Data: 30 de Setembro de 2007
TEXTO ÁUREO
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais
vós também” (Jo 13.15).
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o modelo ideal de caráter e santidade para todos os
crentes.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 11.29
Cristo, exemplo de humildade
Terça - Sl 26.6
A pureza é exigida ao adorador
Quarta - Sl 11.7
A bênção de Deus está sobre os que praticam a justiça
Quinta - Jr 29.7
A paz deve ser cultivada entre os filhos de Deus
Sexta - Jo 7.38
Cristo é a fonte da vida espiritual
Sábado
- Jo 13.15
Cristo, nosso exemplo por excelência
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 5.3-12; Gálatas 5.22,23.
Mateus 5
3 - Bem-aventurados os pobres de espírito,
porque deles é o Reino dos céus;
4 - bem-aventurados os que choram, porque eles
serão consolados;
5 - bem-aventurados os mansos, porque eles
herdarão a terra;
6 - bem-aventurados os que têm fome e sede de
justiça, porque eles serão fartos;
7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque
eles alcançarão misericórdia;
8 - bem-aventurados os limpos de coração,
porque eles verão a Deus;
9 - bem-aventurados os pacificadores, porque
eles serão chamados filhos de Deus;
10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição
por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11 - bem-aventurados sois vós quando vos
injuriarem, e perseguirem, e, mentindo disserem todo o mal contra
vós, por minha causa.
12 - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o
vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que
foram antes de vós.
Gálatas 5
22 - Mas o fruto do Espírito é: caridade,
gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança.
23 - Contra essas coisas não há lei.
INTERAÇÃO
Professor, a palavra-chave desta lição é “humildade”. E o
oposto de orgulho e arrogância; é ter uma atitude de submissão e
respeito aos outros. Na lição anterior, discorremos sobre a
importância de o professor, como líder, ser um exemplo para os seus
alunos. Contudo, todos nós, como cristãos, devemos ser um
referencial para os ímpios. Enquanto luz no mundo, devemos
resplandecer nas trevas. Como filhos de Deus, precisamos ser
semelhantes ao Pai. Como varas, é natural que produzamos frutos da
mesma espécie da Videira Verdadeira.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
-
Reconhecer as características essenciais do caráter de Cristo.
-
Identificar o fruto do Espírito na vida de Cristo.
-
Aplicar as virtudes de Cristo à sua própria vida.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Solicite que os alunos formem duplas e peça-lhes para buscar nos
quatro evangelhos exemplos de situações em que Jesus demonstrou
cada uma das virtudes do fruto do Espírito. Depois, faça uma tabela
no quadro-de-giz, escrevendo à esquerda o fruto. À direita, deixe
espaço livre para escrever os exemplos. Dê oportunidade para cada
dupla mencionar suas respostas e anote-as no quadro.
COMENTÁRIO
introdução
A Bíblia afirma que o Senhor Jesus Cristo despiu-se de sua glória e
revestiu-se de toda natureza humana (Jo 1.14; Fp 2.5-8; Hb 4.15), mas
sem pecado. Como homem, o Mestre foi irrepreensível (Jo 8.46; 18.38;
Hb 4.15). Era submisso, manso, humilde, amoroso, entre tantas outras
qualidades (Mt 11.29; Jo 15.9; Fp 2.8). Seu caráter é o padrão que
todos os crentes devem seguir.
I. ASPECTOS DO CARÁTER CRISTÃO
O Sermão do Monte nos apresenta os principais aspectos do caráter
cristão. Nele, aprendemos não somente a ética e a moral do Reino
dos céus, mas a essência do caráter de Cristo.
1. Humildade (Mt 5.3). Jesus foi modesto em toda a
sua maneira de viver (Mt 11.29). Ele demonstrou sua humildade ao
despojar-se de sua glória (Fp 2.6,7); na irrestrita obediência à
vontade do Pai (Jo 5.30; 6.39; Fp 2.8); quando lavou os pés dos
discípulos (Jo 13.3-5); e ao relacionar-se com todas as pessoas,
independentemente de sua raça ou posição social (Mt 9.11; 11.19;
Jo 3.1-5; 4.1-30). A humildade é um aspecto do caráter
imprescindível a todos os crentes (Ef 4.1,2; Cl 3.12), pois os
humildes sempre alcançam o favor do Senhor (Tg 4.6).
2. Mansidão (Mt 5.5). É uma virtude que se opõe à
rudez. Nosso Senhor Jesus Cristo sempre foi manso e benigno de
coração (2 Co 10.1; Mt 11.29).
3. Fome e sede de justiça (Mt 5.6). O Senhor Jesus
ordenou aos seus discípulos que priorizassem, acima de todas as
coisas, o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Em um mundo
perverso (At 2.40), onde as pessoas estão mais preocupadas em
acumular riquezas (2 Tm 3.2) do que socorrer ao aflito e necessitado,
o verdadeiro crente deve refletir o caráter de Cristo através de
uma vida de santidade e retidão (Mt 6. 25,31,34).
