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Como a Democracia Chega ao Fim – David Runciman


Este livro lança um desafio político de grande envergadura: reafirmar os princípios que orientam historicamente o pensamento da esquerda e também renová-los, a partir das demandas da época. Para o professor de filosofia Vladimir Safatle, nas últimas décadas, a esquerda abriu mão dos fundamentos de sua luta política, acuada pelas críticas feitas à experiências comunistas no século XX, enfraquecida pelas políticas multiculturais e, quando no governo, seduzida pelos confortos do poder e pelas negociações do consenso. 

O autor propõe, contra a acomodação e o esquecimento, que a esquerda recoloque no debate política tudo aquilo que é “inegociável”: a defesa radical do igualitarismo, da soberania popular e do direito à resistência. Opondo-se às políticas multiculturalistas, Safatle postula a necessidade de a esquerda ser “indiferente às diferenças” e retomar o universalismo. “A esquerda que não teme dizer seu nome” é uma leitura urgente para os que buscam a justiça social e não têm medo da política.

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Este documento é considerado, por uma vasta maioria, o mais esplêndido dos manuscritos existentes do Mishneh Torah, o código sistemático da lei judaica produzido pelo filósofo, teólogo e médico judeu do século XII, Moses ben Maimon, melhor conhecido como Mamônides.O manuscrito foi feito por um copista da Espanha, o qual contratou um artista para ilustrar o trabalho no espaço deixado nas margens para desenhos, painéis decorativos e iluminações. O trabalho artístico foi feito na Itália, possivelmente nas oficinas de Mateo De Ser Cambio, em Perugia, por volta de 1400. Uns poucos títulos ornamentais e sinais de divisões textuais foram feitos na Espanha. Muitas mudanças textuais importantes, nas margens do manuscrito, correspondem àquelas encontradas na versão deste trabalho, revisado pelo próprio Mamônides. Mamônides nasceu em Córdoba, Espanha, em 1135. Em 1160, mudou-se com sua família para Fez, no Marrocos, para escapar da perseguição religiosa e, posteriormente, estabeleceu-se no Cairo, onde se tornou o médico pessoal do sultão e sua família. Ele também serviu como chefe da comunidade judaica do Cairo, onde morreu em 1204. Suas obras sobre teologia, direito, filosofia e medicina, a maioria escrita em árabe e traduzida para o hebraico, latim e outros idiomas, influenciaram amplamente tanto o mundo judeu como o não-judeu.

Quem foram os autor

Mamônides, Moisés, 1137?-1204

Data de Criação

Por volta de 1300 a 1350

Data do Assunto

1150 a 1400

O idioma

Hebraico

Título no Idioma Original

משנה תורה

Local ou lugar

Europa – Espanha, e Oriente Médio e Norte da África Egito

Tópico

Religião Outras religiões Judaísmo, e Ciências sociais Direito Direito trabalhista, social, educacional e cultural

Observações

No final do manuscrito, há três contratos de venda escritos à mão, que dão uma idéia da localização do manuscrito: 1) Escrito em Avignon em: “Sexta-feira, dia 9 do mês de Iyar, no ano de 5111” (1351). O vendedor: Don Luz [Louis] Shemuel de La Guardia, do norte da Espanha. O comprador: Don Menashe Jacob Navarre, de Avignon. Através do intermediário: Elijah ben Joseph, conhecido como Eliot Joseph Delahaye. 2) Escrito em Arles no “Rosh Chodesh Adar II no ano 5133” (1373). O vendedor: Don Abram Vidal de Bourrienne, de Arles. O comprador: Judah. 3) Escrito em Ferrara na “Sexta-feira, dia 6 do mês de Kislev, 18 de novembro no ano 5308” (1547). O vendedor: Abraham ben Menahem Finzi, de Rovigo. Os compradores: Os irmãos Don Jacob e Don Judah, filhos de Don Shemuel [Samuel] Abravanel [Abrabanel, Abarbanel]. A partir de 1880, este manuscrito teve vários proprietários judeus em Frankfurt am Main, sendo adquirido pela Biblioteca Nacional e Universitária Judaica em 1966.

