estudo das cerâmicas, estabelecem a rota da caravana pelo interior através do norte do deserto do Sinai. A data exata para Abraão não pode ser determinada através da arqueologia, embora a maioria das autoridades tenha estabelecido o início do segundo milênio. Usando os personagens bíblicos, e assumindo que não houve nenhuma interrupção, pode-se obter o ano 2.000 a.C. como uma data aproximada para o nascimento de Abraão. Essa data está bastante de acordo com as descobertas arqueológicas.

No entanto, objeções foram levantadas em reação à ocorrência do termo filisteus em Gênesis 21.32,34. Os guerreiros filisteus da época de Davi somente chegaram à costa da Palestina por volta de 1.200 a.C. Entretanto, C. H. Gordon observou que o povo do mar Indo-europeu, como por exemplo os minoanos da ilha de Creta, haviam imigrado para Canaã durante todo o segundo milênio. O cananeu Abimeleque de Gerar provavelmente fazia parte de uma onda anterior de filisteus amantes da paz, embora o nome filisteu em si mesmo possa ser um anacronismo oriundo dos povos hostis da época de Saul e de Davi. Veja Cronologia, AT; Idade Patriarcal.

História e Importância de Sua Vida Abraão iniciou sua vida em Ur dos Caldeus, na Mesopotâmia. Dali, Tera, seu pai, mudou-se com a família para Harã. Tanto Ur como Harã eram centros de adoração da lua. O nome de seu pai, Tera, provavelmente significava “Ter é (o divino) irmão”. Acredita-se que ‘Ter” seja uma variação dialética para o deus lua e era especialmente popular no distrito de Harã como foi confirmado pelos registros assírios. Mas Abraão foi convocado pela voz de Deus a deixar o seu cenário pagão, para ir a uma terra divinamente prometida à sua semente. Após sua chegada à Palestina, Abraão passou muitos dias principalmente nas proximidades de três centros no sul, Betei, Hebrom (Manre) e Berseha. Aparentemente, ele havia entrado em Canaã pelo lado leste, assim como Jacó em seu retorno de Padã-Arã, atravessando o Jordão nas proximidades de Suco te, parando primeiro para adorar a Deus fora de Siquém (Gn 12.5-7). Entretanto, nas proximidades de Betei, Abraão construiu o seu segundo altar (Gn 12.8; 13.3) e invocou o nome do Senhor Jeová. Depois de uma curta peregrinação no Egito por causa da fome, Abraão retornou ao local do altar, nas proximidades de Betei, onde se separou de seu sobrinho Ló, que preferiu residir nas verdes planícies do Jordão onde as cidades cananitas de Sodoma e Gomorra estavam situadas. Então, Abraão viajou para o Sul, para uma planície nas montanhas, chamada Manre (Hebrom) ao sui da cadeia central de montanhas. Nesse lugar ele construiu um outro altar ao Senhor.

Após recuperar Ló e sua família das mãos dos mesopotâmios que os haviam aprisionado, Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, rei de Salém. Não se pode precisar se Melquisedeque estava em Jerusalém, mas o texto diz claramente que ele era um rei sacerdote que representava El Elyon - um outro título do Deus de Abraão. O texto em Gênesis 20-22 fala sobre a permanência de Abraão no Neguebe, especialmente nas proximidades de Berseba. O relato bíblico afirma que Abraão não só cavou um poço, como deu ao lugar o nome de Berseba (“poço do juramento”) por causa do pacto que havia feito com Abimeleque, o chefe filisteu daquela área.

Deus renovou sua promessa a Abraão em diversas ocasiões (cf. Gnl3.14-18; 15; 17; 22.15-19). Ênfase deve ser atribuída à fé de Abraão na promessa feita por Deus em relação tanto à terra como à sua semente, apesar da contínua infertilidade e avançada idade de sua esposa. O nome de Abrão, que significa “pai exaltado” ou “meu pai é exaltado” foi mudado para Abraão que significa, “pai de uma multidão”. O pacto feito com Deus foi selado pelo sinal da circuncisão e por fim Isaque, o filho da promessa (G14.28) foi concedido àquele que seria sempre conhecido como o “pai de todos os que creem” (Em 4,11). Na verdade, Abraão creu na promessa de Deus de ter um filho na velhice e “isso lhe foi imputado como justiça” (Gn 15.4-6; Rm 4,1-4; Tg 2.22,23; G1 3.6; 5.6). Antes que o filho Isaque lhe fosse dado através do ventre amortecido de Sara (Hb 11.11) sua serva egípcia Agar deu à luz Ismael, através de quem os árabes de nossos dias traçam sua origem até Abraão.

