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17 de setembro de 2025

Sobre o sabelianismo

O sabelianismo, um movimento religioso organizado por Sabélio, cerca do ano 375, confundia a pessoa de Cristo apenas com uma faceta ou manifestação de Deus. Ensina­va que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma só e a mes­ma essência, três nomes apenas dados a uma só e mesma substância. 

Propõe uma analogia perfeita tomada do cor­po, da alma e do espírito do homem. O corpo seria o Pai, a alma seria o Filho, enquanto o Espírito Santo seria para com a divindade o que o espírito é para com o homem. Ou tome-se o Sol: o Sol é uma só substância, mas com Tríplice manifestação: luz, calor e globo solar. 

O calor... é (análogo a) o Espírito; a luz, ao Filho; enquanto o Pai é representa­do pela verdadeira substância. Em certo momento, o Filho foi emitido como um raio de luz; cumpriu no mundo tudo o que cabia à dispensação do Evangelho e à salvação dos ho­mens, e retirou-se para os céus, semelhantemente ao raio enviado pelo sol que é novamente incorporado a ele.

O Espírito Santo é enviado mais sigilosamente ao mundo e, sucessivamente, aos indivíduos dignos de o receberem (Documentos da Igreja Cristã Juerp – Pág. 71).Atribui-se a Sabélio a frase: "Deus, com respeito à hipóstase é um, mas foi personificado na Escritura de várias maneiras segundo a necessidade do momento" (História da Teologia – Concórdia S/A – Pág. 59).

6 de julho de 2021

Se não tem lenha para aquecer o metal: vai no martelo


Introdução
A figura do ferreiro, é muito trabalhada na literatura hebraica, por ser símbolo de uma atividade sofrida e lucrativa, e por trabalhar com instrumentos rústicos e pesados. É uma delas, é a bigorna. Ela é a principal ferramenta que ajuda o ferreiro moldar suas peças por meio do calor do fogo, ou pela força dos braços. A maioria dos ferreiros, fazem suas peças de forma artesanal. Sendo assim, ele se obriga a suportar o calor da fornalha espalhado pelo soprar de seu fole. Além disso, ele tem que conviver com os repetidos golpes de suas marteladas, que emite estrondos ensurdecedores e solta faíscas incandescentes.

Texto explícito
O cinzelador estimula o ourives, o que trabalha com o martelo encoraja o que está à bigorna. Dizem da soldadura: «Bom trabalho!» Depois seguram o ídolo com rebites para que não se mova (Is 41:7).

Notação importante
Assim como a balança é o símbolo da justiça; a pomba é o símbolo da paz; a figura do ferreiro, é o símbolo do Espírito Santo, que representa seu oneroso trabalho para transformar e moldar vidas pelo poder de Deus. O símbolo, poder ser um ser vivo que representa o modo de agir de alguém por suas atividades, ou um objeto, ou uma substância, como é o caso do azeite e do vento.

A Bíblia diz: que a palavra de Deus é um martelo que esmiúça apenha (Jr 23:19). Mas esse martelo, obviamente, precisa de um profissional habilidoso, que esteja disposto trabalhar na arte do ferro manuseando ele, sobre a bigorna. E o Espírito Santo, faz o papel a semelhante ao de um ferreiro, que não mede esforço para moldar uma peça lhe agrade quem o contrator.

A bigorna é citada apenas duas vezes nas Escrituras Sagradas, no livro de Isaías (Is 41:7; 44:12).

Ela é um bloco de ferro maciço acerado, em forma de um paralelepípedo com suas extremidades afilando-se em forma de cone ou pirâmide, que se apoia sobre um cepo, na qual se forjam ou malham-se diferentes tipos de metais quentes ou frios, para serem moldados. Ela é indispensável para ouso dos profissionais que trabalham na arte do ferro.

Ela é um instrumento antigo de mil, e uma utilidade; que sempre foi usado pelos ferreiros para forjar metais, e fazer deles muitos tipos de ferramentas destinadas para o uso agrícola, armas de guerra, peças para atração animal, portas e portões para as antigas cidades, e até acessórios para o uso pessoal, etc. Normalmente, sobre ela trabalham dois profissionais. Um é marteleiro e o outro é o bigordeiro.

É notório que é sobre esta peça pesada, que os ferreiros apoiam o metal para ser moldado: à base de impiedosas marteladas. Geralmente, os ferreiros levam o metal para ele ser aquecido com alta temperatura, para facilitar seu trabalho, podendo produzir mais. Mas para isso, ele vai necessitar de madeira ou carvão, e um fole para alimentar a combustão (Fogo), com o precioso H2O (Ar).

Mas se eles dispõem apenas do martelo e da bigorna, ele vai ter que trabalhar cem vezes mais, durante o período da forja do metal, até torná-lo maleável, para poder moldar a peça que ele quer fazer.

A bigorna como é uma peça maciça, por isso ela se torna mais resistente do que o metal que há de ser trabalhado. Sendo assim, ela devolve parte de sua energia que vai se acumulando durante as constantes marteladas do ferreiro, diminuindo o esforço do ferreiro (Isaías 44:12). Sem ela, jamais o ferreiro conseguiria malear um metal.

Foi da ação do ferreiro, ao manusear o martelo sobre a bigorna, que surgiu a expressão: fulano estar entre a bigorna e o martelo. A vítima ao encontrar-se entre essas duas peças de forças opostas, ela só tem duas alternativas. Se ela se livrar da velocidade primeira batida do martelo ou da marreta, por certo ela cairá sobre a rigidez da bigorna, consequentemente, será alcançado pela segunda martelada.

Comentário enriquecedor
Os reis antigamente quando conquistaram novas terras, eles deixaram com vida os carpinteiros e os ferreiros, para trabalharem como seus escravos pelo resto da vida.

Conclusão
É sabido que muitos ferreiros, devido a longa jornada de profissão, ficam com a audição comprometida por conta do barulho ensurdecedor do martelo, e findam perdendo total ou parcialmente sua audição, e por fixar seus olhos sobre a peça, que solta faíscas de ferro incandescentes, ele perde boa parte de sua visão. Autor: Pbsena