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Os Anjos como Agentes de Deus - II

Deus, pelo seu extraordinário poder, tem à sua disposição não só os maiores, mas também os melhores meios para fazer com que as coisas aconteçam, entre as quais se destacam os seus anjos, comparados pelo salmista a "ventos" e "labaredas de fogo" (Sl 104.4). E Deus os tem usado em diferentes ocasiões da história do seu povo, tanto na antiguidade, como hoje, com finalidades as mais diversas.
1. Ministradores a Favor dos Santos
Entre as múltiplas funções exercidas pelos anjos, destaca-se de maneira especial e particular, aquela que diz respeito à orientação e ministração do bem ao povo de Deus (Hb 1.14; 1 Rs 19.5-7).Nem sempre podemos ter consciência da presença dos anjos, ainda que eles estejam ao nosso redor. Nem sempre podemos predizer como eles aparecerão. Diz-se, todavia, que os anjos são nossos vizinhos bem chegados. Com freqüência podem ser nossos companheiros em circunstâncias as mais diversas, sem contudo nos apercebermos de sua presença. Pouco é o que sabemos acerca da sua constante assistência. A Bíblia nos garante, entretanto, que um dia as escamas serão retiradas dos nossos olhos, para que possamos ver e reconhecer em toda a plenitude as coisas que desconhecemos, inclusive a atenção que os anjos nos dedicam (1 Co 13.12). Muitas experiências do povo de Deus, tanto nos dias do Antigo Testamento como do Novo, bem como nos dias pós-apostólicos indicam que os anjos os têm auxiliado. Há pessoas que poderão não ter sabido que estavam sendo ajudadas, porém a visita era real. Existem nos nossos dias muitos clássicos da literatura evangélica que tratam da forma como muitos crentes nos tempos modernos, nas circunstâncias as mais diversas, foram confortadas por anjos de Deus. Portanto, podemos contar com o auxílio dos anjos, hoje.
2. Guardas do Povo de Deus
Outro aspecto de grande relevância e digno de consideração, quanto ao ministério dos anjos, é aquele que diz respeito à função que exercem como guardas do povo de Deus (Sl 34.7; 91.11,12). Além da assistência geral que os anjos dão aos crentes a Escritura sugere que cada pessoa, ao nascer, tem da parte de Deus um anjo por companhia. Esta verdade destaca-se nas Escrituras, principalmente no caso da miraculosa libertação do apóstolo Pedra da prisão de Jerusalém. Fora da prisão, Pedro decide ir à casa de Maria mãe de João Marcos, onde parte da igreja em Jerusalém se achava reunida. "Quando ele bateu ao postigo do portão, veto uma criada, chamada Rode, ver quem era; reconhecendo a voz de Pedro, tão alegre ficou, que nem o fez entrar, mas voltou correndo para anunciar quê Pedro estava junto do portão. Eles lhes disseram: Estás louca. Ela, porem, persistia em afirmar que assim era. Então disseram: é o seu anjo" (At 12.13,15; Mt 18.10). A proteção dos anjos de Deus em favor do seu povo, hoje mesmo, e uma grande realidade. Queira Deus abrir-nos os olhos para vê-los em incessante labor em nosso favor!
3. Aplicadores dos Juízos de Deus
Deus, por seu ilimitado poder, detém consigo elementos não só de edificação, mas também de destruição. Nos domínios da natureza, em particular, Ele tem usado o vento, água, e o fogo, como elementos de manifestação da sua ira. Porém, no campo espiritual, Ele usa seus anjos, principalmente quando a ação visa à defesa do seu povo e o abatimento dos poderosos da terra.Os anjos são responsabilizados pela morte dos primogênitos do Egito (Ex 12.29), pela destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19.12-15), pela destruição do exército assírio nos dias de Ezequias (2 Rs 19.35), pela ameaça de iminente destruição da cidade de Jerusalém nos dias de Davi (1 Cr 21.15,16),pela punição de Herodes agripa (At 12.21-23), por contender com o Diabo por causa do corpo de Moisés (Jd v.9). Na Bíblia, parece que nenhum outro texto fala de forma tão conclusiva da ação heróica dos santos anjos na execução das guerras e dos juízos de Deus, como o Salmo 104.4, que diz: "Fazes a teus anjos ventos e a teus ministros, labaredas de fogo".
4. Comunicadores das Boas-Novas
As Escrituras estão cheias de grandes eventos no cumprimento dos quais os anjos de Deus desempenharam papel decisivo, como comunicadores de boas-novas e da misericórdia divinas. Particularmente no Antigo Testamento eles anunciaram o nascimento de Isaque (Gn 18.10) e de Sansão (Jz 13.2,3). Já no Novo Testamento, eles anunciaram o nascimento de João Batista (Lc 1.11,13); o nascimento, ressurreição e volta de Jesus Cristo (Lc 1.30,31; 2.10,11; 24.5,6; At 1.11). Como vemos, Deus usou os seus anjos para anunciar o nascimento do maior personagem do Novo Testamento, bem como do seu precursor, a ressurreição e a volta triunfal de Cristo. Certamente que Deus pode usar ainda hoje os seus anjos como comunicadores da sua vontade, e nada poderá impedi-Lo de fazer, desde que isto contribua para a sua glória. Porém, ao crente de hoje é conferi da a maior responsabilidade do que aos anjos, no que concerne à comunicação das boas-novas do reino de Deus (Mt 28.19,20; At 1.8).
5. Os Anjos na Consumação dos Séculos
Os anjos que estiveram à disposição de Deus desde o princípio da criação, assumem posição de realce nos escritos proféticos que tratam de eventos do porvir, relacionados com a Igreja e com o povo de Israel. Grandes e terríveis juízos de Deus serão derramados sobre os habitantes da terra, nos dias posteriores ao arrebatamento da Igreja de Jesus Cristo. Nesse tempo, os anjos terão papel decisivo como agentes de libertação dos escolhidos e de condenação daqueles que rejeitaram os favores oferecidos por Cristo através do Evangelho. Desde os Evangelhos até o Apocalipse estão registradas as mais diferentes ações dos anjos, a terem lugar na terra durante os dias que envolverão o arrebatamento da Igreja, a Grande Tribulação e os dias imediatamente após o fim do governo milenial de Cristo na Terra. Os anjos terão ação decisiva na ressurreição dos mortos em Cristo, no ajuntamento dos escolhidos, na manifestação de Cristo, na ceifa final, na extinção total da iniquidade (1 Ts 4.16; Mt 24.31; 26.27; 13.39; 25.31-33; 13.40-42) etc.A ação dos anjos no futuro há de verificar-se ainda nos seguintes eventos: na assinalação do Israel fiel, no tocar das sete trombetas de Deus como prenúncio de iminentes juízos, sob o comando de Miguel em guerra contra Satanás e seus anjos, na pregação do Evangelho eterno durante a Grande Tribulação, no anúncio do destino eterno daqueles que hão de adorar a besta e dela receberem o sinal, no derramamento dos sete últimos flagelos da cólera de Deus, e na prisão de Satanás antes da inauguração do reino milenial de Cristo (Ap 7.1-8; 8.11; 12.7-9; 14.6,7,9-11; 15,16; 20.1-3). Ler mais...

