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A multiplicação dos pães - João 6


A multiplicação dos pães
1 - DEPOIS disto partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades.
2 - E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos.
3 - E Jesus subiu ao monte, e assentou-se ali com os seus discípulos.
4 - E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima.
5 - Então Jesus, levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem?
6 - Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer.
7 - Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.
8 - E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-Lhe:
9 - Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?
10 - E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11 - E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto eles queriam.
12 - E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
13 - Recolheram-nos, pois, e encheram doze alcofas de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
14 - Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.

Jesus anda sobre as águas
15 - Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
16 - E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
17 - E, entrando no barco, atravessaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado ao pé deles.
18 - E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava.
19 - E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram.
20 - Mas ele lhes disse: Sou eu, não temais.
21 - Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam.

Jesus, o pão da vida
22 - No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho, a não ser aquele no qual os discípulos haviam entrado, e que Jesus não entrara com os seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sozinhos
23 - (Contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças).
24 - Vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos, e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus.
25 - E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?
26 - Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
27 - Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.
28 - Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
29 - Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
30 - Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
31 - Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.
32 - Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
33 - Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34 - Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
35 - E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
36 - Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes.
37 - Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
38 - Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
39 - E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia.
40 - Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

Jesus fala aos judeus
41 - Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
42 - E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu?
43 - Respondeu, pois, Jesus, e disse-lhes: Não murmureis entre vós.
44 - Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
45 - Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
46 - Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai.
47 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
48 - Eu sou o pão da vida.
49 - Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.
50 - Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
51 - Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
52 - Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer?
53 - Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
54 - Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55 - Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
56 - Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57 - Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
58 - Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.
59 - Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum.

Deserção de muitos discípulos
60 - Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
61 - Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?
62 - Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?
63 - O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida.
64 - Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar.
65 - E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido.
66 - Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.
67 - Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
68 - Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.
69 - E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.
70 - Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo.
71 - E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.

Missão dos apóstolos - Lucas 9


Missão dos apóstolos 
1 - E, CONVOCANDO os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades.
2 - E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos.
3 - E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas.
4 - E em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis.
5 - E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles.
6 - E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e fazendo curas por toda a parte.
7 - E o tetrarca Herodes ouviu todas as coisas que por ele foram feitas, e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dentre os mortos; e outros que Elias tinha aparecido;
8 - E outros que um profeta dos antigos havia ressuscitado.
9 - E disse Herodes: A João mandei eu degolar; quem é, pois, este de quem ouço dizer tais coisas? E procurava vê-lo.

A multiplicação dos pães
10 - E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida.
11 - E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura.
12 - E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem o que comer; porque aqui estamos em lugar deserto.
13 - Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo.
14 - Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos de cinqüenta em cinqüenta.
15 - E assim o fizeram, fazendo-os assentar a todos.
16 - E, tomando os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos para os porem diante da multidão.
17 - E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze alcofas de pedaços.

Confissão de Pedro. Jesus prediz sua morte
18 - E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?
19 - E, respondendo eles, disseram: João o Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas ressuscitou.
20 - E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.
21 - E, admoestando-os, mandou que a ninguém referissem isso,
22 - Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia.

Como seguir a Jesus
23 - E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.
24 - Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.
25 - Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?
26 - Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.
27 - E em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte até que vejam o reino de Deus.

A transfiguração de Jesus
28 - E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.
29 - E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente.
30 - E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias,
31 - Os quais apareceram com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém.
32 - E Pedro e os que estavam com ele estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam com ele.
33 - E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia.
34 - E, dizendo ele isto, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram.
35 - E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi.
36 - E, tendo soado aquela voz, Jesus foi achado só; e eles calaram-se, e por aqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
37 - E aconteceu, no dia seguinte, que, descendo eles do monte, lhes saiu ao encontro uma grande multidão;
38 - E eis que um homem da multidão clamou, dizendo: Mestre, peço-te que olhes para meu filho, porque é o único que eu tenho.
39 - Eis que um espírito o toma e de repente clama, e o despedaça até espumar; e só o larga depois de o ter quebrantado.
40 - E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
41 - E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me aqui o teu filho.
42 - E, quando vinha chegando, o demônio o derrubou e convulsionou; porém, Jesus repreendeu o espírito imundo, e curou o menino, e o entregou a seu pai.
43 - E todos pasmavam da majestade de Deus. E, maravilhando-se todos de todas as coisas que Jesus fazia, disse aos seus discípulos:
44 - Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos, porque o Filho do homem será entregue nas mãos dos homens.
45 - Mas eles não entendiam esta palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca desta palavra.

