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Maria Mãe de Jesus

Texto explícito: Lucas 1.26-33
 
26  E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27 A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres.
29 E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. 30 Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
31 E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.
32 Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
33 E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.

Seu nome (v.26). Maria (no hebraico, "Miriã") significa "exaltada", e ajustou-lhe plenamente pela exaltação de Deus em sua vida, e deu-lhe o maior privilégio que uma mulher poderia obter: ser a mãe do Messias, o Redentor.
Seu estado civil. Estava "desposada" (v.27). Naqueles dias, havia em Israel o casamento compromisso, e o casamento conjugal; este, permite viverem juntos, como marido e mulher; e aquele, apenas estavam comprometidos para o casamento futuro (quase como o noivado nosso). Este era o estado de Maria, ou seja, "desposada com José, antes de se ajuntarem" (Mt 1.18).

Sua virgindade (v.26). Isto reflete o seu estado moral de completa pureza. Deus escolheu uma virgem, para cumprir suas promessas sobre a origem do Redentor. Isto seria um "sinal", conforme fora revelado, através de Isaías 7.14. A palavra hebraica usada neste texto é "Almah", que significa "mulher jovem e virgem, na idade de se casar". Era também o cumprimento de Gênesis 3.15, ou seja, a vinda do Redentor, através da "semente da mulher" (não do homem, sem nenhum pecado hereditário). Maria concebeu, através da operação do Espírito Santo em sua vida (Lc 1.35).

Seu agradecimento. "Salve agraciada"; "bendita és tu entre as mulheres":
a) "salve agraciada" (v.28). Ela encontrou graça diante de Deus (v.30), como Noé e outros acharam (Gn6.5). Não se trata aqui da doutrina da imaculada conceição, como alguns apregoam. Como todos os seres humanos, Maria nasceu em pecado (SI 51.5), pois todos pecaram (SI 14.2,3; Rm 3.23). Daí, ter ela reconhecido a necessidade de um Salvador (Lc 1.46,47), e também ter apresentado o menino Jesus no Templo (Lc 2.22 24).

b) "Bendita és tu entre as mulheres" (v.28). Foi a escolhida. Não .significa dizer que deve ser adorada, ou considerada mediadora entre Deus e os homens, conforme é ensinado por um grupo religioso. Não há na Bíblia referência a isto. Pelo contrário, vemos que os magos adoraram somente o menino Jesus(Mt 2.11). A própria Maria confessou que era uma pecadora e necessitava de um Salvador (Lc1.46,47). Ao referir-se a ela e a Jesus juntos, a Bíblia sempre menciona o nome dele em primeiro lugar (Mt 2.11,13,14,20,21). Ela não é a "mãe de Deus", como dizem, mas Isabel a chamou "a mãe do meu Senhor" (Lc1.43). Somente Jesus Cristo é o único Mediador (1 Tm 2.5,6; Hb 8.6;9.15; 1 Jo 2.1). 

Quando alguém dissea Jesus: "bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste", Ele respondeu: "Antes bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam" (Lc 11.27,28). Maria nunca requereu adoração, e o seu único mandamento foi: "Fazei tudo quanto ele (Jesus) vos disser" (Jo 2.5).
Sua submissão (Lc 1.38). Não obstante ter de enfrentar o opróbrio de seus conhecidos, que talvez não compreenderiam o fato de estar grávida, sem ter-se casado, ela se colocou inteiramente à disposição de Deus, para a realização do seu maravilhoso plano.

Fonte: Lições Bíblicas - 2° Trimestre de 1995.   Pág.55, 56 e 57. Comentarista: Valdir Nunes Bícego

 

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