Introdução
É notório que toda liderança paga um preço alto para manter suas atividades administrativas sadia em um espaço limitado de tempo de sua liberdade, de sua vida moral, ética e social diante de seus liderados e da sociedade em geral. Dentre tantos valores relevantes que engrandece suas atividades, estão: o cultivo da cultura da confiabilidade, da equidade, da integridade e da consideração que são as paredes do cubículo, onde ela deve fundamentar e nortear todo seu relacionamento com qualidade, eficácia e eficiência, para que seus liderados possam acreditar na seriedade de sua conduta e se é digno de sua confiança. Seja no campo eclesiástico, político, social, ou familiar. É evidente que, quando existem estas quatro características na vida de uma liderança, por certo existirá um bom relacionamento franco. Sendo assim, o líder conseguirá liderar seus liderados com facilidade e obstruir os obstáculos à frente.
Sabe-se que, a cultura da confiabilidade é uma das paredes que ajuda formar o pequeno espaço ou cubículo onde a liderança precisa pagar o preço administrativo diante de seus liderados, para poder se manter forte, e construir um ambiente favorável para controlar seus liderados unidos, sem formação de grupos entre eles. Portanto, o líder que não deposita confiança nos que lidera, por certo, em pouco tempo também perderá a simpatia e o apreço deles. E se os deposita, eles se submeterão resignadamente de forma espontânea a seu serviço, obedecerão, honrarão, retribuirão ao seu líder o que ele os devotou, e estão prontos para participar dos projetos, e das demais atividades da instituição ao seu lado. Depositou confiança? Terá o reconhecimento, a simpatia, e o respeito de seus liderados, e será correspondido reciprocamente pela confiança que depositou em seus subordinados. Não podemos esquecer que, sem o cultivo da alta confiabilidade, nenhum líder será capaz de atrair após si seguidores fiéis e produtivos.
É indiscutível que, a equidade é imprescindível para dar a pessoa da liderança condição para reconhecer igualmente os direitos e a capacidade de cada indivíduo independentemente de nível cultural ou político, ou se ele é pobre ou rico. A liderança que administra suas atividades baseada na equidade, será sempre uma liderança forte e confiável. Por outro lado, a liderança que não valoriza e nem reconhece o valor de seus liderados e de seus colegas de trabalho, cedo estará sozinho, e sem o apoio de seus colaboradores, de seus amigos e colegas de trabalho. O líder que tem equidade, se ele souber cativar as pessoas ao seu derredor, dando o verdadeiro valor que cada um tem, não tardará receber de seus liderados honras e elogios. Foi assim que Jesus adquiriu companheiros, amigos, e muitos seguidores porque Ele soube e sabe valorizar as pessoas e dar o direito de quem tem.
A ausência da equidade na vida de uma liderança, torna seu coração em um terreno fértil para nascer sobre ele um caráter ambicioso por projeto de poder e de riqueza material, tende excluí seus liderados das suas atividades administrativas. Já por outro lado, o líder que tem a equidade, faz questão de ver seus liderados crescendo e participando de suas atividades administrativas, para mostrar com notoriedade sua equidade. É altamente recomendado, que a liderança tenha ciência de que há uma necessidade dela cultivar a equidade aos olhos de seus liderados e do público em geral, porque é por meio dela, que ele vai dá o devido valor aos seus seguidores, para que ele se sintam honrados e bem-vistos.
O que é equidade?
Ela é um substantivo feminino que significa igualdade, simetria, retidão, imparcialidade em conformidade com a verdade. A Equidade é um conceito que revela imparcialidade no julgamento; ao reconhecer o direito de cada um, usando a equivalência para tornar os direitos igualitários para todas as pessoas. A Grécia antiga é considerada o berço do conceito moderno da equidade, porque ela não excluía o direito escrito ou verbal, apenas o tornava mais democrático. Ela é o resultado da disposição de alguém reconhecer igualmente o direito de cada um.
Equidade: o direito equitativo
A equidade é a expressão mais correta da justa na aplicação do direito. Suas regras existentes são observados com critérios de igualdade e de justiça. A equidade é interpretada como sendo a lei da moral. A pessoa ou líder que tem essa qualidade na vida, não a prática injustiça e nem aceita que alguém prejudique outros indivíduos. O uso da equidade na igreja deve seguir as normas bíblicas, levando em conta a moral social, o regime político vigente, e os princípios gerais do direito constitucional. Em síntese: o objetivo da equidade é a aplicação das leis de forma maleáveis, ou não demasiadamente rígidas, para não prejudicar casos específicos na vida dos indivíduos.
