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Quem foi Abraão?

Abrão ou Abraão, é uma personagem bíblica que tem também sua autenticidade no Cânon sagrado. Ele fenece abundantes evidências e acumuladas informações sobre a pessoas de Abraão, que não como contradizer ou negar sua existência histórica no mundo bíblico. Estudiosos aceitam os relatos históricos como um genuíno que reflete a real existência de Abraão no período bíblico.

Essas evidências estão sob a forma de fontes documentadas que estabelecem as tradições culturais refletidas na história bíblica. Os textos Nuzu, que representam a lei comum dos hurianos que dominaram partes da Mesopotâmia por volta de 1500 a.C., lançaram alguma luz sobre tais tradições, como a adoção que Moisés fez do servo Eliezer como seu herdeiro (Gn 15.2-4). 

Segundo o Nuzu, a adoção de um escravo era uma prática comum por parte dos casais sem filhos. Para uma possível herança, o homem adulto adotado negociava seus cuidados pelos pais adotivos em sua idade avançada, proporcionando a estes as cerimônias de enterro adequadas. Mas o Nuzu indica que um filho natural como Isaque, mesmo tendo nascido depois de tal adoção, sempre recebia os direitos de herança em primeiro lugar, Novamente, tanto os códigos legais de Nuzu como os de Hamurabi, dizem como uma esposa estéril era obrigada a fornecer uma serva para o marido, na expectativa de que um filho pudesse nascer. A relutância de Abraão de mandar Agar embora (Gn 21.11) reflete a proteção da lei huriana à serva,

sob tais circunstâncias. Outra tradição cultural, que não se coaduna com a lei hebraica posterior (mosaica) e, portanto, deve vir de épocas anteriores, foi a compra feita por Abraão do campo de Macpela (Gn 23). Os textos da Capadócia refletem as leis feudais hititas que, aparentemente obrigaram Abraão pagar o preço total (23.9, NTLH) para obter o título legal e comprar todo o campo de Efrom, o heteu, porque a plena posse vinha da obrigação feudal ou dos serviços devidos ao dono da terra, de acordo com a lei hitita. 

Abraão estava acostumado com tais transações comerciais e era capaz de pesar e entregar a Efrom os 400 siclos de prata como moeda corrente entre os mercadores. Não se tratava de moedas, mas como diz o hebraico, “prata que passa para o mercador”, significando barras não cunhadas ou anéis de prata. Embora Abraão não seja conhecido através de fontes fora da Bíblia, seu nome está citado sob a forma babilônica, Abamram como também o nome de Naor, e a cidade de Naor, em Gênesis 24.10), Tera e Serugue (Gn 11.22,24) que representam as cidades mencionadas nos textos Mari e em outros documentos assírios.

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Deus manda Abraão matar seu filho Isaque - Gênesis capítulo 22

Deus manda Abraão matar seu filho Isaque
1 - E ACONTECEU depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
3 - Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
4 - Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.
5 - E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.
6 - E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.
7 - Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8 - E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.
9 - E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.
10 - E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;
11 - Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
12 - Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.
13 - Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.
14 - E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERÁ; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.
15 - Então o anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus,
16 - E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho,
17 - Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;
18 - E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.
19 - Então Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se, e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba.
20 - E sucedeu depois destas coisas, que anunciaram a Abraão, dizendo: Eis que também Milca deu filhos a Naor teu irmão.
21 - Uz o seu primogênito, e Buz seu irmão, e Quemuel, pai de Arã,
22 - E Quésede, e Hazo, e Pildas, e Jidlafe, e Betuel.
23 - E Betuel gerou Rebeca. Estes oito deu à luz Milca a Naor, irmão de Abraão.
24 - E a sua concubina, cujo nome era Reumá, ela lhe deu também a Tebá, Gaã, Taás e Maaca.

Toda a terra com uma mesma língua - Gênesis capítulo 11

Toda a terra com uma mesma língua
1 - E ERA toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
2 - E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
3 - E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal.
4 - E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5 - Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
6 - E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.

A confusão das línguas
7 - Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
8 - Assim o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
9 - Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra, e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra.
10 - Estas são as gerações de Sem: Sem era da idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio.
11 - E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade, quinhentos anos, e gerou filhos e filhas.
12 - E viveu Arfaxade trinta e cinco anos, e gerou a Selá.
13 - E viveu Arfaxade depois que gerou a Selá, quatrocentos e três anos, e gerou filhos e filhas.
14 - E viveu Selá trinta anos, e gerou a Éber;
15 - E viveu Selá, depois que gerou a Éber, quatrocentos e três anos, e gerou filhos e filhas.
16 - E viveu Éber trinta e quatro anos, e gerou a Pelegue.
17 - E viveu Éber, depois que gerou a Pelegue, quatrocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas.
18 - E viveu Pelegue trinta anos, e gerou a Reú.
19 - E viveu Pelegue, depois que gerou a Reú, duzentos e nove anos, e gerou filhos e filhas.
20 - E viveu Reú trinta e dois anos, e gerou a Serugue.
21 - E viveu Reú, depois que gerou a Serugue, duzentos e sete anos, e gerou filhos e filhas.
22 - E viveu Serugue trinta anos, e gerou a Naor.
23 - E viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos, e gerou filhos e filhas.
24 - E viveu Naor vinte e nove anos, e gerou a Terá.
25 - E viveu Naor, depois que gerou a Terá, cento e dezenove anos, e gerou filhos e filhas.
26 - E viveu Terá setenta anos, e gerou a Abrão, a Naor, e a Harã.
27 - E estas são as gerações de Terá: Terá gerou a Abrão, a Naor, e a Harã; e Harã gerou a Ló.
28 - E morreu Harã estando seu pai Terá ainda vivo, na terra do seu nascimento, em Ur dos caldeus.
29 - E tomaram Abrão e Naor mulheres para si: o nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome da mulher de Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e pai de Iscá.
30 - E Sarai foi estéril, não tinha filhos.
31 - E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali.
32 - E foram os dias de Terá duzentos e cinco anos, e morreu Terá em Harã.