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Relatos sobre Acusação na Bíblia

 A acusação na Bíblia, existem três importantes exemplos de pessoas que estão sendo acusadas: Daniel, o Senhor Jesus Cristo e Paulo. Daniel foi acusado de orar ao seu Deus quan­do todos receberam ordens de fazer súplicas somente ao rei Dario (Dn 6.4-24). Seus três companheiros hebreus haviam sido anteriormente acusados de deslealdade porque não se inclinaram perante a imagem do rei Nabucodonosor (Daniel 3,8-12),O Senhor Jesus Cristo foi acusado de muitas coisas, porém de seis em particular:

1. Profanar o sábado judeu porque (a) seus discípulos se reuniram e comeram alguns grãos no sábado (Mt 12.1-8). Ele respondeu citando dois exemplos do AT e dando três razões que lhes permitiram agir assim. Davi entrou na casa de Deus e dali retirou o pão sagrado para alimentar seus soldados famintos (1 Sm 21.6); e os sacer­dotes profanavam o sábado e ficavam inocentes (Nm 28.9, 10,24). As razões oferecidas eram que Jesus é maior que o Templo, isto é. Ele tinha autoridade sobre o Templo e tudo que é sagrado (Mt 12.6); Deus está mais interessado em que os seus filhos tenham misericórdia e compaixão, acima dos sacrifícios rituais (v. 7); Cristo, o Filho do Homem, é aquele que tem autoridade sobre o próprio sábado (v. 8). (b) Cristo também realizou curas no sábado. Jesus defendeu seu ato mostrando que seus acusadores fizeram o bem e salvaram vidas no sábado (Mt 12,11; Lc 6,9), e que o homem vale muito mais do que a ovelha que os seus acusadores iriam salvar (Mt 12;12), O sábado foi feito para o homem e não o homem para o Sábado (Mc 2.27).

2. A comunhão com publicanos e pecadores, isto é, com pessoas comuns e com os não salvos (Mt 9.11; Lc 7.34). Sua defesa foi que Ele não havia vindo para os justos e sim para levar os pecadores ao arrependimento (Mt 9.13).

3. Proibir os homens de pagar tributo a César (Lc 23.2). Essa acusação não era verdadeira porque Ele mesmo havia pago o tributo (Mt 17.24-27) e declarado que deveria ser pago um tributo adequado tanto a Deus como a César (Mt 22.17-21; Mc 12.14-17).

4. Declarar que era Deus ao perdoar pecados, o que Ele naturalmente fazia (Lc 5.20-24).

5. Planejar destruir o Templo e reconstruí-lo em três dias, embora estivesse falando de seu próprio corpo (Mt 26.61; Jo 2.19-21).

6. Afirmar ser o Cristo, o próprio Filho de Deus (Mt 26.63) e a isso Ele deu o seu consentimento (Mt 26.64). Paulo foi falsamente acusado pelos judeus de instigar uma sedição contra o governo romano, de ser um profanador do Templo e membro dos nazarenos (At 24.5,6). Os cristãos entendem que estão sendo diariamente acusados por Satanás perante o tro­no de Deus(Jó 1.6-12; 2.1-8; Ap 12.9,10), mas se alegram por que Jesus também está ao seu lado como Advogado para pleitear sobre o sangue derramado e defendê-los (1 Jo 2,1,2), Os cristãos também sofrem falsas acusações feitas por aqueles que os cercam e não devem permitir que os coloquem na posição de serem justamente acusados de mau pro­ceder (1 Pe 3.17; 4.12-19). Os crentes em Jesus podem vencer Satanás, o acusador de seus irmãos, baseados no sangue do Cordeiro e na palavra de seu testemunho (Ap 12; 11).

Jesus ressuscita e aparece a Maria Madalena e aos discípulo - João 20


Ressurreição de Jesus Cristo
1 - E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
2 - Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
3 - Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
4 - E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
5 - E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
6 - Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
7 - E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
8 - Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
9 - Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.
10 - Tornaram, pois, os discípulos para casa.

Jesus aparece a Maria Madalena
11 - E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro.
12 - E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13 - E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
14 - E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
15 - Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
16 - Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre.
17 - Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
18 - Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto.

Jesus aparece aos discípulos
19 - Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
20 - E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
21 - Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
22 - E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
23 - Àqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.