Além disso detectamos em nosso radar espiritual, que, a integridade é a principal prova da probidade e da lisura administrativa de uma liderança. Pois é no cultivo dela, que a liderança se tornará forte o suficiente para estabelecer a verdadeira capacitação, e fazer a implementação dos projetos da organização e sustentar os que já foram estabelecidos. O comportamento íntegro da liderança diante dos liderados, não é fruto ou resultado de imposição de um programa ou projeto organizacional, ou de um expediente temporário sobre regras rígidas. Ele é o fruto proveniente da cultura da confiabilidade e da equidade de caráter pessoal do líder para com seus subordinados. Este é o mais ponto forte e atrativo de quem lidera; fazendo com que seus liderados sejam atraídos, e o deposite confiança na autoridade de seu guia. A integridade não se adquire. Constrói-se, por meio de princípios imutáveis de justiça, por demostrar caráter moral e social em tudo falamos ou fazemos a vista de nossos liderados. Quando existe integridade administrativa nas atividades da liderança, os liderados passam confiar piamente nela, e a corresponder mutuamente. Ou seja, pela sua integridade, ela será admirada e considerada, e vice-versa. Se a liderança quiser ganhar a simpatia de seus liderados, ela deve confiá-los, valorizá-los e ser íntegro em suas atividades administrativas diante deles. Sem essas três qualidades, sua liderança nunca terá atrativo ao seu público-alvo.
Notação importante
A equidade podem considerar como uma carta que leva em sua subscrição, boas notícias: aos seus destinatários e revela as boas intenções de seu remetente. A equidade honra e enaltece a vida do próximo, e levará felicidade, reconhecimento e brilho aos seus portadores.
É preciso frisar que, a consideração é uma das virtudes que ajuda a liderança construir em curto espaço de tempo de suas atividades operacional na obra de Deus, um público dentro da instituição que estão dispostos oferecer seu potencial, habilidades e energia para fazer os projetos andarem sem problemas e sem interrupções. Embora a consideração seja difícil de ser cultivada, mas ela ainda é a solução mais viável para evitar o atrofiamento das atividades da instituição, o afastamento de seus membros, e a perda de arrecadação na instituição, e o esfriamento do amor ao próximo dentro da casa de Deus. Desse modo, será possível estimular a formação de cooperadores e contribuintes fiéis que ame e faça às boas obras em favor do reino de Deus e do próximo (Hb 10:24). A consideração, é o ponto de equilíbrio entre a liderança, a instituição e seus membros. Vale dizer, que é altamente recomendado que a liderança tenha a consideração como base que pode incentivar o cultivo do amor e das boas obras (Hb 10:24). Ainda não podemos esquecer, que, a consideração é a principal virtude que dá condições a liderança de ter um relacionamento sadio e sempre dia com seus liderados. Ela é um componente que não faltar nas atividades de um administrador. Pois é com ela, que conseguirá fazer com que seus liderados sintam-se motivados e otimistas para realizar as tarefas com prazer dentro da organização. Consequentemente, haverá crescimento em amor por parte dos liderados para com a liderança e entre os membros da instituição. É com a consideração que as lideranças fazem com que seus seguidores lhe sejam subordinados espontaneamente. E se sintam bem tratados, respeitados, valorizados e amados pelos que estão na direção obra de Deus, fazendo com que eles se sentam bem onde estão. Com ela, o elevo espiritual dos membros da instituição melhora, e faz eles se sentirem felizes, e com liberdade diante de sua liderança. Toda organização só tem solidez e crescimento, se houver dentro dela a consideração mútua. Sem ela as coisas não funcionam a contento, e o povo não faz as suas tarefas com prazer por conta da falta de consideração. E a organização finda saindo no prejuízo.
Quem gostaria de ser maltratado o tempo todo? Menosprezado e desprezado pela sua liderança? Ninguém. A liderança que considera seus liderados, cedo estará colhendo os frutos que plantou como resultado de seu trabalho diante de seus liderados. Quer ver, a liderança começar perder a simpatia de seus liderados? Basta ele começar a desconsiderar pelos menos um das pessoas que faz parte da instituição da qual ele é o líder. A desconsideração de apenas uma pessoa será o suficiente para fazer com que os outros começarem a colocar as “barbas de molhos” ou ficarem com “a purga por detrás das orelhas” a respeito do líder. É como se você levantasse a vara para um dos membros do rebanho de ovelhas. Você levanta a vara para uma; e as outras correm juntas com ela medo do açoite.
Notação importante:
O grande segredo do cultivo das boas obras e o crescimento do amor e entre os cristãos, está na consideração de uns para com os outros. Se quisermos que os membros de uma instituição sejam bons colaborados dentro dela, precisamos aprender a considerar todos os componentes que fazem parte do círculo de setor pessoal dela. Exemplo: em uma instituição religiosa não haverá bons e fiéis contribuintes, se eles não forem bem tratados com a consideração pela pessoa do qual é o responsável.
Conclusão
Diante do que foi exposto, vimos que sem o cultivo da consideração, da confiabilidade, da integridade e da equidade, uma liderança não terá credibilidade em suas atividades administrativas. Sendo assim, vimos que, é com essas virtudes que a liderança mostra uma conduta ilibada em sua administração, e mostra também seu tratamento igualitário para com seus liderados. Vale lembrar que, se essas qualidades nortear a vida do líder, ele terá autoridade moral e ética para cobrar que os outros falam o mesmo em sua gestão; e jamais será contestado em sua conduta. Ainda podemos dizer que, seu trabalho servirá como lições de vida durante em seu ministério, para que os outros sigam o mesmo exemplo de vida. Autor: Pbsena. Fortaleza 03/04/2014 Fonte: Site oficial Tifsa
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