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Ácido ou fermento

 O ácido, é um composto químico hidrogenado; uma dissolução que ao agir na água, resultam em íons H+. Ele age sobre vários tipos de bases e sobre um grande numeroso de metais. O resultado de sua reação com os metais, é a formação dos sais. De acordo com sua reação química; sua composição muda de vermelho a cor azul do tornassol.

Esse composto químico, é identificado na Bíblia pelo nome de fermento, que era proibido seu uso nos cerimoniais sacrificiais, como na páscoa, nos pães ásmos, etc. A tradução para essa palavra hebraico, é boser, para se referir as uvas maduras (Is 18.5), por estarem com seu alto teor de acidez e de amargo. Normalmente quando uma pessoa come uvas pode sentir forte acidez sobre os dentes; principalmente se essas uvas estiverem verdes, a reação química ainda será maior, apresentando embotamento nos dentes. Foi desse tipo de reação química, que nasceu uma expressão figurativa da crença do castigo divino sobre os filhos dos pais que fossem infiéis a leis de Moisés.

Essa expressão, levou o povo judeu acreditar, que os atos dos pais, tinham fatores determinantes sobre o futuro de seus filhos. Por isso, surgiu o provérbio que diz; “Os país comeram uvas verdes, mas foram os dentes dos filhos que se embotaram” (Jr 31:29-30; Ez 18:2). Essa foi uma crença, que prejudicou de forma significativa a vida de muitos jovens e adolescentes dentre os judeus, que chagavam culpar seus pais pela má sorte, pelos seus fracassos espiritual, financeiro e sentimental. Mas quando olhando pelo viés teológico da lei de Moisés e das recomendações doutrinarias dos profetas cada um paga ou se responsabiliza pelos seus atos de iniquidade diante de Deus (Jr 31:30; (Ez 18.3).

Para pôr fim essa expressão que vinha prejudicando a vida espiritual de muitos judeus, veio o profeta Ezequiel proclamando, e dizendo assim: “Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis este provérbio em Israel. Porque todas as vidas me pertencem; tanto a vida do pai como a do filho, todas me pertencem. O que pecar, esse é quem morrerá (Ez 18.3). A reação química do ácido (fermento) sobre os dentes, era usada pelos profetas, para descrever o pecado de iniquidade e de idolatria cometido pelo povo judeu. Autor: Pbsena

A Casualidade ou Acaso

Acaso é sinônimo de casualidade. Esse termo que indica um fato ou acontecimento coincidente, como se fosse sorte ou a falta dela, por puro destino, não é aceito no contexto teológico. Pois que toda causa ou ação que acontece no universo, a teologia as considera como sendo acontecimentos provenientes da vontade Permissiva ou Soberana do Criador. Não como fenômeno da natureza ou obra fictícia. Para os hebreus, Yahweh é um Deus de lei e ordem, e por isso havia pouco espaço para o “acaso” em sua teologia. Na maior parte das ocorrências onde a ideia é usada, trata-se do pensamento de alguém que não é um hebreu. 

Na tradução grega do Antigo Testamento (Septuaginta ou LXX), a palavra tyche é encontrada duas vezes. Uma vez em Gênesis 30.11, onde Leia disse: “afortunada”; e, em Isaías 65.11 (lit.), “preparais uma mesa para a Fortuna e que misturais vinho para o Destino". Aqui se trata do deus pagão do acaso, chamado de Fortuna pelos romanos. A ideia do acaso é encontrada na afirmação dos filisteus de que se o seu esforço para determinar a causa das suas calamidades tivesse um determinado resultado, eles iriam chamá-las de acaso, isto é, má sorte (1 Sm 6.9). 

Há outros casos onde a mesma palavra é usada: “algum acidente de noite” (Dt 23,10); “caiu-lhe em sorte uma parte do campo” (Rt 2.3); “aconteceu-lhe alguma coisa” (I Sm 20.26); *o mesmo lhes sucede a todos” (Ec 2,14,15). Também existe a palavra hebraica qara’. “Quando encontrares [por acaso] algum ninho de ave no caminho’' (Dt 22,6); novamente, “se achou ah, por acaso, um homem” (2 Sm 20.1). Pega‘ é a palavra hebraica usada em Eclesiastes 9.11 “o tempo e a sorte pertencem a todos”, e em 1 Reis 5.4 “adversário não há, nem algum mau encontro [ou infortúnio]”.