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A Bíblia de Johann Gutenberg

A Bíblia de Gutenberg é o primeiro grande livro impresso na Europa Ocidental a partir de tipos móveis de metal. Ela é um monumento que marca uma virada na arte da produção de livros e na transição da Idade Média para o mundo moderno. A Bíblia foi concluída em Mainz, Alemanha, provavelmente no final de 1455. Johann Gutenberg, que viveu por volta de 1397-1468, é geralmente creditado como o inventor do processo de produção de um tipo de metal uniforme e intercambiável e de desenvolver os materiais e os métodos para tornar a impressão possível. Esta Bíblia, com o seu tipo gótico nobre ricamente impresso na página, é reconhecido como uma obra-prima da impressão e do artesanato refinados. O texto é a tradução latina conhecida como Vulgata, feita por São Jerônimo no século IV. A Bíblia foi toda impressa em colunas duplas, em sua maior parte com 42 linhas por página. 

As letras maiúsculas e os títulos são ornamentados à mão e coloridos. Os três volumes, que datam do século XVI, estão encadernados em pele branca de porco. A cópia da Biblioteca do Congresso foi totalmente impressa em velino, um fino pergaminho feito de pele de animal e é uma das somente três cópias perfeitas em pergaminho conhecidas. As outras encontram-se na Biblioteca Nacional da França e na Biblioteca Britânica. Por quase cinco séculos a Bíblia esteve em posse da Ordem Beneditina e foi mantida na Abadia de São Brás, na Floresta Negra na Alemanha e, após 1809, na Abadia de São Paulo, na Caríntia, Áustria. O ex libris da Abadia de São Brás aparece em cada volume. Juntamente com outros livros do século XV, a Bíblia foi adquirida da coleção do Dr. Otto H.F. Vollbehr pela Biblioteca do Congresso, por um ato adicional do Congresso em 1930.



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