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16 de outubro de 2025

Amor Líquido – Zygmunt Bauman

 A modernidade líquida – um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível – em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Zygmunt Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos em atividade, investiga nesse livro de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais "flexíveis", gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em “redes”, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade – e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual –, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, esse livro é um alerta: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. Como exemplo, o autor examina a crise na atual política imigratória de diversos países da União Européia e a forma como a sociedade tende a creditar seus medos, sempre crescentes, a estrangeiros e refugiados. Com sua usual percepção fina e apurada, Bauman busca esclarecer, registrar e apreender de que forma o homem sem vínculos — figura central dos tempos modernos — se conecta.

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A Etica e Possivel Num Mundo de Consumidores - Zygmunt Bauman

"Esse livro é o relatório de um campo de batalha." Com essa afirmação, Zygmunt Bauman abre a coletânea que reúne seis de suas conferências proferidas no Instituto de Ciências Humanas de Viena, em 2008. A ética é o ponto em comum entre cada um dos textos. O autor sugere que seja adotada uma nova lógica que nos permita ler a realidade atual e apresente uma tentativa desafiadora de captar o mundo em movimento. Dialogando com pensadores como Hannah Arendt, Jacques Derrida e Norbert Elias, o sociólogo reflete sobre o papel da arte no mundo líquido moderno; o dilema da Europa frente aos estrangeiros; a banalização da ideia do Holocausto; a impossibilidade de se debater a liberdade pelo predomínio do medo e da insegurança; a educação e o desenvolvimento de uma atitude ética, em um século dominado por forças antagônicas, como a globalização e políticas de forças locais. Seis textos que refletem lúcidos estudos da sociedade contemporânea. 
 

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5 de março de 2021

Onde ficava o Aceldama?

O tradicional Aceldama ou campo de sangue comprado, é um terreno que foi comprado com o dinheiro da traição de Judas a Jesus (At 1,19). Ele está localizado a leste de Jerusalém ao longo do Cedrom. Esse termo, que designa “Campo de Sangue”, só é encontrado em Atos 1.19. O pedaço de terra, antigamente conhecido como campo do oleiro (cf. Jr 18.2; 19.1,2. Mt 27.7) foi comprado pelos sacerdotes com o dinheiro da traição, que Judas lhes havia entregado (Mt 27.3-10).

Sua intenção era usar o terreno como um cemitério para estrangeiros. A tradição localiza essa área ao sul ao Jerusalém, ao sul do vale de Hinom, perto de sua junção com o Vaie de Cedrom. Aparentemente, esse nome faz referência ao dinheiro proveniente de sangue, usado para a sua compra (Mt 27.6,7) e à horrível morte de Judas (At 1.18,19).

Vale ressaltar que, o dinheiro que foi comprado esse campo, onde foi criado um cemitério, para sepultamento de indigentes e estrangeiros que morriam no solo sagrado, foi um dinheiro desviado do cofre do Santo Templo, para pagar Judas Iscariotes pelo seu ato de traição. Foi um ato de pura profanação retirar as ofertas e dízimos que eram estregues pelos féis para cometer um crime grave. Isso explica porque Deus disciplinou os judeus no ano setenta depois de Cristo, para poder expirar as mazelas praticadas.

4 de julho de 2020

O sangue de todos os animais deve ser trazido à porta do tabernáculo - Levítico capítulo 17



O sangue de todos os animais deve ser trazido à porta do tabernáculo
1 - FALOU mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 - Fala a Arão e aos seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Esta é a palavra que o SENHOR ordenou, dizendo:
3 - Qualquer homem da casa de Israel que degolar boi, ou cordeiro, ou cabra, no arraial, ou quem os degolar fora do arraial,
4 - E não os trouxer à porta da tenda da congregação, para oferecer oferta ao SENHOR diante do tabernáculo do SENHOR, a esse homem será imputado o sangue; derramou sangue; por isso será extirpado do seu povo;
5 - Para que os filhos de Israel, trazendo os seus sacrifícios, que oferecem sobre a face do campo, os tragam ao SENHOR, à porta da tenda da congregação, ao sacerdote, e os ofereçam por sacrifícios pacíficos ao SENHOR.
6 - E o sacerdote espargirá o sangue sobre o altar do SENHOR, à porta da tenda da congregação, e queimará a gordura por cheiro suave ao SENHOR.
7 - E nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, após os quais eles se prostituem; isto ser-lhes-á por estatuto perpétuo nas suas gerações.
8 - Dize-lhes, pois: Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós, que oferecer holocausto ou sacrifício,
9 - E não o trouxer à porta da tenda da congregação, para oferecê-lo ao SENHOR, esse homem será extirpado do seu povo.