A incredulidade de Tomé
24 - Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 - Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
26 - E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco.
27 - Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
28 - E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
29 - Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
30 - Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 - Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

A Vida em Comunidade

Didaqué: A Instrução dos Doze Apóstolos 
(Ano 145-150 DC)

Esta é uma obra literatura genuinamente primitiva, que foi escrita na segunda metade do século I, da era cristã, cerca das décadas 60-90 d.C. Ele, é portanto vários postulados que foram elaborados pelos santos, com o objetivo de deixar os ensinos apostólicos do Novo Testamento mais aprimorados aos corações dos novos conversos. Esse pequeno documento nunca foi elaborado por papas, bispos ou padres da igreja Católica romana, da qual se diz detentora dos direitos autorais do Didaquê.

CAPÍTULO XI  
1 - Se vier alguém até você e ensinar tudo o que foi dito anteriormente, deve ser acolhido.  
2 - Mas se aquele que ensina é perverso e ensinar outra doutrina para te destruir, não lhe dê atenção. No entanto, se ele ensina para estabelecer a justiça e conhecimento do Senhor, você deve acolhê-lo como se fosse o Senhor.  
3 - Já quanto aos apóstolos e profetas, faça conforme o princípio do Evangelho.  
4 - Todo apóstolo que vem até você deve ser recebido como o próprio Senhor.  
5 - Ele não deve ficar mais que um dia ou, se necessário, mais outro. Se ficar três dias é um falso profeta.  
6 - Ao partir, o apóstolo não deve levar nada a não ser o pão necessário para chegar ao lugar onde deve parar. Se pedir dinheiro é um falso profeta.  
7 - Não ponha à prova nem julgue um profeta que fala tudo sob inspiração, pois todo pecado será perdoado, mas esse não será perdoado.  
8 - Nem todo aquele que fala inspirado é profeta, a não ser que viva como o Senhor. É desse modo que você reconhece o falso e o verdadeiro profeta.  
9 - Todo profeta que, sob inspiração, manda preparar a mesa não deve comer dela. Caso contrário, é um falso profeta.  
10 - Todo profeta que ensina a verdade mas não pratica o que ensina é um falso profeta.  
11 - Todo profeta comprovado e verdadeiro, que age pelo mistério terreno da Igreja, mas que não ensina a fazer como ele faz não deverá ser julgado por você; ele será julgado por Deus. Assim fizeram também os antigos profetas.  
12 - Se alguém disser sob inspiração: "Dê-me dinheiro" ou qualquer outra coisa, não o escutem. Porém, se ele pedir para dar a outros necessitados, então ninguém o julgue.  

CAPÍTULO XII  
1 - Acolha toda aquele que vier em nome do Senhor. Depois, examine para conhecê-lo, pois você tem discernimento para distinguir a esquerda da direita.  
2 - Se o hóspede estiver de passagem, dê-lhe ajuda no que puder. Entretanto, ele não deve permanecer com você mais que dois ou três dias, se necessário.  
3 - Se quiser se estabelecer e tiver uma profissão, então que trabalhe para se sustentar.  
4 - Porém, se ele não tiver profissão, proceda de acordo com a prudência, para que um cristão não viva ociosamente em seu meio.  
5 - Se ele não aceitar isso, trata-se de um comerciante de Cristo. Tenha cuidado com essa gente!  

CAPÍTULO XIII  
1 - Todo verdadeiro profeta que queira estabelecer-se em seu meio é digno do alimento.  
2 - Assim também o verdadeiro mestre é digno do seu alimento, como qualquer operário.  
3 - Assim, tome os primeiros frutos de todos os produtos da vinha e da eira, dos bois e das ovelhas, e os dê aos profetas, pois são eles os seus sumos-sacerdotes.  
4 - Porém, se você não tiver profetas, dê aos pobres.  
5 - Se você fizer pão, tome os primeiros e os dê conforme o preceito.  
6 - Da mesma maneira, ao abrir um recipiente de vinho ou óleo, tome a primeira parte e a dê aos profetas.  
7 - Tome uma parte de seu dinheiro, da sua roupa e de todas as suas posses, conforme lhe parecer oportuno, e os dê de acordo com o preceito.  

