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As palavras: Aceitar e Aceitável no contexto bíblico

Essas palavras traduzem uma variedade de palavras hebraicas e gregas. No AT, “aceitar” (de rasa) significa “receber com prazer e agrado” (Dt 33.11; SI 119.108) tornando-se parte da terminologia dos sacrifícios que indica a aceitação (rason) de uma oferta a Deus (Lv 22.20; 23.11; Is 60.7). 

Ao contrário da crença pagã, o ensino bíblico diz que o sacrifício e as orações somente são aceitáveis a Deus quando a pessoa do homem é, em primeiro lugar, aceitável a Ele (Os 8.13; Jr 6.20; Ml 1.9s.; observe a ordem em 2 Sm 24.23-25). Somente a retidão moral (Pv 21.3; Jó 42.7-9), e os sacrifícios de um coração arrependido e sincero (SI 19.14; 40.6-8; 51.1517) são reconhecidos como verdadeiramente aceitáveis a Deus. Aceitar a oferta de Abel (Gn 4.4s.) foi o testemunho do Senhor de que a pessoa de Abel já havia sido aceita. Através de suas ofertas feitas com fé, ele “alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus doas” (Hb 11.4), enquanto Caim foi advertido de que sua oferta seria aceita se ele fizesse o bem (Gn 4.7). 

Um “tempo aceitável” (SI 69.13; Is 49.8; 2 Co 6.2) ou um “ano aceitável” (Is 61.2) é um período de favor ou graça (rasou), daí a época aceitável ou o momento oportuno quando Deus ainda está ofertando a sua salvação.

A palavra grega básica para “aceito’, “aceitável” (dektos) significa “bem recebido” ou “apreciado” como em Lucas 4.24, No Novo Testamento o âmbito da aceitação divina nunca é cerimonial, mas sempre espiritual (Rm 12.1; Fp 4.18; 1 Tm 2.3. 1 Pe 2.5). 

Nosso Senhor não aceita a pessoa (não mostra qualquer parcialidade, literalmente, “não recebe a face”) de qualquer um (Lc 20.21; G1 2.6); antes, aquele que teme a Deus e pratica a justiça é aceitável a Ele (At 10.35), desde que demonstre um arrependimento genuíno através das obras apropriadas (At 26,20). Entretanto, ninguém pode alcançar uma perfeita aceitação através de suas próprias obras, pois todos nós fomos destituídos da glória de Deus (Rm 3.9-23). 

Somente Jesus Cristo pode ser inteiramente aceito pelo Pai ('‘Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”, Mateus 3.17). “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado” (Ef 1.5,6).

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