4. Misericórdia (Mt 5.7). É a compaixão pela
necessidade alheia. Jesus foi misericordioso com os homens em suas
fraquezas e privações (Mc 5.19; Hb 2.17; Tg 5.11; 2 Co 1.3 ver Mt
15.22; 17.15). Lembremos, pois, que a misericórdia é um mandamento
divino, e que a Bíblia condena a indiferença para com os pobres (Lc
6.36; Mt 12.7). Sejamos misericordiosos assim como Jesus nos ensinou
na Parábola do Samaritano (Lc 10.37).
5. Coração puro (Mt 5.8). Nas Escrituras, o
coração representa a personalidade, o centro das emoções humanas
(Sl 15.2; 16.9; 51.10; Mc 7.21-23). Por isso, a Bíblia afirma que o
Senhor perscruta os corações e conhece o interior de cada pessoa
(Sl 139.23; Pv 21.2; Ap 2.23). Quando Cristo repreendeu os fariseus,
mostrou-lhes como a pureza interior era necessária. Ele os acusou de
serem semelhantes aos “sepulcros caiados” (Mt 23.27). O Senhor,
que conhece os nossos pensamentos (Fp 4.8) e as motivações de
nossas ações cotidianas (1 Co 4.5), manifestará em seu santo e
justo julgamento cada uma de nossas ações (Rm 2.1-7; 1 Co 3.12-15).
6. Pacificador (Mt 5.9). Fomos conclamados a seguir
a paz e, na medida do possível, ter paz com todos os homens (Rm
12.18; 1 Co 7.15; Hb 12.14; 1 Pe 3.11).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O Sermão do Monte contém o código ético do Reino de Deus.
II. O FRUTO E A MINISTRAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Somente através do fruto do Espírito é que o homem pode ser
transformado, segundo a imagem de Cristo (2 Co 3.18; Cl 3.10; Cl
5.22). Esse fruto é oposto às obras da carne (Gl 5.19-21). As obras
da carne são produtos da concupiscência humana. Porém, o fruto
desenvolve-se naturalmente na vida do crente que permanece em Cristo
(Jo 15.1-5).
1. Amor. O amor é a suprema virtude do fruto do
Espírito. Ele expressa a bendita natureza de Deus (1 Jo 4.8; Jo
3.16). Assim, os cristãos devem amar incondicionalmente o seu
próximo (Lc 6.32; Rm 12.10; 1 Jo 4.11).
2. Gozo. É uma alegria que sobrepuja a compreensão
humana, pois independe das circunstâncias (Tg 1.2; 1 Ts 1.6; Sl
126.5). Ele procede do coração de Deus para o coração do crente
(Ne 8.10; Sl 51.12; Jo 15.11).
3. Paz. Consiste num estado de graça que
proporciona comunhão com Deus, auto-aceitação e harmonia nas
relações pessoais. Ela advém do perdão dos pecados pelo sangue de
Jesus e da conseqüente transformação, segundo a imagem de Cristo
(Cl 1.20; Rm 5.1; 15.33).
4. Longanimidade. É um atributo do caráter de
Deus. Através dela, o Senhor tem sido paciente com o homem,
principalmente com os que praticam a iniqüidade. Assim sendo, deve o
cristão, em suas relações interpessoais, ser longânimo (Cl 1.11;
3.12,13).
5. Benignidade e Bondade. A benignidade está
vinculada à misericórdia. Desta forma, é impossível alguém ser
benigno e não ser misericordioso. A benignidade também está
intimamente ligada à sinceridade e ao respeito. A bondade, por sua
vez, é a benignidade posta em prática. Jesus demonstrou essa
característica quando tratou a mulher adúltera com respeito e
dignidade (Jo 8.1-11).
6. Fidelidade. Este fruto fala da lealdade e
confiabilidade do crente. Assim como Deus é fiel, espera-se que seus
filhos também o sejam em seus relacionamentos (1 Co 4.2).
7. Mansidão. Essa virtude, como já estudamos,
capacita o homem a se relacionar com dignidade, respeito e
cordialidade com as pessoas, mesmo quando é tratado com rudeza.
8. Temperança. Significa ter domínio de si
próprio. Os desejos, as paixões, os apetites e o temperamento devem
ser controlados de forma consciente (Cl 3.5).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido em nós.
CONCLUSÃO
As palavras, os atos, enfim, a pessoa de Jesus é o modelo ideal de
conduta para a identidade do crente. O discípulo de Cristo deve
revestir-se das qualidades santas e justas de seu Mestre (Ef 4.24),
com a intenção de cumprir o propósito de Deus.
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