Instituição

Biblioteca Nacional de Israel



Bíblia Em Áudio - Livro De Eclesiastes


O autor: O Livro de Eclesiastes não identifica diretamente o seu autor. Há alguns versículos que dão a entender que Salomão escreveu este livro. Existem alguns indícios no contexto que podem sugerir que uma outra pessoa escreveu o livro após a morte de Salomão, possivelmente centenas de anos mais tarde. Ainda assim, a crença convencional é que o autor era na verdade Salomão.

Quando foi escrito: O reinado de Salomão como rei de Israel durou de cerca de 970 AC até cerca de 930 AC. O livro de Eclesiastes foi provavelmente escrito no final do seu reinado, em aproximadamente 935 AC.

Propósito: Eclesiastes é um livro de perspectiva. A narrativa do “Pregador”, ou “Sábio”, revela a depressão que inevitavelmente resulta da procura da felicidade em coisas mundanas. Este livro dá aos Cristãos a oportunidade de ver o mundo através dos olhos de uma pessoa que, apesar de muito sábio, está tentando encontrar sentido em coisas humanas e temporárias. Quase todas as formas de prazer mundano são exploradas pelo Pregador, e nenhuma delas lhe dá sentido algum.

No final, o pregador chega a aceitar que a fé em Deus é a única maneira de encontrar um significado pessoal. Ele decide aceitar o fato de que a vida é breve e, no fim das contas, inútil sem Deus. O pregador aconselha o leitor a concentrar-se em um Deus eterno, em vez de prazer temporário.

Versículos-chave: Eclesiastes 1:2: “Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.”

Eclesiastes 1:18: “Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta ciência aumenta tristeza.”

Eclesiastes 2:11: “Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol.”

Eclesiastes 12:1: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer.”

Eclesiastes 12:13: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.”

A Natureza Essencial do Homem - III

O homem tem sido a principal causa da indagação dos patriarcas, filósofos e pensadores em todos os lugares e em todos os tempos. Para encontrar a resposta a este mistério, que é o homem, precisamos ir da filosofia para a Bíblia Sa­grada.

1. Que é o Homem?
O patriarca Jó parece ter sido o primeiro dos homens mencionados na Bíblia a interrogar acerca do homem. Foi ele quem perguntou a Deus: "Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, e cada manhã o visites, e cada momento o ponhas à prova?"(Jó 7.17,18). Depois foi a vez do salmista indagar: "Que é o homem, que dele te lembres?"(Sl 8.4) "Senhor, que é o homem para que dele tomes conhecimento? e o filho do homem para que o estimes?"(Sl 144.3). Conta-se que Scheleiermacher, filósofo e teólogo ale­mão, estava, tarde da noite, sentado num jardim, quando um guarda noturno o abordou perguntando: "Quem é o se­nhor?" "ótima pergunta. Eu gostaria de saber", respon­deu o filósofo."O Pensador", obra escultural do artista francês Au­gusto Rhodin, configura o homem em pertinaz busca da resposta às perguntas: "Quem sou eu?" "De onde vim?" "Por que estou aqui?" "Para onde vou?"

a) O Que Diz a Filosofia
O que alguns filósofos ensinam sobre o homem, nem sempre se harmoniza com a Bíblia. Por exemplo: Platão disse que o homem é um bípede sem penas. Nietzsche dis­se que o homem é mais macaco do que qualquer macaco. Aristóteles disse que o homem é um animal sociável. Molièere ensinou que o homem é um animal vicioso. William Hazlitt disse que o homem é o único animal que ri e chora.

