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As ferramentas proféticas - A revelação explícita e implícita

As revelações dos profetas como agentes de Deus, recebiam a mensagem por diversos meios, que podiam vir bem explicadas, e outras envolvidas em muitos mistérios que dependia de uma aguçada percepção espiritual para poder ser entendida.

Revelação explícita
No caso do jovem Samuel, ele teve sua experiência desse tipo de revelação explicita aos doze anos de idade. Mas o que é, ou o que vem ser uma revelação explícita? A revelação explícita, era aquela na qual Deus falava pessoalmente em voz audível ao profeta sobre sua vontade que deveria ser cumprida, para que por sua vez o profeta levasse essa mensagem aos ouvidos do povo. Essa revelação podia vir por meio de voz audível ou por escrito, como foi o caso da escritura na parede, quando Deus escrevia aos olhos do rei Beltessazar lá em Babilônia, na qual a subscrição foi lida interpretada pelo profeta Daniel.
A revelação explícita era uma expressão formal, por escrito; ou verbal em voz audível, que na qual Deus deixava bem claro sua vontade ao transmitir sua mensagem ao profeta. Esse tipo de revelação desenvolvida por Deus deixava bem explicado sua vontade pelo conteúdo narrado.

A revelação implícita
Já a revelação implícita vinha envolvida em mistérios, de tal modo, que não ficava claro a mensagem que Deus entregava ao profeta. Esse tipo de revelação vinha por meio de visão, sonho, uso de objetos, para o homem interpretasse a vontade de Deus por meio deles. Essa revelação vinha muitas vezes por meio de persentimento ou por figuras de linguagens. Essas ferramentas que Deus usava para transmitir sua mensagem, deixa subentendido seu conteúdo. Em outras palavras, era uma revelação que se subentende ou subentendeu, mais não ficou explicado. Ou seja, a mensagem estava em mente, mas não fora expresso com clareza; precisava ser estudada para poder saber o que significava e qual era seu destino. Deus ao usar essas ferramentas, contribuía para o homem se esforçar buscar e procurar mais a presença de Deus.

A revelação ao jovem Samuel foi explícita ou direta
Deus sabia que seriam impossível revelar sua vontade ao jovem Samuel por meio de sonhos, persentimento, ou por visão, etc, visto que ele não tinha experiência e nem sua mente formada para entender a revelação implícita. Por isso Deus foi direto ao assunto, revelando sua sentença sobre à casa de Eli.

 


Quem foi Zorobabel?

Eram um príncipe de Judá, e neto do rei prisioneiro Joaquim. Sob o governo de Zorobabel, e Josué, o sumo sacerdote, os judeus retornaram da Babilônia (Ed 2.2; Ne 7.6,7; 12.1). Zorobabel foi designado governador de Jerusalém.

O decreto de Ciro em 538 a.C. permitiu que os judeus retomassem a Jerusalém, Com grande entusiasmo eles começaram a tarefa de reconstruir o templo. Primeiro restauraram o altar do sacrifício em seu local original, e começaram novamente a observar os sacrifícios regulares e os dias santos, o que havia sido impossível desde a queda de Jerusalém em 586 a.C. (Ed 3.1-6). Aqueles que retomaram reuniram materiais e, no segundo ano, Zorobabel inaugurou o templo com uma cerimônia solene. A grande tarefa havia sido iniciada (Ed 3,8ss,, Zc 4.9). A reconstrução levantou a preocupação dos assentados que estavam vivendo em Samaria. Eles aproximaram-se de Zorobabel e ofereceram-se para ajudar no trabalho. Sua oferta foi recusada, pois os judeus não os consideravam como verdadeiros adoradores de Jeová (Ed 4.1-3). Os samaritanos começaram então a se opor abertamente à reconstrução, ameaçando-os, e isso principalmente por meio obstáculos legais (Ed 4.4,5). Por causa desta oposição, Zorobabel e seu povo abandonaram sua tarefa sagrada. A partir dos últimos anos de Ciro (falecido em 5S0 a.C.) até o segundo ano de Dario o Grande (520
a.C,), nenhum trabalho foi realizado na casa do Senhor (Ed 4.24). A própria falta de fé e coragem de Zorobabel deve ter contribuído para esta falha (cf. Ag 2.4,5; Zc 4.6,7). No segundo ano de Dario os profetas Ageu e Zacarias deram início aos seus ministérios.

