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Onde fica o Monte das Beatitudes?

A montanha, ou o Monte Eremos como é conhecido hoje, fica localizada ao lado Norte de Israel, entre as cidades de Tabgha e Cafarnaum. Em sua encosta, existe um grande espaçoso, que proporciona acomodação suficiente para reunir grandes multidões. A cidade de Tabgha, é aceita como o local do milagre da multiplicação de pães e peixes e da quarta aparição da ressurreição de Jesus após sua crucificação

Isto explica, o porquê de Jesus ter escolhido o local para proferir um valioso sermão recheado de conceitos éticos e ensinamentos característicos de valores incontestáveis da doutrina “Equidade”. É por meio dele, que Jesus revela Seu senso de justiça, de como alguém deve julgar de forma imparcial.

É este o tipo de sermão que todo ensinador teológico deve desenvolver, que pode nortear a vida dos santos, porque ele é isento de parcialidade. Em outras palavras, ele não toma partidos em favor de um, contra o outro.
O portador dos conceitos éticos, e da doutrina da “equidade”, ele sempre demonstra lisura e honestidade em suas ações no hora de julgar.

A transfiguração e cura de um endemoninhado- Marcos 9


A transfiguração de Jesus
1 - DIZIA-LHES também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o reino de Deus com poder.
2 - E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles;
3 - E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear.
4 - E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus.
5 - E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.
6 - Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados.
7 - E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi.
8 - E, tendo olhado em redor, ninguém mais viram, senão só Jesus com eles.
9 - E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos.
10 - E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos.
11 - E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
12 - E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, que ele deva padecer muito e ser aviltado.
13 - Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito.

Cura de um endemoninhado
14 - E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão, e alguns escribas que disputavam com eles.
15 - E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada e, correndo para ele, o saudaram.
16 - E perguntou aos escribas: Que é que discutis com eles?
17 - E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
18 - E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
19 - E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
20 - E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando.
21 - E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
22 - E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.
23 - E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
24 - E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.
25 - E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.
26 - E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
27 - Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
28 - E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar?
29 - E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.

Jesus prediz sua morte e sua ressurreição
30 - E, tendo partido dali, caminharam pela Galiléia, e não queria que alguém o soubesse;
31 - Porque ensinava os seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e, morto ele, ressuscitará ao terceiro dia.
32 - Mas eles não entendiam esta palavra, e receavam interrogá-lo.

Quem é o maior?
33 - E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: Que estáveis vós discutindo pelo caminho?
34 - Mas eles calaram-se; porque pelo caminho tinham disputado entre si qual era o maior.
35 - E ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.
36 - E, lançando mão de um menino, pô-lo no meio deles e, tomando-o nos seus braços, disse-lhes:
37 - Qualquer que receber um destes meninos em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, recebe, não a mim, mas ao que me enviou.
38 - E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
39 - Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim.
40 - Porque quem não é contra nós, é por nós.
41 - Porquanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão.

Jesus adverte sobre os escândalos
42 - E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar.
43 - E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,
44 - Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
45 - E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga,
46 - Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
47 - E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno,
48 - Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
49 - Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal.
50 - Bom é o sal; mas, se o sal se tornar insípido, com que o temperareis? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros.

A tentação de Jesus e o começa seu ministério, a vocação dos discípulos - Mateus - 4



Tentação de Jesus Cristo
1 - ENTÃO foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
5 - Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
6 - E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.
7 - Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
8 - Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles.
9 - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
10 - Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
11 - Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.

Jesus começa seu ministério
12 - Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia;
13 - E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali;
14 - Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:
15 - A terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações;
16 - O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou.
17 - Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

A vocação dos discípulos
18 - E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
19 - E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
20 - Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.
21 - E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes;
22 - E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
23 - E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
24 - E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava.
25 - E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão.

Mensagem de João o Batista a Jesus - Mateus 11


Mensagem de João o Batista a Jesus
1 - E ACONTECEU que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
2 - E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos,
3 - A dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
4 - E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes:
5 - Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
6 - E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar em mim.

Jesus testemunha sobre João
7 - E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? uma cana agitada pelo vento?
8 - Sim, que fostes ver? um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis.
9 - Mas, então que fostes ver? um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
10 - Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, Que preparará diante de ti o teu caminho.
11 - Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele.
12 - E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
13 - Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14 - E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
15 - Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
16 - Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros,
17 - E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
18 - Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio.
19 - Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.

Ai das cidades impenitentes!
20 - Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo:
21 - Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.
22 - Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós.
23 - E tu, Cafarnaum, que te ergues até ao céu, serás abatida até ao inferno; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.
24 - Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.

O jugo de Jesus
25 - Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
26 - Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.
27 - Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28 - Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
30 - Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

Cura do servo de um centurião - Lucas 7

Cura do servo de um centurião
1- E, DEPOIS de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum.
2 - E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.
3 - E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
4 - E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto,
5 - Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
6 - E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.
7 - E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará.
8 - Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
9 - E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.
10 - E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.

O filho da viúva de Naim é ressuscitado
11 - E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
12 - E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
13 - E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
14 - E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar.
15 - E entregou-o à sua mãe.
16 - E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
17 - E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha.

Mensagem de João o Batista a Jesus
18 - E os discípulos de João anunciaram-lhe todas estas coisas.
19 - E João, chamando dois dos seus discípulos, enviou-os a Jesus, dizendo: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
20 - E, quando aqueles homens chegaram junto dele, disseram: João o Batista enviou-nos a perguntar-te: És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?
21 - E, na mesma hora, curou muitos de enfermidades, e males, e espíritos maus, e deu vista a muitos cegos.
22 - Respondendo, então, Jesus, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que tendes visto e ouvido: que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres anuncia-se o evangelho.
23 - E bem-aventurado é aquele que em mim se não escandalizar.

Jesus testemunha sobre João
24 - E, tendo-se retirado os mensageiros de João, começou a dizer à multidão acerca de João: Que saístes a ver no deserto? uma cana abalada pelo vento?
25 - Mas que saístes a ver? um homem trajado de vestes delicadas? Eis que os que andam com preciosas vestiduras, e em delícias, estão nos paços reais.
26 - Mas que saístes a ver? um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.
27 - Este é aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará diante de ti o teu caminho.
28 - E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no reino de Deus é maior do que ele.
29 - E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus.
30 - Mas os fariseus e os doutores da lei rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos, não tendo sido batizados por ele.
31 - E disse o Senhor: A quem, pois, compararei os homens desta geração, e a quem são semelhantes?
32 - São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros, e dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.
33 - Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio;
34 - Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.
35 - Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.

A pecadora perdoada
36 - E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 - E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento;
38 - E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.
39 - Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 - E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 - Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta.
42 - E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
43 - E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 - E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.
45 - Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 - Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
47 - Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 - E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
49 - E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
50 - E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.