b) O Homem como um Ser Transitório
Alguém definiu a transitoriedade da vida humana nas seguintes palavras: "O homem é um embrulho postal que a parteira despachou ao coveiro". A Bíblia também fala do homem físico natural como um ser cuja existência física está limitada aos poucos anos que Deus lhe deu na terra.As Escrituras apresentam a vida terrena do homem como: uma sombra, os dias de um jornaleiro, uma lançadeira, um mensageiro rápido, a extensão de apenas um palmo, a urdidura de um tecelão, um vapor passageiro (Jó 8.9; 7.1,6; 9.25; Sl 39.5; Is 38.12; Tg 4.14).

c) O Homem Como Ser Físico
O físico é o aspecto pelo qual o homem é melhor co­nhecido. Por ele o branco se distingue do negro, o grande do pequeno, o obeso do magro e o belo do feio.O corpo humano possui 150 ossos e 500 músculos. O peso do sangue de um adulto é de cerca de 15 quilos. O co­ração humano bate cerca de 70 vezes por minuto e cada pulsação desloca 44 gramas de sangue, que somadas por 24 horas dá um total de 5.850 quilos diários. Toda a massa do sangue passa pelo coração em apenas três minutos. Os pul­mões do homem contém, normalmente, 5 litros de ar. O homem respira 1.200 vezes por hora, gastando 306 litros de ar. O corpo humano possui 13 elementos, sendo 8 sólidos e 5 gasosos.
Um homem pesando cerca de 76 quilos é constituído de 44 quilos de oxigênio, 7 de hidrogênio, 173 gramas de azoto, 600 gramas de cloro, 100 gramas de enxofre, o sufi­ciente para matar as pulgas de três cães de tamanho mé­dio; 1.700 gramas de cálcio, 800 gramas de potássio, 50 gra­mas de ferro, o bastante para fazer 5 pregos travessais; gor­dura suficiente para sete barras de sabão, açúcar suficien­te para 7 xícaras de chá, fósforo suficiente para fazer 2.000 palitos, magnésio suficiente para uma dose de sais, cal o bastante para pintar vinte metros de parede.Mas o homem é muito mais que um amontoado de agentes químicos. Ele é muito mais que carne e osso. O ho­mem é um ser espiritual, pois Deus o fez alma vivente (Gn 2.7).Ele é não só um ser transitório, isto é, de existência física limitada. O homem é um ser que Deus ao criá-lo, destinou-o à eternidade.

2.O Espírito do Homem
Em geral os escritores bíblicos, especialmente os do Antigo Testamento, não se preocuparam em distinguir o espírito da alma ou vice-versa. A distinção entre espírito e alma, hoje conhecida, é decorrente da revelação progressi­va de Deus no Novo Testamento.

a) O Espírito Humano é Obra do Criador
Números 15.22 e 27.16 dizem que Deus é o Criador do espírito humano, e que Deus o fez de forma individual. Ele está na parte interior da natureza do homem, e é capaz de renovação e de desenvolvimento. O espírito é a sede da imagem de Deus no homem, imagem perdida com a que­da, mas que pode ser reestabelecida por Jesus Cristo (Cl 3.10; 1 Co 15.49; 2 Co 3.18). O espírito é âmago e a fonte da vida humana, enquan­to que a alma possui essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo. Assim o espírito é a alma encarnada, ou um espí­rito humano que recebe expressão mediante o corpo. A alma sobrevive à morte porque o espírito a dota de capaci­dade; por isso a alma e o espírito são inseparáveis.

b) O Espírito Distingue o Homem
O espírito humano distingue o homem das demais coi­sas criadas. Por exemplo, os irracionais possuem vida co­mum (Gn 1.20), mas não possuem espírito como o homem tem.O espírito é canal através do qual o homem pode co­nhecer a Deus e as coisas inerentes ao seu domínio (1 Co 2.11; 14.2; Ef 1.17; 4.23). O espírito do homem quando se torna morada do Espírito Santo, torna-se centro de adoração, de oração, cântico, bênção e de serviço (Jo 4.23,24; 1 Co 14.15; Rm 1.9; Fp 1.27).

