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17 de setembro de 2025

Sobre o arianismo

Ário, presbítero em Alexandria por volta do ano 310, estabeleceu a sua doutrina cristológica partindo de um conceito filosófico de Deus. Segundo ensinava, não era possível a Deus conferir sua essência a qualquer outro, em virtude do fato de ser uno e indivisível. Não se podia con­ceber que o Logos ou o Filho pudesse ter chegado a existir a não ser por um ato de criação. Desse modo, na opinião de Ário, Cristo não podia ser Deus no sentido pleno do termo; devia, em vez disso, fazer parte da criação. 

Como resulta­do, Ário considerava Cristo como "ser intermediário", me­nos do que Deus e mais do que o homem. Também dizia ser Cristo criatura, tendo sido criado ou no tempo ou antes do tempo. Ário, portanto, negava a preexistência do Filho em toda a eternidade, e lhe conferia atributos divinos ape­nas em sentido honorífico, baseado na graça especial que Cristo recebera e na justiça que manifestou.

Em suma, o arianismo ensina que "o Filho não existiu sempre, pois quando todas as coisas emergiram do nada e todas as essências criadas chegaram a existir, foi então que também o Logos de Deus procedeu do nada. Houve um tempo em que ele não era, e não existiu até ser produzido, pois mesmo ele teve um princípio, quando foi criado. Pois Deus estava só, e naquele tempo não havia nem Logos nem Sabedoria. Quando Deus decidiu-se criar-nos, produziu, em primeiro lugar, alguém que denominou Logos e Sabe­doria e Filho, e nós fomos criados por meio dele". 

O arianismo encontrou em Atanásio o seu mais corajo­so oponente. Ao seu tempo escreveu Atanásio: "A verdade revela que o Logos não é uma das coisas criadas; ao invés disso, é seu Criador. Pois ele tomou sobre si o corpo criado de homem, para que ele, tal como Criador, pudesse reno­var este corpo e deificá-lo em si mesmo, de modo que o ho­mem, em virtude da força de sua identificação com Cristo, pudesse entrar no reino do céu. Mas o homem, que é parte da criação, jamais poderia tornar-se como Deus se o Filho não fosse verdadeiramente Deus... Igualmente, o homem não poderia ter sido libertado do pecado e da condenação se o Logos não tivesse tomado sobre si nossa carne natural, humana. Nem poderia o homem ter-se tornado como Deus se o Verbo, que se tornou carne, não tiyesse vindo do Pai -se não fosse seu próprio Verbo verdadeiro".

28 de outubro de 2016

Coração de mãe terreno fértil para o amor

O coração de mãe é um terreno onde desce constantemente a chuva do sentimento amoroso pelos filhos. Nele cabe cada filho indistintamente. Ele é terra que não nunca encharca pela chuva, nele vinga todas as sementes; e sobre suas veias corre o sangue quente de cada filho. O coração de mãe tende a ficar sentimental pela passagem de seu dia. Tudo que alguém fizer com ela penetrará direto no interior do seu coração. Nesse dia ele se sente sensível, e fácil de fazer ela derramar suas lagrimas. A mãe pela passagem de seu dia fica até sem jeito, o que devia ouvir ou requerer de sues filhos. Talvez se ela tiver a oportunidade de dizer algo para seus filhos; ela diria que, a única coisa que queria gostaria de ter deles seria o amor, com que ela os ama e estima. 
 
O coração de mãe não precisa de intelectualidade para entender o olhar de seus filhos, sentir sua dor; mostrar sua disposição para lhe servir, atender a eles no que puder. Ela sente tristeza quando vê seus filhos tristes ou sofrendo; e quem quiser perder sua amizade, mexa com suas crias. Seus filhos mesmo que esteja de cabelos brancos, ela os trata e os defende como se fossem suas crianças. Sensibilidade, afeto, amor e pesar são as sementes do terreno (coração de mãe), do coração de mãe. Onde cresce e produz com facilidade mesmo que não haja quem os cultive. Ele é nato para o amor.
 
Indiscutivelmente o coração de mãe possui sabedoria intuitiva, que será capaz de receber com habilidade, sentir, ver, ouvir, e cheirar a vida, e os movimentos dos filhos ao longe. O coração dela está sempre presente, e sente de longe o que se passa com seus filhos. As faculdades do coração de mãe vão além de nossa imaginação.  
 
O coração de mãe objetiva um único propósito: amar, e mar aos filhos e a família até a morte. Enquanto sobre o coração de mãe corre o sangue com seus movimentos rítmicos pelas aurículas dos seus ventrículos; também sua natureza emocional continua acessa como um fogaréu alimentando a chama de seu amor pelos filhos mesmo que estes estejam ausentes. O coração de mãe fica sobrecarregado de preocupação com a ausência de seus filhos. Ela deita durante as noites, mas seu coração não lhe deixa dormir sossegada pensando nos filhos. 
 
Seu coração desenvolve faculdades que deixa seus sentimentos aguçados, que lhe trarás sensações pela qual parece está ao lado de seus filhos, e sentir, ver, e perceber tudo o que se passa com eles.  
 
A palavra mãe é dócil, e é lembrada nos piores momentos da vida de um filho. Quando um filho adoece, se estiver distante de sua mamãe, ele se sente como se estivesse abandonado pelo resto do mundo. Mãe é uma palavra inconfundível. Dele exalam as melhores das essências do amor humano, e é o retrato da essência do amor divino. Amor de mãe não existe outro igual. Autor: Pbsena