O nome de Isaque se origina da raiz hebraica, sahaq, que significa “rir”. O riso de Abraão (Gn 17,17) parece ter sido uma expressão de alegria, ou até de admiração, enquanto o riso de Sara (Gn 18.11-15) era uma expressão de incredulidade que ela, vergonhosamente, tentou desmentir. No devido tempo, Isaque tornou-se o núcleo principal de todas as esperanças de Abraão; isso explica a importância do episódio do oferecimento de Isaque em sacrifício. O dilema que Abraão experimentou era que a promessa de Deus não poderia se cumprir se Isaque morresse; no entanto Deus estava pedindo Isaque a Abraão. O texto em Hebreus 11.17-19 mostra o comentário Divino sobre esse acontecimento, mostrando como a fé de Abraão triunfou ao crer na fidelidade de Deus, pois “considerou que Deus era poderoso para até dos mortos” ressuscitar Isaque (v. 18), se necessário, para cumprir a sua promessa.


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Dicionário Wycliffe – Abias

1. Neto de Salomão através de Roboão, pai de Asa (1 Cr 3.10; Mt 1.7).

2. Descendente de Arão, que era chefe da oitava divisão da ordem dos sacerdotes de Davi (1 Cr 24.10). Zacarias, pai de João Batista, pertencia a essa divisão (Lc 1.5).

3. Segundo filho de Samuel que foi nomeado juiz de Berseba e cuja conduta apressou a exigência de Israel de ter um rei como as outras nações (1 Sm 8.2-5; 1 Cr 6.28).

4. A esposa de Hezrom (1 Cr 2,24).

5. Um dos filhos de Bequer e neto de Benjamim (1 Cr 7.6,8). 5. Um dos filhos de Jeroboão I, rei de Israel. Quando o menino esteve gravemente doente, Jeroboão enviou sua esposa disfarçada para fazer um apelo ao profeta Aias. O profeta, avisado por Deus, disse à mulher que por causa do pecado e da apostasia de Jeroboão, os juízos de Deus viriam sobre os seus descendentes e os consumiria, e, quanto a Abias, assim que ela entrasse na cidade o menino morreria" (1 Rs 14.12). O menino morreu conforme havia sido profetizado, mas salvo da ira que estava prestes a cair sobre Jeroboão, porque “se achou nele coisa boa para com o Senhor, Deus de Israel” (1 Rs 14.13).

5. Filho de Roboão e seu sucessor no trono de Judá (2 Cr 12.16). Em algumas traduções em inglês também foi chamado de Abia (1 Cr 3.10) e de Abijam (1 Rs 14.31; 15.1-8). Sua mãe era Maaca (1 Rs 15.2) ou Micaía (2 Cr 13.2), neta de Absalão. O principal episódio desse breve reinado de três anos foi a batalha na qual ele decididamente derrotou Jeroboão de Israel. O acontecimento notável dessa batalha foi um discurso de Abias ao exército inimigo no qual ele proclamou a presença de Deus com Judá e criticou os israelitas pela sua apostasia (2 Cr 13). Entretanto, ele seguiu os mesmos pecados de seus pais, imitando sua degradante poligamia com 14 esposas (1 Rs 15.3; 2 Cr 13.21).

6. Um descendente de Arão que era sacerdote na época de Davi. Ele foi feito chefe da oitava, dentre as 24 turmas em que Davi dividiu todo o sacerdócio para os serviços (1 Cr 24.10).

7. A filha de Zacarias e esposa do rei Acaz (2 Cr 29.1). Ela foi chamada de Abi em 2 Reis 18.2. Foi a mãe do rei Ezequias.

8. Um sacerdote, pai de Zicri (Ne 12.1-4,17) que retornou com Zorobabel para reconstruir o Templo depois do Exílio. Caso seja a mesma pessoa, numa idade avançada também selou o pacto de Neemias pelo qual o povo comprometia-se a voltar a se dedicar a Deus (Ne 10.7).