CAPÍTULO XIV 
1 - Reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o sacrifício seja puro.  
2 - Aquele que está brigado com seu companheiro não pode juntar-se antes de se reconciliar, para que o sacrifício oferecido não seja profanado. 
3 - Esse é o sacrifício do qual o Senhor disse: "Em todo lugar e em todo tempo, seja oferecido um sacrifício puro porque sou um grande rei - diz o Senhor - e o meu nome é admirável entre as nações".  

CAPÍTULO XV  
1 - Escolha bispos e diáconos dignos do Senhor. Eles devem ser homens mansos, desprendidos do dinheiro, verazes e provados pois também exercem para vocês o ministério dos profetas e dos mestres.  
2 - Não os despreze porque eles têm a mesma dignidade que os profetas e os mestres.  
3 - Corrija uns aos outros, não com ódio, mas com paz, como você tem no  
Evangelho. E ninguém fale com uma pessoa que tenha ofendido o próximo; que essa pessoa não escute uma só palavra sua até que tenha se arrependido. 
4- Faça suas orações, esmolas e ações da forma que você tem no Evangelho de nosso Senhor.  

O FIM DOS TEMPOS  

CAPÍTULO XVI  
1 - Vigie sobre a vida uns dos outros. Não deixe que sua lâmpada se apague, nem afrouxe o cinto dos rins. Fique preparado porque você não sabe a que horas nosso Senhor chegará.  
2 - Reúna-se com frequência para que, juntos, procurem o que convém a vocês; porque de nada lhe servirá todo o tempo que viveu a fé se no último instante não estiver perfeito.  
3 - De fato, nos últimos dias se multiplicarão os falsos profetas e os corruptores, as ovelhas se transformarão em lobos e o amor se converterá em ódio.  
4 - Aumentando a injustiça, os homens se odiarão, se perseguirão e se trairão mutuamente. Então o sedutor do mundo aparecerá, como se fosse o Filho de Deus, e fará sinais e prodígios. A terra será entregue em suas mãos e cometerá crimes como jamais foram cometidos desde o começo do mundo.  
5 - Então toda criatura humana passará pela prova de fogo e muitos, escandalizados, perecerão. No entanto, aqueles que permanecerem firmes na fé serão salvos por aquele que os outros amaldiçoam.  
6 - Então aparecerão os sinais da verdade: primeiro, o sinal da abertura no céu; depois, o sinal do toque da trombeta; e, em terceiro, a ressurreição dos mortos. 
7 - Sim, a ressurreição, mas não de todos, conforme foi dito: "O Senhor virá e todos os santos estarão com ele". 
8 - Então o mundo assistirá o Senhor chegando sobre as nuvens do céu. 


Tentação de Jesus Cristo - Lucas 4

Tentação de Jesus Cristo
1 - E JESUS, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto;
2 - E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.
3 - E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
4 - E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.
5 - E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.
6 - E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
7 - Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
8 - E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás.
9 - Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;
10 - Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem,
11 - E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.
12 - E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus.
13 - E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.

Pregação em Nazaré
14 - Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor.
15 - E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado.
16 - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.
17 - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
18 - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
19 - A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
20 - E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
21 - Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
22 - E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?
23 - E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
24 - E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
25 - Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome;
26 - E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva.
27 - E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o sírio.
28 - E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira.
29 - E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem.
30 - Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se.

Cura de um endemoninhado em Cafarnaum
31 - E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava nos sábados.
32 - E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade.
33 - E estava na sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz,
34 - Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus.
35 - E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal.
36 - E veio espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?
37 - E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca.

Cura da sogra de Pedro e de diversos enfermos
38 - Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre, e rogaram-lhe por ela.
39 - E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.
40 - E, ao pôr do sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava.
41 - E também de muitos saíam demônios, clamando e dizendo: Tu és o Cristo, o Filho de Deus. E ele, repreendendo-os, não os deixava falar, pois sabiam que ele era o Cristo.
42 - E, sendo já dia, saiu, e foi para um lugar deserto; e a multidão o procurava, e chegou junto dele; e o detinham, para que não se ausentasse deles.
43 - Ele, porém, lhes disse: Também é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do reino de Deus; porque para isso fui enviado.
44 - E pregava nas sinagogas da Galiléia.