A proibição de comer sangue
10 - E qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma porei a minha face, e a extirparei do seu povo.
11 - Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma.
12 - Portanto tenho dito aos filhos de Israel: Nenhum dentre vós comerá sangue, nem o estrangeiro, que peregrine entre vós, comerá sangue.
13 - Também qualquer homem dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que caçar animal ou ave que se come, derramará o seu sangue, e o cobrirá com pó;
14 - Porquanto a vida de toda a carne é o seu sangue; por isso tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será extirpado.
15 - E todo o homem entre os naturais, ou entre os estrangeiros, que comer corpo morto ou dilacerado, lavará as suas vestes, e se banhará com água, e será imundo até à tarde; depois será limpo.
16 - Mas, se os não lavar, nem banhar a sua carne, levará sobre si a sua iniquidade.

17 de junho de 2020

As leis acerca da propriedade - Êxodo capítulo 21


As leis acerca da propriedade
1 - SE alguém furtar boi ou ovelha, e o degolar ou vender, por um boi pagará cinco bois, e pela ovelha quatro ovelhas.
2 - Se o ladrão for achado roubando, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue.
3 - Se o sol houver saído sobre ele, o agressor será culpado do sangue; o ladrão fará restituição total; e se não tiver com que pagar, será vendido por seu furto.
4 - Se o furto for achado vivo na sua mão, seja boi, ou jumento, ou ovelha, pagará o dobro.
5 - Se alguém fizer pastar o seu animal num campo ou numa vinha, e largá-lo para comer no campo de outro, o melhor do seu próprio campo e o melhor da sua própria vinha restituirá.
6 - Se irromper um fogo, e pegar nos espinhos, e queimar a meda de trigo, ou a seara, ou o campo, aquele que acendeu o fogo totalmente pagará o queimado.
7 - Se alguém der ao seu próximo dinheiro, ou bens, a guardar, e isso for furtado da casa daquele homem, o ladrão, se for achado, pagará o dobro.
8 - Se o ladrão não for achado, então o dono da casa será levado diante dos juízes, a ver se não pôs a sua mão nos bens do seu próximo.
9 - Sobre todo o negócio fraudulento, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre roupa, sobre toda a coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos será levada perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes pagará em dobro ao seu próximo.
10 - Se alguém der a seu próximo a guardar um jumento, ou boi, ou ovelha, ou outro animal, e este morrer, ou for dilacerado, ou arrebatado, ninguém o vendo,
11 - Então haverá juramento do SENHOR entre ambos, de que não pôs a sua mão nos bens do seu próximo; e seu dono o aceitará, e o outro não o restituirá.
12 - Mas, se de fato lhe tiver sido furtado, pagá-lo-á ao seu dono.
13 - Porém se lhe for dilacerado, trá-lo-á em testemunho disso, e não pagará o dilacerado.
14 - E se alguém pedir emprestado a seu próximo algum animal, e for danificado ou morto, não estando presente o seu dono, certamente o pagará.
15 - Se o seu dono estava presente, não o pagará; se foi alugado, será pelo seu aluguel.

As leis acerca da imoralidade e idolatria
16 - Se alguém enganar alguma virgem, que não for desposada, e se deitar com ela, certamente a dotará e tomará por sua mulher.
17 - Se seu pai inteiramente recusar dar-lha, pagará ele em dinheiro conforme ao dote das virgens.
18 - A feiticeira não deixarás viver.
19 - Todo aquele que se deitar com animal, certamente morrerá.
20 - O que sacrificar aos deuses, e não só ao SENHOR, será morto.
21 - O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito.
22 - A nenhuma viúva nem órfão afligireis.
23 - Se de algum modo os afligires, e eles clamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor.
24 - E a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; e vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos órfãos.
25 - Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como um usurário; não lhe imporeis usura.
26 - Se tomares em penhor a roupa do teu próximo, lho restituirás antes do pôr do sol,
27 - Porque aquela é a sua cobertura, e o vestido da sua pele; em que se deitaria? Será pois que, quando clamar a mim, eu o ouvirei, porque sou misericordioso.
28 - A Deus não amaldiçoarás, e o príncipe dentre o teu povo não maldirás.
29 - As tuas primícias, e os teus licores não retardarás; o primogênito de teus filhos me darás.
30 - Assim farás dos teus bois e das tuas ovelhas: sete dias estarão com sua mãe, e ao oitavo dia mos darás.
31 - E ser-me-eis homens santos; portanto não comereis carne despedaçada no campo; aos cães a lançareis.