Jacó e toda a sua família descem ao Egito - Gênesis capítulo 46

Jacó e toda a sua família descem ao Egito
1 - E PARTIU Israel com tudo quanto tinha, e veio a Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque.
2 - E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse: Jacó, Jacó! E ele disse: Eis-me aqui.
3 - E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação.
4 - E descerei contigo ao Egito, e certamente te farei tornar a subir, e José porá a sua mão sobre os teus olhos.
5 - Então levantou-se Jacó de Berseba; e os filhos de Israel levaram a seu pai Jacó, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Faraó enviara para o levar.
6 - E tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele;
7 - Os seus filhos e os filhos de seus filhos com ele, as filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua descendência levou consigo ao Egito.
8 - E estes são os nomes dos filhos de Israel, que vieram ao Egito, Jacó e seus filhos: Rúben, o primogênito de Jacó.
9 - E os filhos de Rúben: Enoque, Palu, Hezrom e Carmi.
10 - E os filhos de Simeão: Jemuel, Jamim, Oade, Jaquim, Zoar e Saul, filho de uma mulher cananéia.
11 - E os filhos de Levi: Gérson, Coate e Merari.
12 - E os filhos de Judá: Er, Onã, Selá, Perez e Zerá; Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã; e os filhos de Perez foram Hezrom e Hamul.
13 - E os filhos de Issacar: Tola, Puva, Jó e Sinrom.
14 - E os filhos de Zebulom: Serede, Elom e Jaleel.
15 - Estes são os filhos de Lia, que ela deu a Jacó em Padã-Arã, além de Diná, sua filha; todas as almas de seus filhos e de suas filhas foram trinta e três.
16 - E os filhos de Gade: Zifiom, Hagi, Suni, Esbom, Eri, Arodi e Areli.
17 - E os filhos de Aser: Imna, Isvá, Isvi, Berias e Sera, a irmã deles; e os filhos de Berias: Héber e Malquiel.
18 - Estes são os filhos de Zilpa, a qual Labão deu à sua filha Lia; e deu a Jacó estas dezesseis almas.
19 - Os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim.
20 - E nasceram a José na terra do Egito, Manassés e Efraim, que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
21 - E os filhos de Benjamim: Belá, Bequer, Asbel, Gera, Naamã, Eí, Rôs, Mupim, Hupim e Arde.
22 - Estes são os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó, ao todo catorze almas.
23 - E o filho de Dã: Husim.
24 - E os filhos de Naftali: Jazeel, Guni, Jezer e Silém.
25 - Estes são os filhos de Bila, a qual Labão deu à sua filha Raquel; e deu estes a Jacó; todas as almas foram sete.
26 - Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas.
27 - E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, eram setenta.

O encontro de José com seu pai
28 - E Jacó enviou Judá adiante de si a José, para o encaminhar a Gósen; e chegaram à terra de Gósen.
29 - Então José aprontou o seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, apresentando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo tempo.
30 - E Israel disse a José: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives.
31 - Depois disse José a seus irmãos, e à casa de seu pai: Eu subirei e anunciarei a Faraó, e lhe direi: Meus irmãos e a casa de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram a mim!
32 - E os homens são pastores de ovelhas, porque são homens de gado, e trouxeram consigo as suas ovelhas, e as suas vacas, e tudo o que têm.
33 - Quando, pois, acontecer que Faraó vos chamar, e disser: Qual é o vosso negócio?
34 - Então direis: Teus servos foram homens de gado desde a nossa mocidade até agora, tanto nós como os nossos pais; para que habiteis na terra de Gósen, porque todo o pastor de ovelhas é abominação aos egípcios.

Isaque manda Jacó a Padã-Arã e a A visão da escada de Jacó- Gênesis capítulo 28


Isaque manda Jacó a Padã-Arã
1 - E ISAQUE chamou a Jacó, e abençoou-o, e ordenou-lhe, e disse-lhe: Não tomes mulher de entre as filhas de Canaã;
2 - Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma de lá uma mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe;
3 - E Deus Todo-Poderoso te abençoe, e te faça frutificar, e te multiplique, para que sejas uma multidão de povos;
4 - E te dê a bênção de Abraão, a ti e à tua descendência contigo, para que em herança possuas a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão.
5 - Assim despediu Isaque a Jacó, o qual se foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel, arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú.
6 - Vendo, pois, Esaú que Isaque abençoara a Jacó, e o enviara a Padã-Arã, para tomar mulher dali para si, e que, abençoando-o, lhe ordenara, dizendo: Não tomes mulher das filhas de Canaã;
7 - E que Jacó obedecera a seu pai e a sua mãe, e se fora a Padã-Arã;
8 - Vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque seu pai,
9 - Foi Esaú a Ismael, e tomou para si por mulher, além das suas mulheres, a Maalate filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nebaiote.

