16 de outubro de 2025
O Faraó das Areias – Valerio Massimo Manfredi
O Faraó das Areias - Valerio Massimo Manfredi
O italiano Valerio Massimo Manfredi, autor da bem-sucedida trilogia Alexandros, conduz o leitor por uma viagem no tempo que começa em Jerusalém às vésperas da invasão do imperador da Babilônia, Nabucodonosor, até os bastidores de uma pesquisa científica de ponta, coordenada pelo famoso egiptólogo norte-americano William Blake. O resultado dessa aventura de fazer inveja a qualquer Indiana Jones, capaz de pôr em xeque as três religiões mais importantes do mundo ocidental, pode ser conferido em O faraó das areias. O ponto de partida da narrativa é a história bíblica presente no Quarto Livro dos Reis, que narra a invasão à Jerusalém, à época governada pelo Rei Sedecia. Cativo, o Rei de Judá presencia a morte de seus três filhos. Com os olhos extirpados por um punhal afiado, ele mergulha em uma escuridão sem fim e, num resquício de consciência, lembra-se das advertências do seu amigo, o Profeta. Daí, o romance dá um salto no tempo e no espaço para Chicago, nos Estados Unidos, no fim do segundo milênio depois de Cristo, quando o autor italiano apresenta o herói e protagonista da aventura, o arqueólogo William Blake. A tensão crescente entre americanos, judeus e palestinos na região do Oriente Médio coloca Blake no centro de um conflito internacional. A situação se torna ainda mais complexa quando o cientista descobre que o conteúdo do sarcófago seria capaz de abalar os alicerces das três religiões monoteístas do mundo, o judaísmo, o islamismo e o cristianismo. E mais ainda: que as maldições dos antigos, por coincidência ou não, podem se concretizar.
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Amor Líquido – Zygmunt Bauman
A modernidade líquida – um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível – em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Zygmunt Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos em atividade, investiga nesse livro de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais "flexíveis", gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em “redes”, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade – e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual –, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, esse livro é um alerta: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. Como exemplo, o autor examina a crise na atual política imigratória de diversos países da União Européia e a forma como a sociedade tende a creditar seus medos, sempre crescentes, a estrangeiros e refugiados. Com sua usual percepção fina e apurada, Bauman busca esclarecer, registrar e apreender de que forma o homem sem vínculos — figura central dos tempos modernos — se conecta.
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O que foi o Holocausto?
A perseguição aos judeus na Alemanha começou em 1933, quase imediatamente após a chegada dos nazistas ao poder. O massacre sistemático de judeus, no entanto, ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, isso significou guetização e fuzilamentos em massa na Europa Central e Oriental. Depois, entre 1941 e 1945, começaram as deportações para centros de extermínio como Auschwitz, Treblinka e Belzec, primeiro de locais da Polônia ocupada e depois de toda a Europa ocupada. Essa fase de matança sistemática foi chamada pelos nazistas de a Solução Final da Questão Judaica.
Na União Soviética, no entanto, os judeus foram mortos principalmente por meio de tiroteios em massa: quase um terço das vítimas do Holocausto foram mortas onde viviam ou nas proximidades, sem transporte para guetos ou campos. A busca nazista por vítimas judias também não se limitou à Europa: judeus de Trípoli foram deportados para Bergen-Belsen e outros de Benghazi foram enviados para um campo de trabalhos forçados na Áustria. Créditos de About holocaust
