O mercado de carnes, traduzido do grego, makellon indicado no livro de 1 Coríntios capítulo 10.25, era originalmente uma bancada ou mesa, onde o comerciante vendia suas mercadorias, especialmente de carnes e peixes. As vezes o açougue, era em qualquer lugar ou ao ar livre onde o açougueiro vendia carnes e outros produtos associados a outros tipos de alimentação voltada para o consumo doméstico.
Antigamente, muitas vezes, esses açougues, eram conhecidos também como matadouro, onde os animais eram abatidos para serem repassados para pequenos comerciantes espalhados nas periferias e nos centros urbanos.
Os mercados de carnes entre os judeus, sempre foram muitos monitorados pelos agentes sanitaristas do governo, que estavam constantemente em contato com as autoridades do templo, para evitar que peixes imundos ou carnes de animais que foram mortos sufocados, ofendidos por animais peçonhentos, ou abatidos sem sangria fossem comercializadas no mercado judeu. Além disso, os agentes eram recomendados fiscalizar a venda de carnes de animais que eram oferecidos aos ídolos. Vale ressaltar que, durante a vigência da lei de Moisés, tanto judeus e estrangeiros, eram proibidos pelo Talmude de negociar carnes no meio das ruas e praças das cidades judias, com o objetivo de evitar, que carnes de animais imundos fossem vendidos aos judeus.
Já no Novo Testamento, os cristãos primitivos não tinham mais que se preocupar com os dispositivos das leis sanitárias deixadas por Moisés, porque eles agora seguiam as orientações de Jesus e as normas apóstolos, visto que Jesus havia abolido essas leis em uma revelação para o apóstolo Pedro quando quis rejeitar os gentios que criam em seu nome pela fé (Atos 11:7).
E para não confundir a fé dos novos cristãos que se convertiam dentre os gentios, Paulo recomenda aos cristãos judeus e gentios da igreja primitiva, que quando fossem comprar carne nos açougues em Corinto, não perguntassem a origem da carne, nem de como o animal havia sido abatido, ou se ele era classificado como um animal limpo ou imundo, ou se esse animal havia sido sacrificado aos ídolos. Além do mais, ele pediu que, até na hora que eles fosses comer na casa de alguém, não perguntasse nada respeito daquele alimento, mesmo que esse alimento fosse a base de carne animal.
Os cristãos eram recomendados comer o que lhe eram oferecidos na mesa sem perguntar por causa da consciência. A recomendação era: não importa se o alimento era carne de porco, lagarto, saruê, carne de galinha a cabidela, sarrabulho, ou chouriço, que é feito de tripas de porco ou de outro animal cheia de sangue, ou pedaços de carne banhado no sangue e cozido, ou doce feito de sangue com outros tipos de temperos, etc. O importava, era seguir Jesus pela fé. Autor: Pbsena
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