Quem é o maior?
46 - E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
47 - Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si,
48 - E disse-lhes: Qualquer que receber este menino em meu nome, recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo será grande.
49 - E, respondendo João, disse: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava os demônios, e lho proibimos, porque não te segue conosco.
50 - E Jesus lhe disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós.

Os samaritanos não recebem a Jesus
51 - E aconteceu que, completando-se os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém.
52 - E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada,
53 - Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém.
54 - E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto, disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?
55 - Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.
56 - Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia.

O preço do discipulado
57 - E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores.
58 - E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
59 - E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai.
60 - Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.
61 - Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa.
62 - E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.

Jesus em Nazaré. Incredulidade dos habitantes - Marcos 6



Jesus em Nazaré. Incredulidade dos habitantes - Marcos 6
1 - E, PARTINDO dali, chegou à sua pátria, e os seus discípulos o seguiram.
2 - E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
3 - Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
4 - E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa.
5 - E não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 - E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando.


Missão dos doze apóstolos
7 - Chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos;
8 - E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto;
9 - Mas que calçassem alparcas, e que não vestissem duas túnicas.
10 - E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali.
11 - E tantos quantos vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no dia de juízo para Sodoma e Gomorra, do que para os daquela cidade.
12 - E, saindo eles, pregavam que se arrependessem.
13 - E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.


Morte de João o Batista
14 - E ouviu isto o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara notório), e disse: João, o que batizava, ressuscitou dentre os mortos, e por isso estas maravilhas operam nele.
15 - Outros diziam: É Elias. E diziam outros: É um profeta, ou como um dos profetas.
16 - Herodes, porém, ouvindo isto, disse: Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dentre os mortos.
17 - Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João, e encerrá-lo maniatado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela.
18 - Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.
19 - E Herodias o espiava, e queria matá-lo, mas não podia.
20 - Porque Herodes temia a João, sabendo que era homem justo e santo; e guardava-o com segurança, e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa mente o ouvia.
21 - E, chegando uma ocasião favorável em que Herodes, no dia dos seus anos, dava uma ceia aos grandes, e tribunos, e príncipes da Galiléia,
22 - Entrou a filha da mesma Herodias, e dançou, e agradou a Herodes e aos que estavam com ele à mesa. Disse então o rei à menina: Pede-me o que quiseres, e eu to darei.
23 - E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino.
24 - E, saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? E ela disse: A cabeça de João o Batista.
25 - E, entrando logo, apressadamente, pediu ao rei, dizendo: Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João o Batista.
26 - E o rei entristeceu-se muito; todavia, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar.
27 - E, enviando logo o rei o executor, mandou que lhe trouxessem ali a cabeça de João. E ele foi, e degolou-o na prisão;
28 - E trouxe a cabeça num prato, e deu-a à menina, e a menina a deu a sua mãe.
29 - E os seus discípulos, tendo ouvido isto, foram, tomaram o seu corpo, e o puseram num sepulcro.


A primeira multiplicação dos pães
30 - E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado.
31 - E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer.
32 - E foram sós num barco para um lugar deserto.
33 - E a multidão viu-os partir, e muitos o conheceram; e correram para lá, a pé, de todas as cidades, e ali chegaram primeiro do que eles, e aproximavam-se dele.
34 - E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35 - E, como o dia fosse já muito adiantado, os seus discípulos se aproximaram dele, e lhe disseram: O lugar é deserto, e o dia está já muito adiantado.
36 - Despede-os, para que vão aos lugares e aldeias circunvizinhas, e comprem pão para si; porque não têm que comer.
37 - Ele, porém, respondendo, lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram-lhe: Iremos nós, e compraremos duzentos dinheiros de pão para lhes darmos de comer?
38 - E ele disse-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. E, sabendo-o eles, disseram: Cinco pães e dois peixes.
39 - E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em ranchos, sobre a erva verde.
40 - E assentaram-se repartidos de cem em cem, e de cinqüenta em cinqüenta.
41 - E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos.
42 - E todos comeram, e ficaram fartos;
43 - E levantaram doze alcofas cheias de pedaços de pão e de peixe.
44 - E os que comeram os pães eram quase cinco mil homens.


