Na semana passada, o Hamas e a Autoridade Palestina liderada pela
Organização para a Libertação da Palestina assinaram um acordo de reconciliação
"final", formando um governo unido pela primeira vez em uma década.
Após a assinatura deste acordo, Israel anunciou que não negociaria
com o governo de unidade Hamas-PLO.
Já na
quarta-feira, próxima passada, dia 11 de outubro 2017, um enviado
especial do presidente Trump para o Oriente Médio, Jason Greenblatt, exigiu
que, à luz da nova posição do Hamas na PA, o grupo terrorista deve se desarmar,
e reconhecer Israel como nação soberana, e aderir a todos os outros acordos e
compromissos assumidos pela AP ao longo do passado quarto de século.
"Todas as partes concordam que é essencial que a Autoridade
Palestina possa assumir responsabilidades civis e de segurança completas,
genuínas e sem obstáculos em Gaza e que trabalhamos juntos para melhorar a
situação humanitária dos palestinos que vivem lá", disse Greenblatt.
O Grupo Terrorista do Hamas, deu a seguinte resposta,
"Ninguém pode desarmar o Hamas", e não reconhecemos Israel como nação,
mas queremos acabar com Israel e não o reconhecê-lo. Disse um líder do Hamas.
"Os Estados Unidos
reiteram a importância da adesão aos princípios do Quarteto: qualquer
governo palestino deve comprometer inequivocamente e explicitamente a
não-violência, reconhecer o Estado de Israel, aceitar acordos e obrigações anteriores
entre as partes - inclusive desarmar terroristas - e se comprometer a
negociações pacíficas.
"Se o Hamas desempenha
qualquer papel em um governo palestino, ele deve aceitar esses requisitos
básicos".
O Hamas criticou nesta
quinta-feira a declaração de Greenblatt, acusando os Estados Unidos de
"interferir flagrantemente em assuntos que pertencem apenas ao povo
palestino. Temos o direito de escolher um governo que seja adequado para os
palestinos".
Um porta-voz do grupo
terrorista acrescentou que "a declaração de Jason Greenblatt contradiz as
declarações anteriores que apoiaram a reconciliação interna dos palestinos e
foi pressionada pelo primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu e pelo
governo extremista".
Em uma manifestação na Faixa de
Gaza na quinta-feira, o líder militar do alto escalão do Hamas, Yahya Sinwar,
denunciou não apenas Greenblatt e a demanda do governo Trump, mas declarou que
o Hamas ainda tem toda a intenção de aniquilar o Estado de Israel.
A discussão agora é sobre quando vamos acabar com Israel",
disse Sinwar, um dos líderes terroristas do Hamas.
Por Pbsena, com ajuda de Notícias Internacional de Israel.
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