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O que significa Abstinência?

É um termo genérico aplicável a qualquer objeto ou ação do qual alguém se abstém por algum tempo e por algum motivo particular, especialmente no cultivo da vida espiritual. Em gerai, trata-se de uma autodisciplina voluntária e pode consistir em uma renúncia total ou numa leve participação em algum prazer ou necessidade, como comer, beber etc. 

Às vezes, ela se refere a uma total abstinência de alguma coisa positivamente perniciosa ou proibida, como fornicação, alimentos proibidos, intoxicação por bebidas alcoólicas ou drogas debilitantes. Uma extrema abstinência pode tomar a forma de asceticismo. Ela pode ser distinguida da temperança, que é o uso moderado de alimentos ou bebidas etc. O jejum é uma forma de abstinência específica, isto é, de alimento. 

No Antigo Testamento era proibida a ingestão de sangue (Gn 9.4). Outros exemplos de abstinência obrigatória foram registrados (Gn 32.32; Ex 22.31; Lv 3.17; 10.9; 11.4ss.; Nm 6.3; Dt 14.21) em relação às regras alimentares dos israelitas em geral e dos sacerdotes e nazireus em particular. Essas restrições alimentares foram abandonadas em grande parte no Novo Testamento (At 15.19, 20,28,29). Paulo deixa o assunto da abstinência de alimentos a critério da consciência de cada indivíduo e da orientação do Espírito, e insiste em uma afetuosa consideração entre as pessoas (Rm 14; 1 Co 8). Nos assuntos que envolvem a moral, os deveres apostólicos de abstinência do pecado são obrigatórios (1 Ts 4.3; 5.22; I Pe 2.11). 

Embora sua vida seja o supremo exemplo da abnegação, o nosso Senhor não ensinou nem praticou o asceticismo, embora seu ministério público tenha sido precedido por 40 dias de jejum no deserto. Ele condenou a piedade artificial e a ostentação (Mt 6.16-18). A abstinência, de acordo com a Bíblia, nunca é boa ou valiosa em si mesma, mas somente quando promove uma vida útil e santa. Ela é um meio, e não um fim em si mesma.

Os fariseus e a tradição, a mulher cananéia e a segunda multiplicação dos pães - Mateus 15



Os fariseus e a tradição 
1 - ENTÃO chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:
2 - Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão.
3 - Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?
4 - Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá.
5 - Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe,
6 - E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.
7 - Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
8 - Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
9 - Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
10 - E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei:
11 - O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.
12 - Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?
13 - Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.
14 - Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
15 - E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola.
16 - Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
17 - Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora?
18 - Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.
19 - Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
20 - São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.

A mulher cananéia
21 - E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
22 - E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
23 - Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
24 - E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25 - Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
26 - Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
27 - E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
28 - Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.
29 - Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia, e, subindo a um monte, assentou-se lá.
30 - E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou,
31 - De tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.

A segunda multiplicação dos pães
32 - E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
33 - E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão?
34 - E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos.
35 - Então mandou à multidão que se assentasse no chão,
36 - E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.
37 - E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços.
38 - Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.
39 - E, tendo despedido a multidão, entrou no barco, e dirigiu-se ao território de Magadã.