c) O Espírito Identifica a Natureza do Homem
O espírito humano, representando a natureza supre­ma do homem, rege a qualidade de seu caráter. Por exem­plo, se o homem permitir que o orgulho o domine, ele tem um "espírito altivo"(Pv 16.18). Conforme as influências respectivas que o dominem, o homem pode ter um espírito perverso (Is 19.14),rebelde (Sl 106.33), impaciente (Pv 14.29),perturbado (Gn 41.8), contrito e humilde (Is 57.15; Mt 5.3),de escravidão (Rm 8.15), de inveja (Nm 5.14). Assim é que o homem deve guardar o seu espírito (Pv 3.23), dominar o seu espírito (Ez 18.31), e confiar em Deus para transformar o seu espírito (Ez 11.19). Quando as paixões más dominam a alma da pessoa, o espírito é destronado. Isto é, o homem torna-se vítima dos seus maus sentimentos e apetites naturais. A este homem a Bíblia chama de "carnal". O espírito já não domina mais, e essa condição é descrita na Bíblia como um estado de morte. Desse modo há necessidade de um espírito no­vo (Ez 18.31; Sl 51.10). Somente Deus, que originalmente deu vida ao ho­mem, poderá soprar novamente na alma do homem, in­fluindo nova vida espiritual nela. A este ato a Bíblia cha­ma "regeneração" (Jo 3.8; 20.22).Quando assim acontece, o espírito do homem nova­mente ocupa lugar de destaque em busca da perfeição es­tabelecida por Deus, e o homem chega a ser "espiritual".

3. A alma do Homem
A filosofia grega dedicou muita atenção ao problema da alma, conseguindo com isso exercer grande influência na teologia e no pensamento cristão. A Natureza, a origem e a continuada existência da alma fizeram-se tema de discussão em todos os círculos filosóficos de então. Platão, por exemplo, cria na preexistência e transmigração da alma.

a) Que é a alma?
A alma é uma entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro do corpo ou fora dele. A alma é um espírito que habita um corpo, ou nele tem estado, como as almas dos que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo (Ap 6.9). Os teólogos apresentam duas idéias acerca da alma, e consequentemente a respeito da natureza do homem e dos animais. São elas a interpretação tricotomista e a interpre­tação dicotomista.

b) A Interpretação Tricotomista
Segundo a interpretação tricotomista o homem com­põe-se de três partes, ou elementos essenciais, que vêm a ser o espírito, a alma e o corpo (1 Ts 5.23).O corpo é a matéria da sua constituição; a alma, em hebraico nephesh e em grego psyche, é o princípio da vida animal que o homem possui em comum com os irracionais. A ela pertencem o entendimen­to, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte. O espírito, em hebraico ruah e em grego pneuma,é o princípio do homem racional e da vida imortal. Possui ra­zão, vontade e consciência, e se estende à eternidade após a morte do corpo.

c) A Interpretação Dicotomista
De acordo com a interpretação dicotomista, existem apenas dois elementos essenciais na constituição do ho­mem: o corpo, formado do pó, e a alma, que é o princípio da vida tanto humana como animal. Contém ela duas substâncias: uma é a alma que sente e recorda, e a outra é o espírito que tem consciência e possui o conhecimento de Deus. Os dicotomistas assemelham a vida do homem à do bruto, diferindo a do homem apenas por ser de ordem su­perior. Assim sendo, o espírito não é uma entidade distinta da alma, mas um aspecto ou desdobramento desta.