A visão da escada de Jacó
10 - Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi a Harã;
11 - E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por seu travesseiro, e deitou-se naquele lugar.
12 - E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela;
13 - E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência;
14 - E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra;
15 - E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado.
16 - Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia.
17 - E temeu, e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos céus.

A coluna de Betel
18 - Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela.
19 - E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era Luz.
20 - E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir;
21 - E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus;
22 - E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.

Deus manda Abraão matar seu filho Isaque - Gênesis capítulo 22

Deus manda Abraão matar seu filho Isaque
1 - E ACONTECEU depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
3 - Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
4 - Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
5 - E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
6 - E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
7 - Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8 - E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
9 - E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
10 - E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;
11 - Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
12 - Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.
13 - Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
14 - E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERÁ; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.
15 - Então o anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus,
16 - E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho,
17 - Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
18 - E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.
19 - Então Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se, e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba.
20 - E sucedeu depois destas coisas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que também Milca deu filhos a Naor teu irmão.
21 - Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Arã,
22 - E Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel.
23 - E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu à luz Milca a Naor, irmão de Abraão.
24 - E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela lhe deu também a Tebá, Gaã, Taás e Maaca.

A predição do cativeiro de Israel - Amós 5


A predição do cativeiro de Israel
1 - OUVI esta palavra, que levanto como uma lamentação sobre vós, ó casa de Israel.
2 - A virgem de Israel caiu, e não mais tornará a levantar-se; desamparada está na sua terra, não há quem a levante.
3 - Porque assim diz o Senhor Deus: A cidade da qual saem mil conservará cem, e aquela da qual saem cem conservará dez, para a casa de Israel.
4 - Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.
5 - Mas não busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba, porque Gilgal certamente será levada ao cativeiro, e Betel será desfeita em nada.
6 - Buscai ao SENHOR, e vivei, para que ele não irrompa na casa de José como um fogo, e a consuma, e não haja em Betel quem o apague.
7 - Vós que converteis o juízo em alosna, e deitais por terra a justiça,
8 - Procurai o que faz o Sete-estrelo e o Órion e torna a sombra da noite em manhã, e faz escurecer o dia como a noite, que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra; o SENHOR é o seu nome.
9 - O que promove súbita destruição contra o forte; de modo que venha a destruição contra a fortaleza.
10 - Odeiam na porta ao que os repreende, e abominam ao que fala sinceramente.
11 - Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificastes casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantastes, mas não bebereis do seu vinho.
12 - Porque sei que são muitas as vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate, e rejeitais os necessitados na porta.
13 - Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau.
14 - Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o SENHOR, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.
15 - Odiai o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo. Talvez o SENHOR Deus dos Exércitos tenha piedade do remanescente de José.
16 - Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus dos Exércitos, o Senhor: Em todas as ruas haverá pranto, e em todas as estradas dirão: Ai! Ai! E ao lavrador chamarão para choro, e para pranto os que souberem prantear.
17 - E em todas as vinhas haverá pranto; porque passarei pelo meio de ti, diz o SENHOR.
18 - Ai daqueles que desejam o dia do SENHOR! Para que quereis vós este dia do SENHOR? Será de trevas e não de luz.
19 - É como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se entrando numa casa, a sua mão encostasse à parede, e fosse mordido por uma cobra.
20 - Não será, pois, o dia do SENHOR trevas e não luz, e escuridão, sem que haja resplendor?
21 - Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro.
22 - E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos.
23 - Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas.
24 - Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso.
25 - Oferecestes-me vós sacrifícios e oblações no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel?
26 - Antes levastes a tenda de vosso Moloque, e a estátua das vossas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos.
27 - Portanto vos levarei cativos, para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é o Deus dos Exércitos.