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A Bíblia Poliglota Complutense - é a primeira edição impressa multilíngue de toda a Bíblia


A Bíblia Poliglota Complutense é a primeira edição impressa multilíngue de toda a Bíblia. O projeto para produzir a Bíblia foi concebido, liderado e financiado pelo cardeal Francisco Jiménez de Cisneros (por volta de 1436 a 1517), que no início do século XVI encabeçou a revitalização da antiga Universidade de Alcalá de Henares (fundada em 1293), com o estabelecimento de uma nova universidade, a Universidad Complutense, em 1508. (Complutense se refere a Complutum, a antiga colônia romana no local de Alcalá de Henares). Com a ajuda de figuras importantes, como Antonio de Nebrija, cardeal Cisneros instituiu um novo currículo com uma orientação pedagógica mais moderna. A produção da Bíblia Poliglota Complutense foi parte do esforço do cardeal para reavivar a aprendizagem e encorajar o estudo das Sagradas Escrituras. 

O livro representa o auge da realização tipográfica espanhola no século XVI. Apesar da falta de informações precisas sobre quem produziu cada seção, sabe-se que por volta de 1503 o cardeal Cisneros, cercado por peritos e estudiosos especializados numa variedade de línguas, assumiu a importante tarefa de produzir a obra. Foi um processo difícil e árduo que exigiu mais de dez anos de trabalho. A impressão foi feita por Arnaldo Guillén de Brocar, um francês que havia trabalhado em Pamplona e que abriu sua principal editora em Alcalá em 1510. Para imprimir o livro, Brocar teve que criar tipos novos e altamente aperfeiçoados para o latim, grego e hebraico. Seus tipos gregos são considerados os mais belos já entalhados. A impressão foi feita entre 1514 e 1517, mas foi só em 1520, após receber autorização de Roma, que o livro foi distribuído. 

A Bíblia é composta de volumes encadernados separadamente, somando 1.500 páginas; 600 exemplares foram impressos em papel, e seis em pergaminho. O volume um contém o texto do Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia hebraica. As páginas apresentam, um pouco abaixo da metade para cima, três colunas, com o texto grego na coluna da esquerda, a Vulgata latina na coluna do meio, e o texto hebraico na coluna da direita. A parte inferior da página está dividida em duas colunas: a esquerda contém a tradução em aramaico do Pentateuco conhecido como Targum Onkelos, e a direita com a tradução latina do texto. Cada página inclui uma epígrafe e anotações na margem direita. Os volumes dois e três contêm o restante do Antigo Testamento, em grego, latim e hebraico. O volume quatro contém o Novo Testamento, em grego e latim. A última parte do volume quatro e o volume cinco consistem em um dicionário hebraico e aramaico, uma gramática hebraica e um dicionário grego.

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Bíblia Poliglota Complutense


A Bíblia Poliglota Complutense foi a primeira edição impressa em multilíngue da Bíblia. O projeto para produzir a Bíblia foi concebido, liderado e financiado pelo cardeal Francisco Jiménez de Cisneros por volta de dos anos de1436-1517). A obra foi iniciada no século XVI e revitalizada na antiga Universidade de Alcalá de Henares fundada em 1293, e com o estabelecimento de uma nova universidade, a Universidad Complutense, em 1508.

Quando nos referimos sobre “Complutense” queremos se referir a “Complutum”, que foi a antiga colônia romana no local de Alcalá de Henares.

Com a ajuda de figuras importantes, como Antonio de Nebrija e o cardeal Cisneros, instituiu-se um novo currículo em uma orientação pedagógica mais moderna, ajudando na produção da Bíblia Poliglota Complutense com o esforço do cardeal, para reavivar a aprendizagem e encorajar o estudo das Sagradas Escrituras.

O livro representa o auge da realização tipográfica espanhola no século XVI. Apesar da falta de informações precisas sobre quem produziu cada uma de suas seções, sabe-se que foi por volta de 1503, que o cardeal Cisneros, cercado por peritos e estudiosos especializados numa variedade de línguas, assumiu a importante tarefa de produzir essa excelente obra. O processo da produção da Bíblia Poliglota Complutense, foi bastante difícil, demorado e árduo; exigindo cerca de mais de dez anos dedicados ao trabalho dessa relíquia.

A impressão focou por conta de Arnaldo Guillén de Brocar, um francês que havia trabalhado em Pamplona, que abriu sua principal editora em Alcalá no ano de 1510.

Para imprimir o livro, Brocar teve que criar tipos novos e altamente aperfeiçoados para o latim, grego e hebraico. Seus tipos gregos são considerados os mais belos já entalhados.

A impressão foi feita entre 1514 e 1517, mas só em 1520, ele conseguiu receber autorização de Roma, para distribuí-la. A Bíblia é composta de volumes encadernados separadamente, somando 1.500 páginas; e foram impressos em papel, 600 exemplares em seis pergaminho. O volume um contém o texto do Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia hebraica.

As páginas apresentam, um pouco abaixo da metade para cima, três colunas, com o texto grego na coluna à esquerda, a Vulgata latina na coluna no meio, e o texto hebraico na coluna à direita.

A parte inferior das páginas estão divididas em duas colunas: a esquerda contém a tradução em aramaico do Pentateuco conhecido como Targum Onkelos, e a direita com a tradução latina do texto. Cada página inclui uma epígrafe e anotações na margem à direita. Os volumes dois e três contêm o restante do Antigo Testamento em grego, latim e hebraico. O volume quatro contém o Novo Testamento, em grego e latim. A última parte do volume quatro e o volume cinco consistem em um dicionário hebraico e aramaico, uma gramática hebraica e um dicionário grego.

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