A parábola do semeador e do joio - Mateus13

A parábola do semeador
1 - TENDO Jesus saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar;
2 - E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.
3 - E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
4 - E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
5 - E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
6 - Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
7 - E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
8 - E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
9 - Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
10 - E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
11 - Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
12 - Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
13 - Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.
14 - E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis.
15 - Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure.
16 - Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
17 - Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.
18 - Escutai vós, pois, a parábola do semeador.
19 - Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho.
20 - O que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra, e logo a recebe com alegria;
21 - Mas não tem raiz em si mesmo, antes é de pouca duração; e, chegada a angústia e a perseguição, por causa da palavra, logo se ofende;
22 - E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;
23 - Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

A parábola do joio
24 - Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo;
25 - Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 - E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.
27 - E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?
28 - E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?
29 - Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.
30 - Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
31 - Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
32 - O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.
33 - Outra parábola lhes disse: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.
34 - Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas;
35 - Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo.
36 - Então, tendo despedido a multidão, foi Jesus para casa. E chegaram ao pé dele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
37 - E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do homem;
38 - O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno;
39 - O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.
40 - Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.
41 - Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniqüidade.
42 - E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.
43 - Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Parábolas do tesouro escondido, da pérola e da rede
44 - Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.
45 - Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas;
46 - E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.
47 - Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes.
48 - E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.
49 - Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos,
50 - E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.
51 - E disse-lhes Jesus: Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor.
52 - E ele disse-lhes: Por isso, todo o escriba instruído acerca do reino dos céus é semelhante a um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.
53 - E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali.
54 - E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?
55 - Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?
56 - E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?
57 - E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.
58 -E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.