d) O Que a Bíblia Ensina Sobre o Assunto
Em geral os escritores bíblicos, de uma forma especial os do Antigo Testamento, não fazem distinção precisa en­tre psyche,alma animal, que é a parte inferior do ser hu­mano, e pneuma,espírito ou alma racional, parte superior do homem. Por isso é comum o uso de ambos os vocábulos como designando uma mesma coisa. Ordinariamente, os escritores sagrados referem-se ao homem como sendo um composto de corpo e alma, ou corpo e espírito, e não de cor­po, alma e espírito, a não ser no Novo Testamento (1 Co 5.44; 1 Ts 5.23 e Hb 4.12). Escreve Scofield: "Sendo o homem 'espírito', é capaz de ter conhecimento de Deus e comunhão com ele; sendo 'alma', ele tem conhecimento de si próprio; sendo 'corpo', tem através dos sentidos, conhecimento do mundo". O corpo é tabernáculo da alma, a alma a sede da personali­dade, e o espírito o canal de comunhão com Deus.

4. O Corpo do Homem
Das três entidades que formam o homem, o corpo é aquele sobre o qual a Bíblia menos fala. Sabemos, porém que o corpo humano é o instrumento, o tabernáculo, a ofi­cina do espírito, a bainha da alma. Ele é o meio pelo qual o espírito se manifesta e age no mundo visível e material. Pelo corpo o homem pode ver, sentir e apalpar o que está ao seu redor.As impressões vêm do exterior pelo corpo, porém elas só têm significação quando reconhecidas e atendidas pelo espírito. A consciência própria, a direção própria, o poder de pensar, querer e amar, pertencem exclusivamente ao espírito. Diante disto se entende que o espírito é o agente, enquanto que o corpo é a agência.

a) O Corpo do Homem na Bíblia
A Bíblia registra alguns nomes para designar o corpo humano, quanto a transitoriedade de sua existência e posi­ção que ocupa no plano eterno de Deus. A Bíblia o chama "casa", "tabernáculo" e "templo" (2 Co 5.1-4; 1 Co 6.19). Os filósofos pagâos falavam do corpo com desprezo, e consideravam-no um empecilho ao aperfeiçoamento da alma, pelo que almejavam o dia quando a alma estaria livre de suas complicações e enredosas roupagens. Porém as Es­crituras, em toda parte tratam o corpo do homem como obra de Deus, que deverá ser apresentado a Deus (Rm 12.1), e que deve ser usado para a glória de Deus (1 Co 6.20). - Por que, por exemplo, contêm o livro de Levítico tantas leis governando a vida física dos israelitas? - Para ensiná-los que o corpo, como instrumento da alma e do espírito, deve conservar-se forte e santo. Evidentemente o corpo é terreno (1 Co 15.47), e como tal, um cor­po de humilhação (Fp 3.21), sujeito a enfermidades e à morte (1 Co 15.53), de maneira que gememos por um corpo celestial (2 Co 5.2). Mas, na vinda de Cristo, o mesmo poder que vivificou a alma, transformará o corpo, completando assim a redenção do ho­mem. E a garantia de que essa mudança acontecerá é o Espírito que nele habita (1 Co 5.5; Rm 8.11).

b) A Glória Futura do Corpo
A crença na ressurreição do corpo como meio de sua glorificação é tão antiga quanto a crença em Deus no Anti­go Testamento. Já no livro de Jó (segundo alguns estudio­sos, o mais antigo livro da Bíblia) encontramos o patriarca dizendo: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros" (Jó 19.25-27).
Ensina o apóstolo Paulo que, mediante a ressurreição do corpo: a) a morte será destruída; b) receberemos um corpo celestial e glorioso; c) receberemos um corpo não mais sujeito a corrupção; d) ressuscitaremos em poder; e) traremos a imagem do celestial; f) seremos revestidos da imortalidade (1 Co 15.26,40,42,43,49,53). Ainda na expectativa da ressurreição, escreveu o apóstolo João: "Amado, agora somos filhos de Deus, e ain­da não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, por­que havemos de vê-lo como ele é” (1 Jo 3.2). Ler mais...