Os judeus, que não se ocupavam mais com o templo, haviam começado a edificar casas finas para si mesmos, e seu interesse pelas coisas do Senhor havia esfriado (Ag 1.1-6). As exortações e o encorajamento dos profetas, no entanto, reavivaram o espírito do povo e o trabalho foi retomado.
Assim que o trabalho começou, a oposição também reviveu, mas nem mesmo a interferência por parte dos altos oficiais conseguiu deter os judeus neste momento (Ed 5.3-5),

Uma carta oficial enviada por Tatenai, Setar-Bozenai, e outros oficiais persas ao rei Dario não foi de nenhum proveito (Ed 5.6-17). Dario encontrou o decreto original de Ciro nos arquivos, deu ordens para que o trabalho fosse permitido, e intimou todos os oficiais persas a darem toda ajuda possível a esta importante obra (Ed 6.1-12).

O templo foi finalmente concluído em 516 a.C., cumprindo a promessa de Deus de que Zorobabel, que havia iniciado o trabalho, também o terminaria (Zc 4.9). Com a grande festa de dedicação ao término da obra do templo, Zorobabel desapareceu da história, embora se acredite que ele tenha ficado por alguns anos em Jerusalém como governador (Ed 6.16ss.; Ne 12.47).

Existem dois problemas relacionados com Zorobabel, e que precisam ser considerados. O primeiro é seu relacionamento com Sesbazar (q.v.). Em Esdras 1.8,11 a liderança dos exilados que estavam retornando é entregue por Ciro a Sesbazar, o príncipe de Juaá. Na carta de Tatenai ele também é designado como o homem que colocou os alicerces do templo (Ed 5.14,16).

A questão têm duas possíveis soluções. A primeira é que Zorobabel e Sesbazar sejam dois nomes para o mesmo homem. Esta explicação é um tanto razoável uma vez que vários judeus possuíam um nome judeu e outro persa ou babilônico; por exemplo, Daniel - Beltessazar. No entanto, alguns têm rejeitado esta hipótese pois neste caso os dois nomes seriam persas; uma possibilidade muito estranha. A outra solução é que Sesbazar, como o chefe da tribo de Judá, fosse o líder titular reconhecido pelo rei. Alguns o identificaram com Senazar, o tio de Zorobabel (1 Cr 3,18). O líder de fato era Zorobabel, que é o único homem mencionado na construção do templo. O homem mais velho deve ter morrido, ou simplesmente se tornado incapacitado para participar da obra. Os dois homens são chamados de governadores, o que pode significar que no final Zorobabel deveter substituído Sesbazar em alguma posição oficial que este tenha desempenhado.

Outra questão está relacionada à paternidade de Zorobabel. Ele é constantemente chamado de “filho de Sealtiel” (Ag 1.1,12,14; et al.; Mt 1.12; Lc 3.27; Josefo, Ant. xi.3.10), mas em 1 Crônicas 3.19 foi dito que seu pai é Pedaías. Uma provável explicação é que Sealtiel tenha morrido, e seu irmão Pedaías, de acordo com a lei do levirato, tenha se casado com a viúva e se tornado o pai de Zorohabel. No entanto, Sealtiel teria sempre sido considerado o pai, de acordo com as leis e os costumes judaicos. Em ambos os casos, é claro, Zorobabel foi um descendente direto de Davi, e faz parte da linhagem do Senhor Jesus Cristo.