Jesus anda sobre as águas
45 - E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão.
46 - E, tendo-os despedido, foi ao monte a orar.
47 - E, sobrevindo a tarde, estava o barco no meio do mar e ele, sozinho, em terra.
48 - E vendo que se fatigavam a remar, porque o vento lhes era contrário, perto da quarta vigília da noite aproximou-se deles, andando sobre o mar, e queria passar-lhes adiante.
49 - Mas, quando eles o viram andar sobre o mar, cuidaram que era um fantasma, e deram grandes gritos.
50 - Porque todos o viam, e perturbaram-se; mas logo falou com eles, e disse-lhes: Tende bom ânimo; sou eu, não temais.
51 - E subiu para o barco, para estar com eles, e o vento se aquietou; e entre si ficaram muito assombrados e maravilhados;
52 - Pois não tinham compreendido o milagre dos pães; antes o seu coração estava endurecido.


Jesus em Genesaré
53 - E, quando já estavam no outro lado, dirigiram-se à terra de Genesaré, e ali atracaram.
54 - E, saindo eles do barco, logo o conheceram;
55 - E, correndo toda a terra em redor, começaram a trazer em leitos, aonde quer que sabiam que ele estava, os que se achavam enfermos.
56 - E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças, e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua roupa; e todos os que lhe tocavam saravam.

Morte de João o Batista - Mateus 14


Morte de João o Batista
1 - NAQUELE tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus,
2 - E disse aos seus criados: Este é João o Batista; ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele.
3 - Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe;
4 - Porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la.
5 - E, querendo matá-lo, temia o povo; porque o tinham como profeta.
6 - Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes.
7 - Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse;
8 - E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista.
9 - E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.
10 - E mandou degolar João no cárcere.
11 - E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe.
12 - E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram; e foram anunciá-lo a Jesus.

A primeira multiplicação dos pães
13 - E Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.
14 - E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
15 - E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si.
16 - Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer.
17 - Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18 - E ele disse: Trazei-mos aqui.
19 - E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão.
20 - E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.
21 - E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.

Jesus anda sobre as águas
22 - E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão.
23 - E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
24 - E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário;
25 - Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
26 - E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.
27 - Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.
28 - E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
29 - E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
30 - Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
31 - E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
32 - E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.
33 - Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
34 - E, tendo passado para o outro lado, chegaram à terra de Genesaré.
35 - E, quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas aquelas terras em redor e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos.
36 - E rogavam-lhe que ao menos eles pudessem tocar a orla da sua roupa; e todos os que a tocavam ficavam sãos.

A morte de João o Batista e a multiplicação dos pães - Mateus 14

A morte de João o Batista
1 - NAQUELE tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus,
2 - E disse aos seus criados: Este é João o Batista; ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele.
3 - Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe;
4 - Porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la.
5 - E, querendo matá-lo, temia o povo; porque o tinham como profeta.
6 - Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a Herodes.
7 - Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse;
8 - E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista.
9 - E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.
10 - E mandou degolar João no cárcere.
11 - E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe.
12 - E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram; e foram anunciá-lo a Jesus.

A Primeira Multiplicação Dos Pães
13 - E Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.
14 - E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
15 - E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si.
16 - Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer.
17 - Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18 - E ele disse: Trazei-mos aqui.
19 - E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão.
20 - E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias.
21 - E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.

Jesus Anda Sobre As Águas
22 - E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão.
23 - E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
24 - E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário;
25 - Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
26 - E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.
27 - Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.
28 - E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
29 - E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
30Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
31 - E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
32 - E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.
33 - Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
34 - E, tendo passado para o outro lado, chegaram à terra de Genesaré.
35 - E, quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas aquelas terras em redor e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos.
36 - E rogavam-lhe que ao menos eles pudessem tocar a orla da sua roupa; e todos os que a tocavam ficavam sãos.

Os fariseus e a tradição - Mateus 15

Os fariseus e a tradição
1 - ENTÃO chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:
2 - Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos quando comem pão.
3 - Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?
4 - Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente morrerá.
5 - Mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe,
6 - E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.
7 - Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:
8 - Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
9 - Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
10 - E, chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi, e entendei:
11 - O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.
12 - Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram?
13 - Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada.
14 - Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.
15 - E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola.
16 - Jesus, porém, disse: Até vós mesmos estais ainda sem entender?
17 - Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é lançado fora?
18 - Mas, o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem.
19 - Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.
20São estas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem.

A mulher cananeia
21 - E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom.
22 - E eis que uma mulher Cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
23 - Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
24 - E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
25 - Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
26 - Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
27 - E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
28 - Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.
29 - Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia, e, subindo a um monte, assentou-se lá.
30 - E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou,
31 - D - e tal sorte, que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.

A segunda multiplicação dos pães
32 - E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
33 - E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão?
34 - E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos.
35 - Então mandou à multidão que se assentasse no chão,
36 - E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.
37 - E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços.
38 - Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.
39 - E, tendo despedido a multidão, entrou no barco, e dirigiu-se ao território de Magadã.