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Dicionário Bíblico Wycliff

ZOROBABEL
Eram um príncipe de Judá, e neto do rei prisioneiro Joaquim. Sob o governo de Zorobabel, e Josué, o sumo sacerdote, os judeus retornaram da Babilônia (Ed 2.2; Ne 7.6,7; 12.1). Zorobabel foi designado governador de Jerusalém.

O decreto de Ciro em 538 a.C. permitiu que os judeus retomassem a Jerusalém, Com grande entusiasmo eles começaram a tarefa de reconstruir o templo. Primeiro restauraram o altar do sacrifício em seu local original, e começaram novamente a observar os sacrifícios regulares e os dias santos, o que havia sido impossível desde a queda de Jerusalém em 586 a.C. (Ed 3.1-6). Aqueles que retomaram reuniram materiais e, no segundo ano, Zorobabel inaugurou o templo com uma cerimônia solene. A grande tarefa havia sido iniciada (Ed 3,8ss,, Zc 4.9). A reconstrução levantou a preocupação dos assentados que estavam vivendo em Samaria. Eles aproximaram-se de Zorobabel e ofereceram-se para ajudar no trabalho. Sua oferta foi recusada, pois os judeus não os consideravam como verdadeiros adoradores de Jeová (Ed 4.1-3). Os samaritanos começaram então a se opor abertamente à reconstrução, ameaçando-os, e isso principalmente por meio obstáculos legais (Ed 4.4,5). Por causa desta oposição, Zorobabel e seu povo abandonaram sua tarefa sagrada. A partir dos últimos anos de Ciro (falecido em 5S0 a.C.) até o segundo ano de Dario o Grande (520
a.C,), nenhum trabalho foi realizado na casa do Senhor (Ed 4.24). A própria falta de fé e coragem de Zorobabel deve ter contribuído para esta falha (cf. Ag 2.4,5; Zc 4.6,7). No segundo ano de Dario os profetas Ageu e Zacarias deram início aos seus ministérios.

Os judeus, que não se ocupavam mais com o templo, haviam começado a edificar casas finas para si mesmos, e seu interesse pelas coisas do Senhor havia esfriado (Ag 1.1-6). As exortações e o encorajamento dos profetas, no entanto, reavivaram o espírito do povo e o trabalho foi retomado.
Assim que o trabalho começou, a oposição também reviveu, mas nem mesmo a interferência por parte dos altos oficiais conseguiu deter os judeus neste momento (Ed 5.3-5),

Uma carta oficial enviada por Tatenai, Setar-Bozenai, e outros oficiais persas ao rei Dario não foi de nenhum proveito (Ed 5.6-17). Dario encontrou o decreto original de Ciro nos arquivos, deu ordens para que o trabalho fosse permitido, e intimou todos os oficiais persas a darem toda ajuda possível a esta importante obra (Ed 6.1-12).

O templo foi finalmente concluído em 516 a.C., cumprindo a promessa de Deus de que Zorobabel, que havia iniciado o trabalho, também o terminaria (Zc 4.9). Com a grande festa de dedicação ao término da obra do templo, Zorobabel desapareceu da história, embora se acredite que ele tenha ficado por alguns anos em Jerusalém como governador (Ed 6.16ss.; Ne 12.47).

Existem dois problemas relacionados com Zorobabel, e que precisam ser considerados. O primeiro é seu relacionamento com Sesbazar (q.v.). Em Esdras 1.8,11 a liderança dos exilados que estavam retornando é entregue por Ciro a Sesbazar, o príncipe de Juaá. Na carta de Tatenai ele também é designado como o homem que colocou os alicerces do templo (Ed 5.14,16).

A questão têm duas possíveis soluções. A primeira é que Zorobabel e Sesbazar sejam dois nomes para o mesmo homem. Esta explicação é um tanto razoável uma vez que vários judeus possuíam um nome judeu e outro persa ou babilônico; por exemplo, Daniel - Beltessazar. No entanto, alguns têm rejeitado esta hipótese pois neste caso os dois nomes seriam persas; uma possibilidade muito estranha. A outra solução é que Sesbazar, como o chefe da tribo de Judá, fosse o líder titular reconhecido pelo rei. Alguns o identificaram com Senazar, o tio de Zorobabel (1 Cr 3,18). O líder de fato era Zorobabel, que é o único homem mencionado na construção do templo. O homem mais velho deve ter morrido, ou simplesmente se tornado incapacitado para participar da obra. Os dois homens são chamados de governadores, o que pode significar que no final Zorobabel deveter substituído Sesbazar em alguma posição oficial que este tenha desempenhado.

Outra questão está relacionada à paternidade de Zorobabel. Ele é constantemente chamado de “filho de Sealtiel” (Ag 1.1,12,14; et al.; Mt 1.12; Lc 3.27; Josefo, Ant. xi.3.10), mas em 1 Crônicas 3.19 foi dito que seu pai é Pedaías. Uma provável explicação é que Sealtiel tenha morrido, e seu irmão Pedaías, de acordo com a lei do levirato, tenha se casado com a viúva e se tornado o pai de Zorohabel. No entanto, Sealtiel teria sempre sido considerado o pai, de acordo com as leis e os costumes judaicos. Em ambos os casos, é claro, Zorobabel foi um descendente direto de Davi, e faz parte da linhagem do Senhor Jesus Cristo.

ZUAR, é pai de Natanael, chefe da tribo deIssacar no deserto (Nm 1.8; 2.5; 7.18,23;10.15).

ZUFE
1. Eram um ancestral de Samuel que viveu em Efraim (1 Sm 1.1). Ele era um levita da fa­mília de Coate (1 Cr 6.35). O texto em 1 Crônicas 6.26 refere-se a ele como Zofai.

2. Um distrito da Palestina aparentemente ao norte de Benjamim, no território de Efraim. Foi provavelmente a família de Zufe (mencionado em 1) que lhe deu este nome e estabeleceu-se ali. A cidade de Ramataím-Zofim (1 Sm 1.1) recebeu esta designação por estar na terra de Zufe; por esta razão, Zufe deveria esta localizada a 24 quilômetros a oeste de Siló. Na vila deste distrito, Saul e seu servo encontraram Samuel, que ungiu o jovem Saul como rei de Israel (1 Sm 9.5; cf. 10.1,2).

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